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concurso canção da televisão europeia Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O Festival Eurovisão da Canção de 2018 (em inglês: Eurovision Song Contest 2018; em francês: Concours Eurovision de la Chanson 2018) foi a 63.ª edição do certame musical anual, que se realizou pela primeira vez em Portugal após a vitória de Salvador Sobral na edição anterior, em Kiev, Ucrânia, com a canção Amar pelos Dois.
Festival Eurovisão da Canção 2018 | |
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All Aboard! | |
63° edição | |
Datas | |
Semi-final 1 | 8 de maio de 2018 |
Semi-final 2 | 10 de maio de 2018 |
Final | 12 de maio de 2018 |
Anfitrião | |
Local | Altice Arena, Lisboa, Portugal |
Apresentador(es) | Catarina Furtado Daniela Ruah Sílvia Alberto Filomena Cautela[1] |
Diretor | Carla Bugalho Paulo Resende |
Supervisor executivo | Jon Ola Sand |
Produtor executivo | João Nuno Nogueira |
Estação Anfitriã | |
Website | Website oficial |
Participantes | |
Número de entradas | 43 países |
Número de finalistas | 26 países |
Países estreantes | Sem Estreantes |
Países de regresso | Rússia |
Países de saída | Sem saídas |
Países desclassificados | Nenhum |
Actuações | |
Actuações de abertura(s) | Fados de Ana Moura ("Fado Loucura") e Mariza ("Barco Negro"), seguidos de desfile das bandeiras dos 26 países finalistas com música ao vivo pelos Beatbombers. |
Actuações nos intervalos | Semi-final 1: "Amar pelos dois" - interpretação dos concorrentes de 2017; "Planet Portugal" (parte 1); "ESClopedia" (parte 1).
Semi-final 2: "ESClopedia" (parte 2); Danças a representar vencedores anteriores do concurso pelas apresentadoras (Catarina Furtado, Daniela Ruah, Sílvia Alberto, Filomena Cautela); "Planet Portugal" (parte 2). Final: "Mano a mano" e "Amar pelos dois" - interpretação de Salvador Sobral (com Caetano Veloso e Júlio Resende); Mayra Andrade, Plutónio, Dino D'Santiago e Sara Tavares interpretam música contemporânea portuguesa no "Interval Act" (com Branko). |
Mapa dos países participantes | |
Países que classificaram-se para a final Países que não se classificaram para a final Países que participaram no passado, mas não em 2018 | |
Votação | |
Sistema de voto |
50% televoto + 50% júri de cada país (pontuação de 1 a 8, 10 e 12 pontos) |
Vencedor(a) | |
2017 Festival Eurovisão da Canção 2019 |
Os espetáculos do evento decorreram na Altice Arena, em Lisboa. As semifinais ocorreram nos dias 8 e 10 de maio e a final aconteceu a 12 de maio.
O slogan escolhido para a edição - All Aboard! (em português: Todos a Bordo!) - foi revelado a 7 de novembro de 2017. Por esta altura, a RTP havia já confirmado a presença de 43 países no evento.
O local escolhido para realizar os três espetáculos (semifinais e final) foi a Altice Arena (anteriormente designada de MEO Arena e também conhecida como Pavilhão Atlântico), situada na capital do país, Lisboa.
O pavilhão, construído para a Exposição Mundial de 1998 (abreviadamente conhecida como Expo '98), é um espaço destinado a atrações públicas, festivais e outros espetáculos. Localizado na freguesia do Parque das Nações, tem capacidade para 20 000 espectadores, sendo o maior pavilhão de espetáculos de Portugal e o terceiro maior da Europa.
Este tem ligações de metro ao Aeroporto Humberto Delgado e comboio nas proximidades, mais precisamente pela Gare do Oriente, que o conecta ao resto do país e à União Europeia. É também acessível por outros meios de transporte, como o autocarro ou o táxi.
