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Ministério da Economia (ME) foi[2] o órgão que, na estrutura administrativa do Brasil, cuidava da formulação e execução da política econômica nacional, da administração financeira da União e contabilidade pública, desburocratização, gestão e governo digital, fiscalização e controle do comércio exterior, previdência e negociações econômicas e financeiras com governos, organismos multilaterais e agências governamentais[3] até ser extinto em 1 de janeiro de 2023. Sua autoridade superior era o ministro de Estado da Economia.[4][5][6][7]

Factos rápidos Organização, Natureza jurídica ...
Ministério da Economia
Logotipo do Ministério
Organização
Natureza jurídica Ministério
Dependência Poder Executivo do Brasil
Orçamento anual R$ 47,4 bilhões (2022)[1]
Localização
Jurisdição territorial  Brasil
Sede Esplanada dos Ministérios
Histórico
Antecessor Ministério da Fazenda
Criação 1 de janeiro de 2019
Extinção 1 de janeiro de 2023
Sucessor Ministério da Fazenda
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 Nota: Para o ministério português, veja Ministério da Economia (Portugal).

Em 30 de outubro de 2018 foi anunciado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro para o Ministério da Economia, a ser criado com a fusão dos ministérios da Fazenda, do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o que ocorreu a partir de 1 de janeiro de 2019 através da Medida Provisória 870/2019.[8]

No Governo Lula, foi desmembrado em quatro pastas: Fazenda, Planejamento e Orçamento, Gestão e Inovação dos Serviços Públicos, e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.[9]

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Criação

O ME foi criado em 1 de janeiro de 2019 através através da Medida Provisória 870/2019 do presidente da República Jair Bolsonaro,[8] posteriormente convertida na Lei 13.844/2019,[10] absorvendo as funções e fundindo os seguintes ministérios:[8]

O primeiro escalão do ministério era constituído por sete secretarias especiais: Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil; Secretaria Especial do Tesouro e Orçamento; Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais; Secretaria Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados; Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade; Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital; e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.[11] A pasta também abrigava a Secretaria Especial do Programa de Parceria de Investimentos, transferida da Casa Civil.[12]

Cada uma das Secretarias Especiais contava com pelo menos duas outras secretarias, como é o caso das secretarias do Tesouro Nacional, do Orçamento Federal e de Política Econômica, que passaram a integrar a estrutura da Secretaria Especial de Fazenda, e as secretarias de Previdência e de Trabalho, parte da estrutura da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho.

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Estrutura organizacional

Após as alterações ocorridas em 2019 e 2020, o Ministério da Economia passou a ter a seguinte estrutura:[11][13]

  • Gabinete do Ministro da Economia (GME)
  • Assessoria Especial (ASSESP)
  • Secretaria Executiva (SE)
  • Assessoria Especial de Relações Institucionais (ASSERI)
  • Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos (AEAE)

Secretarias Especiais

  • Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB)[14]
    • Subsecretaria-Geral da RFB (SUBGRFB)
  • Secretaria Especial do Tesouro e Orçamento
  • Secretaria Especial de Previdência e Trabalho (SEPRT)[15]
    • Secretaria de Previdência (SPREV)[16]
    • Secretaria do Trabalho (STRAB)[17]
  • Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais (SECINT)[18]
    • Secretaria-executiva da Câmara de Comércio Exterior (CAMEX)
    • Secretaria de Assuntos Econômicos Internacionais (SAIN)
    • Secretaria de Comércio Exterior (SECEX)
  • Secretaria Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados (SEDDM)
    • Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST)
    • Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União (SPU)
  • Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (SEPEC)[19]
    • Secretaria de Desenvolvimento da Infraestrutura (SDI)
    • Secretaria de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação (SDIC)
    • Secretaria de Advocacia da Concorrência e Competitividade (SEAE)
    • Secretaria de Políticas Públicas de Emprego (SPPE)
  • Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital (SEDGG)
    • Secretaria de Gestão (SEGES)
    • Secretaria de Governo Digital (SGD)
    • Secretaria de Gestão de Desempenho de Pessoal (SGP)
  • Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos (SEPPI)[20]
    • Assessoria Especial de Apoio ao Investidor e Novos Projetos (AEN)
    • Secretaria de Parcerias em Energia, Petróleo, Gás e Mineração (SEP)
    • Secretaria de Parcerias em Transportes (STR)
    • Secretaria de Fomento e Apoio a Parcerias de Entes Federativos (SFP)
    • Secretaria de Apoio ao Licenciamento Ambiental e à Desapropriação (SLD)
  • Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN)

Órgãos colegiados

Entidades vinculadas

Autarquias

Empresas públicas

Sociedades de Economia Mista

Fundações

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Referências

  1. Orçamento da União (2022). «Lei nº 14.303, de 21 de janeiro de 2022». Imprensa Nacional. Anexos II e IV. Consultado em 20 de fevereiro de 2022
  2. «Estrutura do Ministério da Economia entra em vigor». Agenda de Autoridades. Consultado em 7 de novembro de 2020
  3. «O que é o Ministério da Fazenda». Consultado em 2 de janeiro de 2019. Arquivado do original em 4 de abril de 2015
  4. LEI Nº 7.739, DE 16 DE MARÇO DE 1989. Dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios e dá outras providências.
  5. DECRETO Nº 7.482, DE 16 DE MAIO DE 2011. Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas do Ministério da Fazenda.
  6. LEI Nº 11.457, DE 16 DE MARÇO DE 2007. Dispõe sobre a Administração Tributária Federal; altera as Leis nos 10.593, de 6 de dezembro de 2002, 10.683, de 28 de maio de 2003, 8.212, de 24 de julho de 1991, 10.910, de 15 de julho de 2004, o Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e o Decreto no 70.235, de 6 de março de 1972; revoga dispositivos das Leis nos 8.212, de 24 de julho de 1991, 10.593, de 6 de dezembro de 2002, 10.910, de 15 de julho de 2004, 11.098, de 13 de janeiro de 2005, e 9.317, de 5 de dezembro de 1996; e dá outras providências.
  7. «Primeira MP do governo Lula prevê 37 ministérios sem aumento de despesa - Notícias». Portal da Câmara dos Deputados. Consultado em 27 de março de 2023
  8. «Lei 13844/2019». Planalto. Consultado em 1 de julho de 2019
  9. Economia, Ministério da. «Organograma do Ministério da Economia» (PDF). Ministério da Economia. Consultado em 7 de novembro de 2020
  10. «D9745.htm». www.planalto.gov.br. Consultado em 7 de novembro de 2020
  11. «QUEM É QUEM». Consultado em 20 de fevereiro de 2019. Arquivado do original em 4 de abril de 2015
  12. «Ministério do Trabalho e Previdência». Ministério do Trabalho e Previdência. Consultado em 24 de maio de 2022
  13. «Produtividade e Comércio Exterior». Ministério da Economia. Consultado em 24 de maio de 2022
  14. «Perguntas Frequentes sobre as Medidas de Apoio ao Setor Produtivo». Ministério da Economia. Consultado em 24 de maio de 2022
  15. «Página Inicial». portal.ppi.gov.br. Consultado em 24 de maio de 2022
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Ligações externas

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