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Khaled Hadj Ibrahim (em árabe: خالد حاج إبرهيم; Oran, Argélia, 29 de fevereiro de 1960) é um músico, cantor e compositor franco-argelino. Ele começou a gravar no início da adolescência sob o nome Cheb Khaled (الشاب خالد, árabe para "Jovem Khaled"), e se tornou o cantor argelino mais famoso internacionalmente no mundo árabe e em vários continentes. Sua popularidade lhe valeu o título não oficial de "O Rei do Raï".[2]
Khaled خالد | |
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Khaled em 2011 | |
Informação geral | |
Nome completo | Khaled Hadj Ibrahim |
Também conhecido(a) como | O Rei do Raï[1] Cheb Khaled |
Nascimento | 29 de fevereiro de 1960 (64 anos) |
Origem | Oran |
País | Argélia |
Gênero(s) | Raï, pop, blues, jazz |
Instrumento(s) | Vocal, guitarra, bateria, banjo, saxofone, gaita, acordeão, sintetizador e trompete |
Período em atividade | 1984-atualmente |
Gravadora(s) | Universal Records |
Afiliação(ões) | Safy Boutella, Faudel, Amr Diab, Kada Mustapha, Rachid Taha, Nancy Ajram |
Página oficial | www.Khaled-LeSite.com |
No Brasil, Khaled fez sucesso no fim de 1999, com sua canção "El Arbi", gravada em 1991.[3] Em 2000, a canção chegou a ficar 5 semanas no topo das paradas, tornando "El Arbi" a música árabe mais tocada no Brasil. O sucesso de Khaled no Brasil chegou a ser vinculado também aos árabes-brasileiros, que são muitos no país. Também é um dos três cantores que interpretam a música "Abdul Qadir", uma homenagem ao líder político Abd El-Kader, considerada um hino na Argélia. No verão de 2012, ele gravou e lançou o álbum C'est la vie, cujos 9 títulos são produzidos pela RedOne, incluindo a música de mesmo nome.
Khaled Hadj Ibrahim nasceu em 1960, em Oran, na Argélia.[4][5] Aos 14 anos, fundou a banda Cinq Étoiles (Five Stars) e começou a se apresentar em casas noturnas e casamentos. Na década de 1980, Khaled começou a produzir e cantar músicas no gênero Raï. Ele se mudou para a França em 1986.
Em 12 de janeiro de 1995, Khaled casou-se com Samira Diabi, 27 anos, com quem tem quatro filhas e um filho.
Khaled veio ao Brasil pela primeira vez em 1996, tendo se apresentado em Salvador, Rio de Janeiro e em São Paulo.[6] O sucesso no país só viria no fim de 1999, quando a música "El Arbi" conquistou as casas de dança, fazendo com que a Universal Music lançasse o álbum de 1992 do músico ao público brasileiro.[7][8] "El Arbi" foi escolhida em dezembro daquele ano pelo DJ Theo Werneck para animar a participação da personagem Feiticeira durante o programa O+, da Band.[9] A canção ainda foi incluída na trilha da novela Vila Madalena, da Globo.[8]
Com o sucesso, Khaled voltou ao Brasil em 2000, onde apareceu em uma fotografia com a modelo Joana Prado, intérprete da personagem Feiticeira.[8] O cantor fez shows no Rio de Janeiro e em São Paulo, dessa vez com uma estrutura maior das apresentações de 1996.[10] Khaled ainda se apresentou no Domingão do Faustão, da Globo, onde recebeu um disco de platina pela vendagem no Brasil.[10]
Em 1998, o documentário Khaled: Derrière le sourire foi produzido, contando sua vida.
Ele foi premiado com a cidadania marroquina em agosto de 2013,[11] o que ele não pediu, mas aceitou porque sentiu que não poderia recusar.[12]
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