Os godos (em gótico: Gut-þiuda; em alemão: Goten; em Sueco antigo Gutar; em latim: Gothi) eram uma tribo germânica, composta por uma amálgama de grupos e clãs com diversos líderes. A sua origem é objeto de controvérsias. Estão mencionados pela primeira vez em 98 d.C., como habitando a foz do Rio Vístula na atual Polónia. Por volta do ano 200 começaram a deslocar-se em direção ao Mar Negro, tendo-se fixado na atual Ucrânia e Bielorrússia. No encontro com o Império Romano no século IV, os godos dividem-se em Ostrogodos e Visigodos. Os ostrogodos acabaram por se estabelecer na Península Itálica e na Panónia, e os visigodos na Gália e na Hispânia. No século VI os ostrogodos são derrotados pelo Império Bizantino e no século VIII os visigodos pelos Árabes.[1][2][3][4][5][6]

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Godos

História

Os testemunhos históricos conhecidos apresentam os godos, e os seus ramos ostrogodo e visigodo, como uma comunidade migrando desde o século I até o século VIII, e deslocando-se sucessivamente da foz do Rio Vístula na atual Polónia para as margens do Mar Negro, para a Itália e para a Península Ibérica.[3]

O mito da origem dos godos

No século VI, o historiador gótico-bizantino Jordanes afirma na sua obra Gética que os godos tinham a sua origem numa ilha do Mar Báltico chamada Scandza, presumivelmente a Península da Escandinávia ou a ilha da Gotlândia.

Possíveis locais de origem dos godos, 200

Estava assim lançada a hipótese da origem escandinava dos Godos, segundo a qual eles teriam emigrado por volta de 1 490 a.C. da Escandinávia, atravessando o Mar Báltico em 3 barcos, e desembarcado na foz do rio Vístula, na Europa Continental, onde teriam atacado os rúgios, que viviam na costa, expulsando-os de seus domínios, e depois, derrotado os seus novos vizinhos, os vândalos.[7][8][9][10][11][12]

Não existe nenhuma fonte primária ou secundária que mencione esta longa migração, e as evidências arqueológicas não sustentam essa hipótese. Sabemos também que os barcos escandinavos dessa época longínqua eram rudimentares, movidos a remos e com pequenas tripulações.[7][8][9][10]

A teoria construída por Jordanes estava apoiada na ideia de que os os Godos eram o mesmo povo que os Gautas do Sul da Escandinávia e os Getas das margens do Mar Negro, visto terem nomes semelhantes. Na sua obra Gética, publicada em 551, Jordanes apoiava-se numa obra anterior chamada História Gótica, escrita pelo escritor romano Cassiodoro por volta de 526-533, na qual este afirmava que os Godos eram originários de uma ilha do Mar Báltico chamada Scandza. Este livro de Cassiodoro perdeu-se, e Jordanes parece só ter tido acesso a ele durante três dias para consulta. O próprio Cassiodoro usou como fonte uma outra obra, igualmente perdida, do historiador romano Ablávio do século V-VI, na qual este teria afirmado que os Godos teriam vindo de uma ilha do Mar Báltico, sem todavia indicar o nome.[7][10][13][14][15][16]

A elite gótica mantinha a sua posição através de alianças de famílias e de um mito de origem da comunidade gótica. Na qualidade de ministro do rei godo Teodorico, o Grande, Cassiodoro tinha conhecimento dos cânticos góticos que falavam das suas origens, e sabia como era apreciada a história de um passado gótico extraordinário e grandioso. E Jordanes, como funcionário do Império Romano, estava igualmente consciente do interesse dos romanos na reabilitação e elevação dos seus novos aliados godos, esquecendo o seu passado bárbaro.[9][10][11][17][16]

Hoje em dia, os historiadores pendem em geral para uma origem continental europeia, na costa do sul do mar Báltico, algures na Polónia dos nossos dias, de onde os Godos teriam migrado para o Sul, até se estabelecerem entre o rio Danúbio e o rio Don, onde acabaram por se dividir em dois ramos, chamados tervíngios e grutungos, com dinastias reais e territórios separados.[3][9][18][19][20][21]

