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ator francês (1925-2020) Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Michel Piccoli (Paris, 27 de dezembro de 1925 — 12 de maio de 2020) foi um ator francês.[1]
Michel Piccoli | |
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Piccoli no Festival de Cannes de 2013 | |
Nascimento | 27 de dezembro de 1925 Paris, Île-de-France França |
Morte | 12 de maio de 2020 (94 anos) |
Ocupação | ator, diretor |
Atividade | 1945-2020 |
Festival de Cannes | |
Prémio de interpretação masculina 1980 | |
Festival de Berlim | |
Urso de Prata de melhor ator 1982 |
Nascido em uma família musical de imigrantes italianos, sua mãe era pianista e seu pai um violinista.
Após o estudo de interpretação trabalhou em muitos palcos parisienses e foi por algum tempo diretor do Théâtre Babylone.
Fez parte da história do cinema com interpretações brilhantes em filmes como O Desprezo (1963) de Jean-Luc Godard, A Bela da Tarde (1967) de Luis Buñuel ou A Comilança (1973).
Tornou-se o ator preferido de Claude Sautet, em "Les Choses de la vie" (Coisas da vida),"Max et les ferrailleurs" (Max e os ferros-velhos) e "Vincent, François, Paul et les autres" (Vincente, Francisco, Paulo e os outros), e de Luis Buñuel com quem manteve uma longa camaradagem. Participou de seis filmes realizados pelo cineasta espanhol, entre os quais importantes obras como Le journal d'une femme de chambre (O jornal de uma camareira), Belle de jour (A Bela de dia) Le Charme discret de la bourgeoisie (O charme discreto da burguesia). Paralelamente, consolidou a sua notoriedade no início dos anos de 1960, representando papéis na televisão: Les Joueurs (Os jogadores), Montserrat, Don Juan.
Engajado em uma linha política de esquerda, membro do Movimento pela Paz, ele sempre se destacou pelas suas posições contra o Front National (Frente Nacional), um partido político francês de extrema direita, militando também na Anistia Internacional.
Em março de 2007, assinou uma petição com 150 intelectuais pedindo para votar em Ségolène Royal, contra uma direita arrogante e pela esquerda da esperança. Ele continuou fiel ao Partido Socialista, após haver apoiado François Mitterrand em 1981.
Em maio de 2009 ele assinou com Juliette Gréco, Maxime Le Forestier e Pierre Arditi, uma carta aberta endereçada a Martine Aubry, primeira secretária do Partido Socialista, pedindo que os parlamentares socialistas adotassem a lei Criação e Internete.
Foi casado com a atriz Eléonore Hirt, que lhe deu uma filha, Anne-Cordélia; viveu em seguida durante onze anos com a cantora Juliette Gréco, antes de compartilhar sua vida com a cenarista Ludivine Clerc.
Morreu no dia 12 de maio de 2020, aos 94 anos, de acidente vascular cerebral.[2]
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