Humberto Souto

político brasileiro (1934–2025) Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Humberto Souto

Humberto Guimarães Souto GOMM (Montes Claros, 3 de junho de 1934Brasília, 4 de fevereiro de 2025) foi um advogado, contador e político brasileiro, tendo sido prefeito de Montes Claros. Foi deputado federal por oito mandatos e deputado estadual por um mandato. Foi também ministro e presidente do Tribunal de Contas da União (TCU).

Factos rápidos Prefeito de Montes Claros, Deputado federal por Minas Gerais ...
Humberto Souto
Humberto Souto
Souto em 2010
Prefeito de Montes Claros
Período 1º de janeiro de 2017 a
31 de dezembro de 2024
(2 mandatos consecutivos)
Vice-prefeito Adauto Marques (2017–2020)
Guilherme Guimarães (2021–2024)
Antecessor(a) Ruy Muniz
Sucessor(a) Guilherme Guimarães
Deputado federal por Minas Gerais
Período 1.º- 1º de fevereiro de 1975
a 24 de agosto de 1995
(6 mandatos consecutivos)
2.º- 1º de fevereiro de 2007
a 1º de fevereiro de 2011
3.º- 19 de dezembro de 2012
a 1º de fevereiro de 2015
Ministro do Tribunal de Contas da União
Período 24 de agosto de 1995
a 2 de junho de 2004
Nomeação por Fernando Henrique Cardoso
Antecessor(a) Élvia Castello Branco
Sucessor(a) Augusto Nardes
Presidente do Tribunal de Contas da União
Período 1 de janeiro de 2001
a 31 de dezembro de 2002
Antecessor(a) Iram Saraiva
Sucessor(a) Valmir Campelo
Deputado estadual de Minas Gerais
Período 1º de fevereiro de 1971
a 31 de janeiro de 1975
Dados pessoais
Nascimento 3 de junho de 1934
Montes Claros, MG
Morte 4 de fevereiro de 2025 (90 anos)
Brasília, DF
Prêmio(s) Ordem do Mérito Militar[1]
Partido Cidadania (2019–2025)
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Biografia

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Perspectiva

Bacharel em Direito pela Faculdade Brasileira de Ciências Jurídicas do Rio de Janeiro, Humberto Souto iniciou a carreira pública como vereador de sua cidade natal, Montes Claros, em 1962. Em 1970 concorreu ao cargo de deputado estadual de Minas Gerais pela Arena, obtendo a suplência. Assumiu o mandato eventualmente entre 1971 e 1972. No ano seguinte, assumiu em definitivo por renúncia de um dos titulares.[2] Em 1974 elegeu-se deputado federal, o primeiro de seis mandatos consecutivos. Neste período, além da Arena, foi filiado ao PDS (1980–1984) e PFL (1984–1995).

Durante o governo Collor, foi vice-líder (1990) e depois líder do governo na Câmara dos Deputados (1991–92). Votou contra seu impeachment.[3]

Em 1995 foi indicado pela Câmara dos Deputados para exercer o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União.[4] Ali permanece de 1995 a 2004, quando se aposenta. Foi presidente do TCU de 2001 a 2002. Em 2003, Souto foi condecorado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a Ordem do Mérito Militar no grau de Grande-Oficial especial.[1]

Em 2006, retornou à política elegendo-se deputado federal pela 7ª vez, agora no PPS (atual CIDADANIA). Em 2010, não conseguiu a reeleição para a Câmara dos Deputados, ficando na quinta suplência da Coligação PPS/PSDB/DEM/PR/PP.

Em 2012 concorreu a prefeito de Montes Claros pelo PPS, substituindo Athos Avelino, que teve sua candidatura impugnada em última instância pelo TSE. Contando com apenas 20 dias para fazer a campanha, aproveitou o pouco tempo para denunciar a corrupção na prefeitura de Montes Claros. Contrariou todas as pesquisas de opinião e quase passou para segundo turno, conquistando expressivos 23,97% dos votos válidos.

Humberto Souto retornou à Câmara dos Deputados em 19 de dezembro de 2012, na vaga deixada por Carlaile Pedrosa, que renunciou ao mandato de deputado federal para assumir a Prefeitura de Betim/MG.

Em 2014 sofreu novo revés ao perder a reeleição para deputado federal. Dessa vez, contudo, obteve a primeira suplência da Coligação PPS/PDT/PV, com 70 924 votos.

Em 2016, Souto foi eleito prefeito de Montes Claros no segundo turno, pelo PPS, com 123 156 votos (65,31% dos válidos), derrotando Ruy Muniz, do PSB, que buscava a reeleição. Tomou posse como prefeito em 1º de janeiro de 2017.

Foi reeleito nas eleições de 15 de novembro de 2020 com 177 592 votos, correspondentes a 85,24% dos votos válidos, a maior da história de Montes Claros e uma das mais expressivas de todo país.

Morte

No dia 22 de dezembro de 2024, 10 dias para o encerramento de seu segundo mandato, foi internado na Santa Casa de Montes Claros após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC).[5] Foi transferido para Brasília no dia 10 de janeiro de 2025.[6]

Morreu no dia 4 de fevereiro de 2025 aos 90 anos, em Brasília, tendo sido velado na sede do Tribunal de Contas da União e sepultado no cemitério Campo da Esperança, na capital da República.[7][8][9]

Referências

Ligações externas

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