Do Mar Báltico ao Mar Negro e ao Mar Mediterrâneo

A Europa no ano 500
Mapa do Reino Ostrogótico no seu auge, sob Teodorico, o Grande
Mapa do Reino Visigótico, no tempo de Alarico II

As primeiras referências históricas aos Godos são feitas pelo historiador romano Tácito, em 98 d.C., pelo geógrafo grego Ptolemeu, no século II, e pelo naturalista romano Plínio, o Velho, no século I, colocando este povo na área do rio Vístula na atual Polónia.[22][9]

No século II-III, os Godos migram sucessivamente e em pequenos grupos para as margens do Mar Negro. Quando transpõem as fronteiras do Império Romano, os seus exércitos, compostos por variados grupos étnicos liderados por uma élite gótica, atacam cidades gregas e romanas, até que o imperador Cláudio II os enfrenta e derrota em 269 na batalha de Naísso. Com o exército godo destroçado, muitos dos seus guerreiros passam a servir como soldados no exército romano e como colonos no povoamento das terras fronteiriças do império. Todavia, muitos outros voltam a reagrupar-se, e voltam a atacar os romanos, juntamento com outros povos bárbaros.[23][24][9]

No século III, se dividem em dois grupos: os tervíngios, depois designados como visigodos (os nobres godos), habitando as margens do rio Danúbio na Roménia, e os grutungos, depois denominados como ostrogodos (godos do sol nascente), habitando as estepes da Ucrânia, junto ao Mar Negro.[25]

Os visigodos entram nessa altura na atual Roménia, onde ficam durante um século. Acossados pela invasão dos hunos, os visigodos fazem numerosas incursões no Império Romano no século IV, tendo até saqueado Roma no século V. Depois de inúmeras confrontações com os romanos acabam por se estabelecer no sul da Gália no século V, como aliados dos mesmos romanos. Uma aliança de romanos e visigodos, consegue finalmente derrotar os hunos na batalha dos Campos Cataláunicos em 451. Com a derrocada do Império a decorrer, os visigodos conquistam por um lado uma parte da Hispânia e perdem por outro lado a Gália para os francos. O Reino Visigótico da Hispânia respeitou as leis e as instituições da população local, tendo durado até ao século VIII, quando foi invadido e ocupado pelos árabes.[24]

Os ostrogodos também entram em movimento, penetrando no século III na atual Ucrânia e subjugando vários povos locais. A invasão dos hunos - no século IV - esmaga substancialmente os ostrogodos. Mas estes conseguem reerguer-se e recuperar a liberdade, e acabam conquistando a Itália no século V, onde fundam um reino. Um dos seus reis - Teodorico, o Grande - governa um reino onde há uma prosperidade e tolerância assinalável entre godos e romanos, entre cristãos e judeus. A atitude positiva dos ostrogodos para com a cultura romana e a língua latina, assim como a sua conversão ao cristianismo, deixaram rastro importante na integração da esfera germânica e latina na Europa. Todavia, o Império Romano do Oriente invade a Itália em meados do século VI, e os ostrogodos são definitivamente vencidos pelos bizantinos na Guerra Gótica, desaparecendo da história. [24]

Arqueologia e culturas

Achados arqueológicos, permitem alguma associação dos Godos à Cultura de Vilemberga, assim como apoiam em alguma medida uma migração de Godos da região do rio Vístula em direção ao sul. Mas não permitem mais do que uma vaga associação à Escandinávia, baseada em algumas semelhanças em alguns montes funerários tardios. Os contactos entre a Escandinávia e o continente europeu existiram sobretudo na forma de intercâmbio comercial nos dois sentidos, e de migração de pequenos grupos de escandinavos, em que alguns se alistaram no exército romano, e alguns outros podem também ter entrado nas hostes godas.[26][27]

