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político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Kerginaldo Cavalcanti de Albuquerque (Natal, 11 de janeiro de 1895 – Rio de Janeiro, 24 de setembro de 1984) foi um advogado, jornalista, escritor, empresário e político brasileiro com base eleitoral no Rio Grande do Norte.
Kerginaldo Cavalcanti | |
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Kerginaldo Cavalcanti | |
Deputado estadual do Rio Grande do Norte | |
Período | 1918–1920 |
Deputado federal do Rio Grande do Norte | |
Período | 1933–1935 |
Senador do Rio Grande do Norte | |
Período | 1947–1959 |
Antecessor(a) | João Câmara |
Sucessor(a) | Dix-Huit Rosado |
Dados pessoais | |
Nascimento | 11 de janeiro de 1895 Natal, RN |
Morte | 24 de setembro de 1984 (89 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Alma mater | Universidade Federal do Ceará |
Cônjuge | Zilma Perdigão Cavalcanti de Albuquerque |
Partido | PRP, PSP |
Profissão | advogado, jornalista, escritor, empresário |
Filho de Pedro Cavalcanti de Albuquerque e Eulália Cavalcanti de Albuquerque. Estudou em Natal e formou-se em Direito na Universidade Federal do Ceará em 1919. Publicou em 1913 Contos do Agreste e o romance Os Desaparecidos e no ano seguinte foi oficial de gabinete do governador Joaquim Ferreira Chaves. Consultor-geral do estado, membro da seccional cearense da Ordem dos Advogados do Brasil e do Instituto dos Advogados do Brasil, foi editor-chefe dos jornais A Notícia e A Imprensa em Natal, além de ter ocupado a inspetoria federal de ensino no Ateneu Norte-Rio-Grandense e atuou também como empresário.[1]
Após exercer o mandato de deputado estadual (1918-1920) e atuar como promotor público em Natal apoiou a candidatura de Nilo Peçanha à presidência da República em 1922, mas o eleito foi Artur Bernardes e exerceu o mandato de deputado federal (1933-1935) pelo Partido Social Nacionalista do Rio Grande do Norte, agremiação que fundara após a Revolução de 1930.[2]
Opositor de Getúlio Vargas, publica na Gazeta de Notícias em 7 de julho de 1932, uma declaração política de numerosos próceres cearenses que, pela Aliança Liberal e pelos partidos Conservador e Democrata, se declararam solidários com o Movimento Constitucionalista de São Paulo. É preso em 29 de julho e levado ao quartel do 23º Batalhão de Caçadores, em Fortaleza, ficando detido apenas por um dia.[3]
Votou contra Vargas na eleição para o governo provisório após promulgada a Constituição de 1934 e permaneceu fora da política ao longo do Estado Novo. Com o fim do regime varguista foi derrotado ao disputar uma cadeira de senador pelo PRP do Rio Grande do Norte em 1945 numa eleição vencida por Georgino Avelino (PSD) e Ferreira de Sousa (UDN).
Segundo a tese de Luis Beltrão, "Aposentadoria do jornalista, com salário integral, aos trinta anos de serviço”[4], para o VII Congresso de Jornalistas, em 1957, Kerginaldo iniciou o Projeto de Lei 3.158-57 do senado Federal, que dispõe sobre a aposentadoria dos jornalistas profissionais. Esse projeto é, atualmente, a Lei Ordinária 3529/1959.[5]
Em 12 de dezembro de 1948 faleceu o senador João Câmara, fato que desencadeou a mais curiosa efetivação de suplente na história da República: segundo o jornalista Sebastião Nery,[6] o Tribunal Superior Eleitoral barrou a posse do General Fernandes Dantas, suplente do falecido, alegando irregularidades na sua inscrição e em seu lugar foi efetivado Kerginaldo Cavalcanti, suplente de Juvenal Lamartine de Faria, candidato derrotado ao Senado em 1947 por decisão do primeiro secretário e presidente em exercício da Câmara Alta, Georgino Avelino, sendo que Cavalcanti foi reeleito em 1950 pelo PSP.[7]
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