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político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Glauber de Medeiros Braga (Nova Friburgo, 26 de junho de 1982) é um advogado e político brasileiro, atualmente deputado federal, filiado ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).[1]
Glauber Braga | |
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Glauber Braga em 2017 | |
Deputado Federal pelo Rio de Janeiro | |
No cargo | |
Período | 1º de fevereiro de 2011 a atualidade |
Dados pessoais | |
Nome completo | Glauber de Medeiros Braga |
Nascimento | 26 de junho de 1982 (42 anos) Nova Friburgo, RJ |
Alma mater | Centro Universitário Euroamericano |
Companheira | Sâmia Bomfim |
Partido | PSB (2001-2015) PSOL (2015-presente) |
Profissão | advogado político |
Filho de Saudade Braga, ocupou diversas secretarias na prefeitura de Nova Friburgo, no governo de sua mãe, primeiramente entre os anos de 2001 e 2002, e de 2005 a 2008.[2][3]
Candidato a deputado federal em 2006, com 51 259 votos,[4] ficou com a primeira suplência, assumindo o mandato em 6 de janeiro de 2009, devido à licença de Jorge Bittar (PT). Permaneceu no cargo até 31 de março de 2010, completando a participação na legislatura a partir de 5 de janeiro de 2011 até o dia 31 de janeiro, em virtude do afastamento de Luiz Sérgio (PT), que passou a ocupar o colegiado de ministros da presidente Dilma Rousseff.[3]
Nas eleições de 2010, com 57 549 votos, foi eleito deputado federal e tomou posse em 1 de fevereiro de 2011.[5]
Em fins de 2013, Glauber protocolou representação contra o então presidente estadual do PSB-RJ, Alexandre Cardoso, acusando-o de indicar a filiação em outros partidos pessoas que queriam se filiar ao partido socialista, bem como de não acatar decisão da executiva federal quanto ao rompimento com os governos de Dilma Roussef e de Sérgio Cabral Filho. Com a intervenção realizada em seguida no diretório estadual do Rio, Alexandre foi destituído e Romário foi provisoriamente colocado como presidente, sendo Glauber seu vice.[6][7]
Presidiu no ano de 2014 a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. [8] Em junho de 2014, Glauber foi eleito presidente do diretório estadual.[9] Em setembro de 2015, deixou o PSB e se filiou ao PSOL.[10]
Durante as discussões sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, mais precisamente em 15 de abril de 2016, discursou em Plenário contra o prosseguimento do processo. Seu voto contrário à admissibilidade do processo, em 17 de abril daquele ano, foi um dos mais repercutidos na imprensa.[11]
Eduardo Cunha, você é um gangster[12]. O que dá sustentação a sua cadeira cheira a enxofre. Eu voto por aqueles que nunca escolheram o lado fácil da história. Voto por Marighella, por Plinio de Arruda Sampaio, por Luis Carlos Prestes, eu voto por Olga Benário, eu voto por Zumbi dos Palmares, eu voto não.
Em janeiro de 2017, assumiu a liderança da bancada do PSOL no Congresso Nacional.[16]
Nas eleições de 2016 foi candidato ao executivo friburguense pela coligação Construção Coletiva, formada pelo PSOL, PCdoB, PPL e PCB, tendo o vereador Cláudio Damião, também do PSOL como companheiro de chapa. Recebeu pouco mais de 24 mil votos, o que representa 23,79% dos votos, terminando assim a disputa na segunda colocação, atrás de Renato Bravo (PP).[17]
Em maio de 2021, Glauber colocou seu nome a disposição do PSOL para concorrer a presidência da República pelo partido nas eleições de 2022.[18] Em um rede social, Glauber escreveu que "É possível defender unidade na esquerda contra Bolsonaro e ao mesmo tempo ser pré-candidato a presidente do Brasil pelo PSOL apresentando o programa da esquerda radical de forma não sectária" e agradeceu o apoio dos filiados e militantes.
A pré-candidatura recebeu apoio de cinco dos nove companheiros de bancada na Câmara dos Deputados, Luiza Erundina, Sâmia Bomfim, David Miranda, Vivi Reis e Fernanda Melchionna. Porém, o apoio ao anúncio não foi unânime dentro do partido, Talíria Petrone, líder da bancada na Câmara, definiu a ação como "precipitada" e afirmou que "sem unidade, seremos derrotados", já o presidente do PSOL, Juliano Medeiros, considerou inoportuno o debate, "é hora de lutar pela unidade das esquerdas e por um programa anti-neoliberal para 2022".[19]
Em 20 de setembro de 2024, Braga participou da ocupação de uma das alas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), sendo preso pela Polícia Militar do Rio de Janeiro (PM-RJ) ao tentar evitar uma invasão da tropa de choque. Ele foi liberado dez horas depois.[20]
Ano | Eleição | Candidato a | Partido | Coligação | Votos | Resultado |
---|---|---|---|---|---|---|
2006 | Estaduais do Rio de Janeiro | Deputado Federal | PSB | Um Rio de Todos (PSB, PT, PCdoB) | 51.259 (0,65%) |
Não eleito (1° suplente) |
2010 | Estaduais do Rio de Janeiro | Deputado Federal | PSB | Frente de Mobilização Socialista (PSB, PMN) | 57.549 (0,72%) |
Eleito |
2014 | Estaduais do Rio de Janeiro | Deputado Federal | PSB | Frente Popular I (PSB, PT, PCdoB) | 82.236 (1,08%) |
Eleito |
2016 | Municipal de Nova Friburgo | Prefeito | PSOL | Construção Coletiva (PSOL, PPL, PCdoB, PCB) | 24.472 (23,79%) |
Não eleito (2° lugar) |
2018 | Estaduais do Rio de Janeiro | Deputado Federal | PSOL | Mudar é Possível (PSOL, PCB) | 40.199 (0,52%) |
Eleito |
2022 | Estaduais do Rio de Janeiro | Deputado Federal | PSOL | Federação PSOL REDE (PSOL, REDE) | 78.048 (0,9%) |
Eleito |
Em janeiro de 2020, anunciou relacionamento com Sâmia Bomfim, deputada federal pelo PSOL de São Paulo.[21] Em dezembro de 2020, Sâmia anunciou estar grávida. Em junho de 2021, nasceu Hugo, primeiro filho do casal.[22]
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