Reino godo no mar Negro

Ver artigo principal: Cristandade gótica

Fontes da história e mitologia dos Godos

Algumas das fontes invocadas para a história e mitologia dos Godos são credíveis e fidedignas, outras são fantasias literárias, e outras ainda, contêm tanto elementos credíveis como elementos fantasiosos.[28][29][30][31][32]

Línguas

Ver artigo principal: Língua gótica
Ver artigo principal: Línguas germânicas orientais
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Reconstrução de uma fazenda gótica em Masłomęcz (Hrubieszów) - século II e III

O gótico é uma língua germânica oriental arcaica. É a única com alguns registros escritos dentro de essa família. Tem claro parentesco com as línguas germânicas da Europa Central e do Norte - por exemplo, o alemão, o inglês e o sueco. De acordo com a maior parte dos linguistas, está "grosso modo" tão perto das línguas germânicas ocidentais - p.ex alemão, holandês e inglês - como das línguas germânicas setentrionais - p.ex. sueco, dinamarquês e islandês.[33][34][35]

O fato é que virtualmente todas as características fonéticas e gramaticais que caracterizam as línguas germânicas setentrionais como um ramo separado da família de línguas germânicas (sem mencionar as características que distinguem os vários dialetos noruegueses) parecem ter se expandido em um estágio posterior àquele preservado no gótico. O gótico por sua vez, sendo uma forma extremamente arcaica do germânico em muitos aspectos, todavia desenvolveu características próprias que não são compartilhadas com outras línguas germânicas.

No entanto, isto não exclui a possibilidade dos godos, dos gutar e dos gautas serem tribos relacionadas. Similarmente, os dialetos saxões da Alemanha são mais próximos do anglo-saxão que qualquer outra língua germânica ocidental que sofreu a mudança consonantal do alto alemão (ver lei de Grimm), mas as tribos são definitivamente idênticas. Os jutos (em dinamarquês jyder) da Jutlândia (em dinamarquês Jylland), na Dinamarca Ocidental, são pelo menos etimologicamente idênticos aos jutos que partiram daquela região e invadiram a Grã-Bretanha junto com os anglos e saxões, no século V. No entanto, não há fontes escritas remanescentes que associem os jutos da Jutlândia com qualquer outro dialeto germânico setentrional, ou os jutos da Grã-Bretanha com qualquer dialeto germânico ocidental. Dessa forma, a língua nem sempre é o melhor critério para distinção étnica ou tribal e sua continuidade.

Os gutas (gotlandeses) possuíam entre suas tradições orais histórias de uma migração em massa para o sul da Europa, escritas na Saga dos Gutas. Se os fatos estiverem relacionados, seriam um caso único de tradição oral que sobreviveu a mais de mil anos e que de fato antecede a maioria das principais divisões da família de línguas germânicas.

Origem do nome "godo" (*Gut-)

Os nomes gutar e godos são etimologicamente ditos sinónimos etnônimos. Próximo, mas não da mesma origem, é também o nome tribal escandinavo gauta. Os godos e os gutar são derivados de *Gutaniz enquanto gauta é derivado do proto-germânico *Gautoz (plural *Gautaz). *Gautoz e *Gutaniz são duas apofonias de uma palavra proto-germânica (*geutan) que significa "derramar, verter, espalhar" (sueco moderno gjuta, alemão moderno giessen, gótico giutan) e que designa as tribos como "derramadores de sémen", ou seja, "homens".[36] Gauti, o mais antigo herói gótico, registrado por Jordanes, é geralmente observado como uma corruptela de Gaut.

De forma interessante, registros em norueguês antigo não distinguem os godos dos gutar e ambos são chamados Gotar em norueguês antigo ocidental. O termo em norueguês antigo oriental para godos e gutar parece ter sido Gutar (por exemplo, na Gutasaga e na inscrição rúnica da Pedra de Rök). No entanto, os gautas são claramente distinguidos dos godos/gutar nas literaturas do norueguês antigo e do inglês antigo.

