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museu de arte em Caldas da Rainha, Portugal Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O Museu de José Malhoa é um museu de arte em Caldas da Rainha que mostra o maior núcleo reunido de obras do pintor José Malhoa e uma importante coleção de pintura e de escultura dos séculos XIX e XX, revelando-se a quem o visita como o museu do naturalismo português.
Museu José Malhoa Museu de José Malhoa | |
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Informações gerais | |
Tipo | Museu de Arte |
Inauguração | 28 de abril de 1934 (90 anos) |
Diretor | Carlos Coutinho |
Website | https://www.culturacentro.gov.pt/museu-jose-malhoa/ |
Património de Portugal | |
DGPC | 73586 |
SIPA | 8884 |
Geografia | |
País | Portugal |
Cidade | Caldas da Rainha |
Localidade | Parque D. Carlos I |
Coordenadas | 39° 24′ 03″ N, 9° 08′ 02″ O |
Localização em mapa dinâmico |
Classificado como Imóvel de Interesse Público[1] desde 2002 e com uma localização de excelência no magnífico Parque D. Carlos I, em Caldas da Rainha, o edifício do Museu José Malhoa foi o primeiro a ser projetado para fins museológicos em Portugal.
Este Museu tem um significado único na história da nossa cultura, revelando-se pioneiro na museologia portuguesa, quer pelo conceito arquitetónico, quer pela aplicação de princípios de conservação e adequação ao acervo de pintura e de escultura que expõe, ficando detentor de um lugar definitivo na história cultural da especialidade.[carece de fontes]
Este espaço foi inicialmente idealizado pelo escritor António Montês, com o objectivo de aproximar o pintor José Malhoa da sua terra natal, Caldas da Rainha.
Em 1926, o artista ofereceu uma das suas obras, o óleo "Rainha D. Leonor", à cidade; no ano seguinte, institui-se a “Liga dos Amigos do Museu José Malhoa”, para o qual o artista iria doar mais obras em 1932.[2]
A 17 de Junho de 1933, um despacho ministerial confirma um parecer favorável do Conselho Superior de Belas Artes, autorizando a criação do “Museu José Malhoa”.
O Museu seria, então, inaugurado a 28 de Abril de 1934, dia do aniversário de José Malhoa, que havia falecido a 26 de Outubro do ano anterior; o Museu foi, provisoriamente, instalado na “Casa dos Barcos”, no Parque D. Carlos I, um edifício cedido pelo Hospital Termal, abrindo anualmente ao público entre 28 de Abril e 26 de Outubro[2] .
O projecto definitivo, dos arquitectos Paulino Montês (1897-1962) e Eugénio Correia (1897-1985), é concluído em 1937. A 11 de Agosto de 1940, dá-se a inauguração do edifício, no âmbito dos festejos provinciais dos Centenários da Fundação e da Restauração de Portugal, sendo entregue, com todas as colecções, à Junta de Província da Estremadura; o nome da instituição foi, assim, alterado para "Museu Provincial de José Malhoa"[2] .
Em 1960, a Junta de Província da Estremadura foi extinta, sendo a gestão do Museu passado a ser assegurada pela Direcção-Geral do Ensino Superior e das Belas Artes, divisão do Ministério da Educação Nacional; a instituição passa a designar-se "Museu de José Malhoa"[2] .
Em 1962, é organizado o Serviço Educativo e, em 1964, é exposta a colecção de cerâmica, num espaço denominado de "Museu de Cerâmica".[3]
Em 1977, no âmbito das celebrações do Cinquentenário da Elevação das Caldas da Rainha a Cidade, é organizado o evento “Expo Caldas-77 – Retrospectiva de Cerâmica”[3] .
Em 1983, realiza-se, no Museu, uma exposição antológica, para assinalar o Cinquentenário da Morte de José Malhoa[3] .
Em 1992, a colecção de António Montês é legada ao Museu, segundo o testamento da sua viúva, Júlia Paramos Montês; em 1996, esta colecção seria apresentada ao público na exposição "António Montês – Museu de José Malhoa", no centenário do nascimento do fundador da instituição[3] .
Em 2005, o Museu assinalou os 150 Anos do Nascimento de José Malhoa e Centenário da Morte de Rafael Bordalo Pinheiro com a exposição “Malhoa e Bordalo: confluências duma geração”, entre outros eventos[3] .
Em 2007, a denominação da instituição é de novo alterada, para "Museu José Malhoa", de acordo com as orientações do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado[3] .
O edifício do Museu José Malhoa sofreu, entre Setembro de 2006 e Dezembro de 2008, diversas obras de remodelação e de requalificação; um núcleo provisório foi, então, estabelecido no Museu do Ciclismo. O Museu reabriu em 19 de Dezembro, com uma nova apresentação das colecções e várias melhorias no acolhimento aos visitantes[3] .
O Museu reúne colecções de pintura, escultura, medalhística, desenho e cerâmica dos séculos XIX e XX.
O acervo do Museu de José Malhoa é composto por obras dos seguintes artistas:
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