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arquitecto português (1944-) Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Manuel Sande e Castro Salgado GCM (Lisboa, 6 de julho de 1944) é um arquiteto português. Foi vereador do Urbanismo e Reabilitação Urbana da Câmara Municipal de Lisboa entre 2007 e 2019[1].
Manuel Salgado | |
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Nome completo | Manuel Sande e Castro Salgado |
Nascimento | 6 de julho de 1944 (80 anos) Lisboa |
Ocupação | Arquiteto |
Filho de António Maria Roma Machado Cardoso Salgado, sobrinho-bisneto do 1.° Visconde de Faria e Maia, e de sua mulher Maria Amália Inês do Carmo Pais de Sande e Castro, trineta do Representante do Título de Marquês de Sabugosa e 7.° Conde de Sabugosa, 9.° Conde de São Lourenço e 9.° Alferes Mor do Reino de Portugal, e do 1.° Conde da Figueira e bisneta do 1.° Conde de Burnay, é primo-irmão de Ricardo Salgado.
Licenciou-se em Arquitetura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa em 1968. Foi discípulo de Frederico George. Entre 1972 e 1983, foi diretor do Departamento de Urbanismo e diretor técnico de uma empresa pública de projetos, em Lisboa. É professor catedrático convidado de Projeto do curso de Arquitetura do Instituto Superior Técnico desde 2002.
Dirigiu o gabinete de projetos Risco – Projetistas e Consultores de Design, SA (1984-2007), onde desenvolveu numerosos projetos de arquitetura e urbanismo, entre os quais o do Centro Cultural de Belém (em associação com Vittorio Gregotti), dos espaços públicos da Expo'98, do Estádio do Dragão (para o FC Porto), ou o Projeto Urbano de Romanina e o Plano de Pormenor de Bastia (Itália e Córsega).[2]
A 9 de julho de 1999, foi agraciado com o grau de Grã-Cruz da Ordem do Mérito.[3]
Foi Vereador (anteriormente Vice-Presidente e número dois de António Costa, do Partido Socialista) eleito nas eleições intercalares de 2007 para a Câmara Municipal de Lisboa, ocupando os pelouros do Urbanismo, Planeamento Estratégico, Património e Obras Municipais. Foi eleito vereador com o mesmo pelouro em 2009, 2013 e 2017 - já na presidência de Fernando Medina - até renunciar ao mandato em outubro de 2019.[4] Entretanto, por deliberação da Câmara Municipal de Lisboa em junho de 2018, foi indicado para o cargo de presidente da SRU Ocidental, uma empresa pública municipal com a responsabilidade das obras municipais.[5]
Em fevereiro de 2021, foi anunciada a carta, datada de 12 de janeiro de 2021, em que pediu a demissão da liderança da Sociedade de Reabilitação Urbana Lisboa Ocidental (SRU), após ter sido constituído arguido num inquérito judicial relacionado com a aprovação do Hospital CUF Tejo em Alcântara, processo que foi arquivado pelo Ministério Público em 2023.[6][7] Manteve-se, no entanto, como conselheiro informal do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina.[8]
No âmbito de oito inquéritos dirigidos pelo DIAP, a PJ, através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção, com o apoio da Unidade de Perícia Tecnológica e Informática, juntamente com Magistrados do Ministério Público, em 20 de abril de 2021, procedeu à execução de vinte e oito mandados de busca visando a recolha de documentação relacionada com suspeitas de práticas criminosas[9] suas e de seu filho. Estão em causa suspeitas da prática de crimes de abuso de poder, participação económica em negócio, corrupção, prevaricação, violação de regras urbanísticas e tráfico de influências[10].
Recebeu diversos prémios por projetos de arquitetura e de espaço público:
Foi responsável por propor a 29 de novembro de 2012 à Autarquia a extinção, aprovada a 5 de dezembro seguinte, da EPUL e a internalização da sua atividade nos serviços camarários.
Enquanto cidadão, defendeu a extinção da Estação Ferroviária de Lisboa-Santa Apolónia, uma das principais e mais movimentadas da capital, para, em vez dela, dar lugar a um jardim.[11]
Em 2021, foi constituído arguido no âmbito de uma investigação sobre o impacto na paisagem do Hospital CUF Tejo, aprovado enquanto era vereador do Urbanismo e Reabilitação Urbana na Câmara Municipal de Lisboa.[12][13][14]
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