Uma segunda teoria, de menor força, liga o povo com o nome de um rio que atravessa Gotalândia Ocidental na Suécia, o rio Gota, que escoa do lago Vener para a baía Categate. No período pré-histórico, esse rio tinha um fluxo maior que o atual. A interpretação, todavia, utiliza uma analogia de nomeação geral indo-europeia, tal como Dutch, Deutsch, man, human, etc. e era a preferida de Jordanes, que via os godos com procedentes da Escandinávia.

A raiz indo-europeia da derivação "espalhar" seria *gheu-d- como ela está catalogada no The American Heritage Dictionary of the English Language (AHD) ("Dicionário da Herança Americana da Língua Inglesa"). *gheud- é uma forma centum. O AHD apóia-se em Julius Pokorny para a mesma raiz (p. 447).

  • g a partir do *gh e um *t a partir do *d. Esta mesma lei mais ou menos rejeitou *ghedh-, raiz do inglês "good" no sentido de "goodman" ("pai de família"), como sugerem alguns. O *dh neste caso se transformaria em um *d no lugar de um *t. Quando e onde os ancestrais dos godos deram-se este nome e se eles o usaram na época do indo-europeu ou do proto-germânico permanece uma questão não resolvida de linguística histórica e arqueologia pré-histórica.

De acordo com as regras de apofonia indo-europeia, a graduação plena *gheud- pode ser substituída por *ghud- ou *ghoud-, relatando as várias formas para o nome. O uso de todas as três formas sugere que o nome derive de um estágio indo-europeu.

Um nome composto, Gut-þiuda, o "povo gótico", aparece no calendário gótico (aikklesjons fullaizos ana gutþiudai gabrannidai). Além dos godos, este jeito de nomear uma tribo é apenas encontrado na Suécia.[37]

Como mencionado acima, o nome dos godos é idêntico ao dos gutar, os habitantes de Gotlândia, uma ilha do mar Báltico. O número de similaridades que existiam entre a língua gótica e o gútnico antigo fez o proeminente linguista sueco Elias Wessén considerar o gútnico antigo como sendo uma forma de gótico. O mais famoso exemplo é que tanto o gútnico quanto o gótico usavam a palavra lamb para carneiros jovens e adultos. Ainda, alguns reivindicam que o gútnico não é mais próximo do gótico que qualquer outra língua germânica.

Significado simbólico

A relação dos godos com a Suécia se tornou uma parte importante do nacionalismo sueco, e até o século XIX a opinião de que os suecos eram os descendentes diretos dos godos era comum. Hoje, acadêmicos suecos identificam isso como um movimento cultural chamado goticismo, o qual inclui um entusiasmo por assuntos em geral do norueguês antigo.

Na Espanha medieval e moderna, os visigodos são considerados como sendo a origem da nobreza da Espanha. Por causa disto, no Chile, Argentina e Ilhas Canárias, godo era uma ofensa étnica usada contra espanhóis europeus, que no início do período colonial se sentiam superiores às pessoas nascidas nas colônias (criollos).

Esta reivindicação espanhola de origens góticas conduziu a um confronto com a delegação sueca no Concílio de Basileia em 1434. Antes que a assembleia de cardeais e delegações pudessem iniciar as discussões teológicas, eles tinham que decidir como se sentar durante os procedimentos. As delegações das nações mais importantes estavam sentadas mais próximas ao papa, e havia também disputas para quem ficaria com as melhores cadeiras e quem teria seus assentos em esteiras. Neste conflito, o bispo de Växjö, Nicolaus Ragvaldi invocou que os suecos eram descendentes dos grandes godos, que o povo de Gotalândia Ocidental (Vestrogócia em latim) eram os visigodos e que o povo de Gotalândia Oriental (Ostrogócia em latim) eram os ostrogodos. A delegação espanhola então respondeu afirmando que apenas os godos "preguiçosos" e "sem iniciativas" haviam ficado na Suécia, enquanto que os godos "heroicos", por outro lado, tinham deixado a Suécia, invadido o Império Romano e se estabelecido na Espanha.[38][39]

