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engenheiro civil, empresário e político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Márcio João de Andrade Fortes ComMM (Belo Horizonte, 4 de outubro de 1944)[2] é um engenheiro civil e econômico e político brasileiro filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Foi ministro interino da Fazenda durante o governo João Figueiredo e, pelo Rio de Janeiro, deputado federal por três mandatos. Foi ainda presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) durante o governo Sarney.
Márcio Fortes | |
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Márcio Fortes | |
Deputado federal pelo Rio de Janeiro | |
Período | 1º de fevereiro de 1995 a 1º de fevereiro de 2007 (3 mandatos consecutivos) |
17.º Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social | |
Período | 1987 a 1989 |
Presidente | José Sarney |
Antecessor(a) | André Franco Montoro Filho |
Sucessor(a) | Ney Fontes de Melo Távora |
Ministro da Fazenda do Brasil (interino) | |
Período | 16 de março de 1979 a 17 de janeiro de 1980 |
Presidente | João Figueiredo |
Antecessor(a) | Karlos Heinz Rischbieter |
Sucessor(a) | Ernane Galvêas |
Dados pessoais | |
Nascimento | 4 de outubro de 1944 (80 anos) Belo Horizonte, MG |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
Prêmio(s) | Ordem do Mérito Militar[1] |
Partido | PSDB (1994–presente) |
Profissão | engenheiro civil, engenheiro econômico, político |
É formado em engenharia civil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, com especialização em Desenvolvimento Urbano. Cursou Engenharia Econômica em nível de pós-graduação, na UFRJ, e Elaboração e Análise de Projetos Habitacionais, na Fundação Getúlio Vargas. Fez, também, um curso de extensão em política na Universidade de Harvard (EUA). É casado com Célia Maria Corrêa Fortes.
Entre 2017 e 2019, foi "Visiting Scholar" no "Center on Global Economic Governance", no "School of International and Public Affairs" da Universidade de Columbia, em Nova Iorque, EUA.
Iniciou, ainda jovem, suas atividades políticas, tendo sido presidente do Diretório Acadêmico da PUC-Rio e membro do Conselho Universitário, como representante do corpo discente, eleito por voto direto.
Em 1979, aos 34 anos, foi secretário-geral do Ministério da Fazenda, na gestão de Karlos Rischbieter. Nessa condição foi, por várias vezes, ministro da Fazenda interino.
Foi secretário municipal de Obras de 1993 a início de 1994, dando início a vários projetos importantes para o Rio de Janeiro.
Nas eleições de 1994, teve expressiva vitória, sendo o deputado federal (PSDB/RJ) mais votado do partido na cidade do Rio de Janeiro. Destacou-se em seu primeiro mandato, ocupando a vice-presidência da Comissão de Finanças e Tributação e a vice-liderança do partido.
Em 1996 e 1997 comandou a Secretaria Estadual de Indústria, Comércio e Turismo. Projetos prioritários, como o Complexo Portuário-Industrial de Sepetiba e o Polo Gás-Químico, tiveram sua implantação incentivada pela Secretaria. Em sua gestão, atraiu importantes investimentos, com destaque para a fábrica de automóveis da Peugeot-Citroën, instalada no município de Porto Real.
Vice-presidente do PSDB, reelegeu-se para a Câmara dos Deputados em 1998. No mesmo ano, foi admitido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso à Ordem do Mérito Militar no grau de Comendador especial.[1] Ainda nessa mesma época, foi eleito primeiro vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), onde permaneceu até 2001. Nesta condição, foi membro das diretorias e conselhos do SESI/RJ e SENAI/RJ.
Apontado como um dos "cabeças" do Congresso Nacional pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, foi presidente da Comissão Especial da CPMF e membro titular da Comissão Especial da Reforma Tributária, da Comissão Permanente de Economia, Indústria e Comércio e da Comissão de Desenvolvimento Urbano. De 1999 a 2003, foi secretário-geral do PSDB.
Foi presidente da João Fortes Engenharia, empresa pioneira na participação acionária de seus empregados, que se destacou também na questão ambiental, recebendo o prêmio de Conservação Ambiental e Desenvolvimento, em 1992, conferido pelo Unibanco e pelo jornal Gazeta Mercantil. A empresa, fundada em 1950, construiu mais de 12 milhões de metros quadrados.
Participou da direção de vários órgãos de classe, como o Sindicato da Industria da Construção Civil do Rio de Janeiro, a ADCE - Associação de Dirigentes Cristãos de Empresas, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e Clube de Engenharia. Integrou, também, o Conselho de Administração da Petrobras, do Banco do Brasil e o Conselho Monetário Nacional. Foi membro de vários outros conselhos de Administração, destacando-se Cia. Força e Luz Cataguazes-Leopoldina, Brasilpar, Cimento Tupi, Banco Francês e Brasileiro e MPM Propaganda.
Assumiu a presidência do BNDES em 1987. Foi a partir de seu trabalho que se concluiu pelo esgotamento do modelo da política industrial vigente, baseada no protecionismo. À frente do BNDES, comandou o primeiro programa de privatização do País, com a desestatização de 17 empresas, em dois anos, como a Aracruz Celulose, Nova América e Caraíba Metais.
De 1989 a 1991, presidiu o Banco do Estado do Rio de Janeiro (Banerj), quando realizou um trabalho de recuperação financeira e fortalecimento da instituição. Em sua gestão, o Banerj abriu a primeira agência numa favela, a da Rocinha.
A partir de 1991, exerceu a função de diretor no Brasil do Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, organismo ligado à Organização das Nações Unidas (ONU).
Foi presidente por 25 anos do Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae) - promotor do Fórum Nacional, além de presidir o Instituto Brasileiro de Executivos Financeiros (Ibef), no Rio de Janeiro.
Foi Presidente da EMPLASA - Empresa de Planejamento Metropolitano de São Paulo, em 2009 e 2010.
É, ainda, membro do Conselho da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Conselho da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC Rio).
Presidiu a Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Rio de Janeiro (ADEMI-RJ) no biênio 2003-2005e reeleito para o biênio 2005-2007[3].
- Caminhos da Modernidade (1990)
- Desenvolvimento Sustentável: portas abertas para a América Latina (1992)
- Mais Ação, Menos Lamentação (1992)
- A Virada do Rio (1996)
- Rumo ao Desenvolvimento (1998)
- Compromisso com o Rio (2002)
- Márcio Fortes: Uma Trajetória na Vida Pública (2006)
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