O Grumman F9F Panther foi uma aeronave de caça embarcado, a jato, projetado e produzido pela Grumman, dos Estados Unidos. Ela foi a primeira aeronave a jato à ser utilizada em combate pela Marinha dos Estados Unidos, também como foi o primeiro caça a jato da Grumman.
O desenvolvimento do Panther começou nos meses finais da Segunda Guerra Mundial para aproveitar da recente inovação (na época) que era o motor a reação. A Grumman projetou um caça diurno, monomotor e com asas retas, armado com canhões de 20 mm e podendo carregar uma variedade de munições ar-terra. As aeronaves de produção eram tipicamente propelidas por um único motor turbojato Allison J33 ou Pratt & Whitney J48-P-2. Em 21 de novembro de 1947, o protótipo fez seu primeiro voo, sendo propelida por um turbojato Rolls-Royce Nene, importado do Reino Unido. Durante o mês de setembro de 1949, o F9F foi certificado para pousos em porta-aviões.
O Panther foi utilizado extensamente pela Marinha dos Estados Unidos e pelo Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos na Guerra da Coreia. Em 3 de julho de 1950, um F9F-3 marcou a primeira vitória da Marinha durante o conflito, abatendo um Yakovlev Yak-9. No teatro de operações coreano, pilotos de Panther reinvindicaram, cumulativamente, o abate de sete caças Mikoyan-Gurevich MiG-15. Durante o ano de 1956, o tipo foi retirado de serviço em linha de frente, porém, se manteve em empregos secundários, como treinamento e uso na reserva da marinha e do corpo de fuzileiros navais, até o ano de 1958. O Panther também foi a primeira aeronave a jato a ser utilizada no esquadrão acrobático da marinha, os Blue Angels, sendo voado de 1949 até o final de 1954. Futuros astronautas como John Glenn e Neil Armstrong, voaram o Panther extensivamente durante operações de combate na Coréia.
A Austrália ficou interessada na aeronave no final dos anos 40, o país optou pelo Gloster Meteor e o CAC Sabre. O único operador no exterior para o Panther foi a Argentina, onde foi a primeira aeronave a jato a ser operada pela Armada Argentina.[1] O Panther foi operado, majoritariamente, em terra, uma vez que as catapultas do ARA Independencia não tinham força o suficiente para lançar o F9F rápido o suficiente. Vários Panthers participaram da Revolta da Armada Argentina de 1963, disparando contra forças do Exército Argentino, que foram acionadas para conter a revolta. Em 1969, a aeronave foi retirada de serviço na Argentina, devido a falta de peças de reposição.
A Grumman desenvolveu o desenho do F9F sob requisição da Marinha, produzindo o F-9 Cougar, que contava com asas enflechadas.
Operadores
Especificações (F9F-5 Panther)
Dados: United States Navy Aircraft since 1911[2]
Características Gerais
- Tripulação: 1
- Comprimento: 11.84 m (38 ft 10 in)
- Envergadura: 11.58 m (38 ft 0 in)
- Altura: 3.73 m (12 ft 3 in)
- Área Alar: 23 m² (250 sq ft)
- Peso Vazio: 4,603 kg (10,147 lb)
- Peso Carregado: 8,492 kg (18,721 lb)
- Motor: 1x Turbojato Pratt & Whitney J48-P-6A, com 6,250 lbf (27.8 kN) de empuxo
Desempenho
- Velocidade Máxima: 932 km/h (503 kn) a 1.500 m (5,000 ft)
- Velocidade de Cruzeiro: 774 km/h (418 kn)
- Alcance: 2,100 km (1,100 nmi)
- Teto de serviço: 13,000 m (42,800 ft)
- Taxa de subida: 25.9 m/s (5,090 ft/min)
Armamento
- Canhão: 4x AN/M3 de 20mm. 760 disparos no total
- Hardpoint: Oito, com capacidade de carregar 1,572 kg (3,465 lb)
Referências
- «The Grumman F9F Panther». Military Factory. Consultado em 18 de outubro de 2016
- Swanborough, Gordon; Bowers, Peter M. (1976). United States Navy Aircraft since 1911 (em inglês). Londres: Putnam. ISBN 0-370-10054-9
Ligações externas
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