Ver também

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Referências

  1. FRIGHETTO, RENAN (2010). «Religião e política na Antiguidade Tardia: os godos entre o arianismo e o paganismo no século IV». Dimensões – Revista de História da Ufes (25). pp. 114–130. ISSN 1517-2120. Consultado em 14 de novembro de 2018
  2. KULIKOWSKI, Michael (2008). Guerras Góticas de Roma. 1 1 ed. São Paulo: Madras. 246 páginas. ISBN 978-85-370-0437-1
  3. Johnni Langer. «Dicionário de História e Cultura da Era Viking». Editora Hedra. Consultado em 4 de julho de 2018
  4. Verônica da Costa Silveira (2015). «Os godos na Aquitânia e a Queda do Império Romano Ocidental». Brathair-Revista de Estudos Celtas e Germânicos (15). ISSN 1519-9053. Consultado em 14 de novembro de 2018
  5. Anna Larsdotter. «Gamla gåter kring gamla goter (Velhos enigmas à volta dos velhos godos (em sueco). Populär historia, março 2001. Consultado em 14 de novembro de 2018
  6. «Iordanis de Origine Actibusque Getarum» (em latim). Consultado em 24 de abril de 2014
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  8. Stig Welinder (2009). «Goternas utvandring (A emigração dos Godos)». Sveriges historia. 13000 a.C-600 d.C (em sueco). Estocolmo: Norstedts. p. 445. 502 páginas. ISBN 978-91-1-302376-2
  9. Brian Sidney Swain. «Jordanes Redeemed - A Reconsideration of the Purpose and Literary Merit of the Getica» (em inglês). The Ohio State University. Consultado em 17 de novembro de 2018
  10. Stenroth, Ingmar (2015). «Jordanes». Goternas historia (em sueco). Gotemburgo: Citytidningen CT. p. 9-14. 243 páginas. ISBN 978-91-974194-8-2
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  13. «Cassiodorus, Jordanes, and the History of the Goths: Studies in a Migration Myth» (em inglês). University of Copenhagen. Consultado em 22 de abril de 2014
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  18. Arne Søby Christensen. «Cassiodorus, Jordanes and the History of the Goths: Studies in a Migration Myth» (em inglês). Livros Google. Consultado em 13 de novembro de 2018
  19. Frederik Kortlandt. «The Origin of the Goths» (PDF) (em inglês). Consultado em 18 de novembro de 2018
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  23. Anna Larsdotter. «Gamla gåter kring gamla goter (Velhos enigmas à volta dos velhos godos (em sueco). Populär historia, março 2001. Consultado em 14 de novembro de 2018
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  25. Lars Hermodsson. «Var goterna svenska utvandrare? (Os Godos eram emigrantes suecos? (em sueco). Populär historia, 5/1997, WayBack Machine. Consultado em 16 de novembro de 2018
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  28. Johnni Langer. «Dicionário de História e Cultura da Era Viking». Editora Hedra. Consultado em 4 de julho de 2018
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  30. Renan Marques Birro (2017). «Uma contextualização histórica: os primeiros séculos». Uma Historia da Guerra Viking. [S.l.]: Clube de Autores. p. 18. 151 páginas. ISBN 8561857056
  31. Hans Frede Nielsen. «Gotisk» (em dinamarquês). Den Store Danske Encyklopædi (Grande Enciclopédia Dinamarquesa). Consultado em 13 de novembro de 2018
  32. William G. Moulton Anthony F. Buccini. «Gothic language» (em inglês). Encyclopædia Britannica (Enciclopédia Britânica). Consultado em 13 de novembro de 2018
  33. William G. Moulton e Anthony F. Buccini. «East Germanic languages» (em inglês). Encyclopædia Britannica (Enciclopédia Britânica). Consultado em 13 de novembro de 2018
  34. Andersson (1996).
  35. Ver Suíones e Suiþioð.
  36. Ergo 12-1996.

Bibliografia

Ligações externas

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