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pastor, ator, poeta, professor e político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Henrique dos Santos Vieira Lima, mais conhecido como Pastor Henrique Vieira (Niterói, 15 de abril de 1987), é um ator, poeta, professor, pastor batista e político brasileiro, filiado ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Nas eleições de 2022, foi eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro com 53.933 votos.[1] É pastor da Igreja Batista do Caminho na capital fluminense[2] e foi vereador da cidade de Niterói entre os anos de 2013 e 2017.[3]
Pastor Henrique Vieira | |
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Vieira em 2023 | |
Deputado Federal pelo Rio de Janeiro | |
No cargo | |
Período | 1º de fevereiro de 2023 até atualidade |
Legislatura | 57ª legislatura (2023 — 2027) |
Vereador de Niterói | |
Período | 1º de janeiro de 2013 até 1º de janeiro de 2017 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Henrique dos Santos Vieira Lima |
Nascimento | 15 de abril de 1987 (37 anos) Niterói, RJ |
Nacionalidade | Brasileiro |
Partido | PSOL (2007-presente) |
Profissão |
É autor de dois livros: O amor como revolução (Editora Objetiva, 2019) e O monge e o pastor em coautoria com o teólogo Marcelo Barros (Editora Objetiva, 2020).[4] Como ator, participou do filme Marighella, dirigido por Wagner Moura, interpretando um frei dominicano.[5] Também teve participação no álbum AmarElo, do rapper Emicida.[1][2]
Filho de uma professora e um alfaiate, Henrique nasceu e cresceu no bairro Fonseca da cidade de Niterói.[6] Estudou boa parte de sua vida no Colégio Estadual Joaquim Távora, localizado no bairro de Icaraí, e parte de sua adolescência viveu no bairro Santa Rosa, na mesma cidade.[7]
Durante a adolescência sofreu uma grave inflamação do nervo óptico e perdeu boa parte da sua visão por cerca de dois anos quando ele tinha 16 anos de idade[8]. Mesmo após tratamentos, não foi possível restabelecê-la completamente, tendo permanecido apenas a visão periférica. Esses fatos dificultaram os estudos do pastor para o vestibular, mas não o impediram de conseguir posteriormente se formar em História, Sociologia e Teologia de forma praticamente simultânea.[6] Posteriormente, deu aulas de História para colégios na cidade de Niterói.
Em 2016, quando deixou de ser vereador pela cidade de Niterói, mudou-se do bairro Santa Rosa para o Rio de Janeiro.[7]
Tem uma filha chamada Maria.[6]
Henrique cresceu ao redor de pais, avós e bisavós evangélicos batistas, o que frutificou seu interesse pelo evangelho desde cedo de modo que, durante a adolescência, ele passou a frequentar a Primeira Igreja batista de Niterói.[9] Em 2009 tornou-se seminarista de uma congregação desta mesma igreja. Cerca de três anos depois, junto a um grupo de jovens, fundou a Igreja Batista do Caminho, que é uma igreja de caráter itinerante entre a cidade do Rio de Janeiro e Niterói. Por lá, Henrique coordenou projetos de recolhimento de doações de pequenos agricultores do Estado destinados a famílias vulneráveis do Morro da Providência, além de participar do projeto de vestibular comunitário que auxilia jovens da região a entrarem em universidades públicas.[7]
Referências importantes que o motivaram a se tornar pastor foram o norte-americano Martin Luther King Jr. e o bispo católico Dom Hélder Câmara, mas além deles, o pastor toma como inspiração o Frei Tito, Frei Betto, a irmã Dorothy Stang, Francisco de Assis e Teresa de Ávila.[9] Segundo o pastor, ele já foi alvo de ataques tanto dos campos progressistas quanto de religiosos, já que ele transita pelos dois campos.[5]
Foi após o contato com o ex-deputado federal Marcelo Freixo, que foi professor de História de Henrique no Ensino Médio, que passou a combinar o cristianismo com a ideia de justiça social.[5]
No ano de 2012, candidatou-se ao cargo de vereador em Niterói, tendo sido eleito com cerca de 2.878 votos pelo PSOL.[10] Durante o mandato foi presidente da Comissão do Meio Ambiente da Câmara de Vereadores, participou de uma CPI sobre transportes e tentou, sem sucesso, criar uma outra CPI que buscava investigar uso de verbas públicas destinadas para assistência aos desabrigados nas chuvas de 2010 na cidade.[7]
Em 2018, torna-se conselheiro do Instituto Vladimir Herzog, após a sua aproximação por meio da coordenação de um projeto que buscava combater as manifestações de ódio e fortalecer a cultura de direitos humanos no país.[11]
No ano de 2022 torna-se um dos cinco deputados federais eleitos no Estado do Rio de Janeiro pelo PSOL, obtendo 53.933 votos.[12]
Ano | Eleição | Cargo | Partido | Coligação | Votos | Resultado |
---|---|---|---|---|---|---|
2012 | Municipal de Niterói | Vereador | PSOL | Mudança de Verdade
(PSOL, PCB) |
2.878 (1,04%) | Eleito[13] |
2016 | Municipal de Niterói | Mudança de Verdade
(PSOL, PCB) |
3.457 (1,36%) | Não eleito (1º suplente)[14] | ||
2022 | Estadual no Rio de Janeiro | Deputado Federal | Federação PSOL REDE | 53.933 (0,62%) | Eleito[15] |
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