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político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Humberto Guimarães Souto GOMM (Montes Claros, 3 de junho de 1934) é um advogado, contador e político brasileiro filiado ao Cidadania, sendo o atual prefeito de Montes Claros. Foi deputado federal por oito mandatos e deputado estadual por um mandato. Foi também ministro e presidente do Tribunal de Contas da União (TCU).
Humberto Souto | |
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Foto:Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr | |
Prefeito de Montes Claros | |
No cargo | |
Período | 1º de janeiro de 2017 a atualidade (2 mandatos consecutivos) |
Antecessor(a) | Ruy Muniz |
Deputado federal por Minas Gerais | |
Período | 1.º- 1º de fevereiro de 1975 a 24 de agosto de 1995 (6 mandatos consecutivos) 2.º- 1º de fevereiro de 2007 a 1º de fevereiro de 2011 3.º- 19 de dezembro de 2012 a 1º de fevereiro de 2015 |
Deputado estadual de Minas Gerais | |
Período | 1º de fevereiro de 1971 a 1º de fevereiro de 1975 |
Ministro do Tribunal de Contas da União | |
Período | 24 de agosto de 1995 a 2 de junho de 2004 |
Antecessor(a) | Élvia Castello Branco |
Sucessor(a) | Augusto Nardes |
Dados pessoais | |
Nascimento | 3 de junho de 1934 (90 anos) Montes Claros, MG |
Prêmio(s) | Ordem do Mérito Militar[1] |
Partido | Cidadania (2019–presente) |
Bacharel em Direito pela Faculdade Brasileira de Ciências Jurídicas do Rio de Janeiro, iniciou a carreira pública como vereador de sua cidade natal, Montes Claros, em 1962. Em 1970 concorre ao cargo de deputado estadual de Minas Gerais pela Arena, obtendo a suplência. Assume o mandato eventualmente entre 1971/72. No ano seguinte assume em definitivo por renúncia de um dos titulares.[2] Em 1974 elege-se deputado federal, o primeiro de seis mandatos consecutivos. Neste período, além da Arena, foi filiado ao PDS (1980-1984) e PFL (1984-1995).
Durante o governo Collor, foi vice-líder (1990) e depois líder do governo na Câmara dos Deputados (1991-92). Votou contra seu impeachment.[3]
Em 1995 é indicado pela Câmara dos Deputados para exercer o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União.[4] Ali permanece de 1995 a 2004, quando se aposenta. Foi presidente do TCU de 2001 a 2002. Em 2003, Souto foi condecorado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a Ordem do Mérito Militar no grau de Grande-Oficial especial.[1]
Em 2006 retorna à política elegendo-se deputado federal, pela 7ª vez, agora no PPS (atual CIDADANIA). Em 2010, não conseguiu a reeleição para a Câmara dos Deputados, ficando na quinta suplência da Coligação PPS/PSDB/DEM/PR/PP.
Em 2012 concorre a prefeito de Montes Claros pelo PPS, substituindo Athos Avelino, que teve sua candidatura impugnada em última instância pelo TSE. Contando com apenas 20 dias para fazer a campanha, aproveitou o pouco tempo para denunciar a corrupção na prefeitura de Montes Claros. Contrariou todas as pesquisas de opinião e quase passou para segundo turno, conquistando expressivos 23,97% dos votos válidos.
Retornou à Câmara dos Deputados em 19 de de dezembro de 2012, na vaga deixada por Carlaile Pedrosa, que renunciou ao mandato de deputado federal para assumir a Prefeitura de Betim/MG.
Em 2014 sofre novo revés ao perder a reeleição para deputado federal. Dessa vez, contudo, obteve a primeira suplência da Coligação PPS/PDT/PV, com 70.924 votos.
Em 2016 foi eleito prefeito de Montes Claros no segundo turno, pelo PPS, com 123.156 votos (65,31% dos válidos), derrotando Ruy Muniz, do PSB, que buscava a reeleição. Tomou posse como prefeito em 1º de janeiro de 2017.
Foi reeleito nas eleições de 15 de novembro de 2020 com 177.592 votos, correspondentes a 85,24% dos votos válidos, a maior da história de Montes Claros e uma das mais expressivas de todo país.
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