A Altice Arena oferece ainda serviços como a bilheteira Blueticket, bares e multibanco e está adaptada a pessoas com mobilidade condicionada, visto que tem lugares específicos para estas assistirem aos eventos. O parque de estacionamento mais próximo é o parque TEJO, a cerca de 5 minutos do local, sendo que a zona dispõe de vários outros parques.
Após a RTP ter aceitado o desafio de organizar a edição de 2018,[2] o que se confirmou na conferência de imprensa a seguir à final da edição de 2017, não houve qualquer fase oficial de licitação para a seleção da cidade anfitriã, pelo que, a 15 de maio desse ano, a estação pública de rádio e televisão de Portugal realizou uma reunião de urgência onde foi decidido que Lisboa seria a cidade anfitriã do evento.[3]
Porém, logo após esse anúncio, várias vozes críticas se levantaram a contestarem a decisão da estação. Os críticos queriam que a emissora levasse a cabo um concurso oficial para decidir qual a cidade-sede do Festival, utilizando o argumento de que o processo acontecia desde 2011 e que se havia repetido todos os anos nos países anfitriões do certame.
Mesmo assim, a RTP e a UER (organismo responsável pelo concurso) resolveram avaliar 4 cidades em Portugal com vista a selecionar a melhor para acomodar um evento desta dimensão: Braga, Gondomar, Lisboa e Santa Maria da Feira.[4] A análise destas cidades seguiu critérios de avaliação específicos e ajustados aos padrões da entidade promotora para este evento e que não passaram só pela existência de uma sala de espetáculos, mas também por:
Durante o processo, os presidentes dos municípios de Guimarães, Faro e Santa Maria da Feira revelaram o seu interesse em concorrer para organizar a Eurovisão.[6] O município do Porto, considerado um possível candidato a receber o certame, declarou na voz do seu presidente, Rui Moreira, que não se mostraria interessado numa potencial corrida à organização do Festival, apontando como motivos os custos avultados que o evento poderia acarretar para a cidade e que a Câmara Municipal não estaria disposta a pagar.[7]
Por sua vez, o Conselho Metropolitano do Porto, através do seu presidente, defendeu a realização do evento na área metropolitana portuense por considerar uma igualdade de circunstâncias entre Lisboa e a cidade nortenha e preferir a descentralização do evento. Emídio Sousa, presidente do organismo, declarou que "um equipamento de excelência como o Europarque, localizado em Santa Maria da Feira, poderia vir a receber o Festival da Eurovisão", uma vez que, no raio de 30 quilómetros, contaria com "mais de 8000 quartos", referindo ainda a proximidade ao aeroporto e às grandes linhas ferroviárias.[8]
A candidatura desta cidade ganhou ainda mais força a 31 de maio quando Emídio Sousa revelou que a candidatura do Europarque estaria a ser trabalhada e que "já existiam algumas conversas com a RTP". No mesmo dia, Espinho junta-se a Santa Maria da Feira e Gondomar entre os interessados da Área Metropolitana do Porto a acolher o evento e o presidente da Câmara Municipal da cidade, Pinto Moreira, garante que "a nave polivalente de Espinho" teria "uma área útil superior à Altice Arena".[9]
Dias mais tarde, a 2 de junho, Frank-Dieter Freiling, chefe do Grupo de Referência da UER, afirmou que queria ver um concurso público para selecionar a cidade anfitriã do evento, apesar de saber que Lisboa seria muito provavelmente a escolhida.[10]
O presidente da câmara de Braga, Ricardo Rio, admitiu a 5 de junho que estariam em curso conversações com a RTP para que o Parque de Exposições de Braga (posteriormente renomeado Fórum Braga) fosse o local a sediar a edição do concurso. Segundo o autarca, a suposta candidatura não se trataria de "nenhuma pretensão concreta", uma vez que seria preciso saber primeiro as condições exigidas e, só depois, o município tomaria uma decisão sobre essa matéria, considerando, contudo, que a renovação prevista para aquele espaço colocaria Braga à frente de outras cidades interessadas em receber a Eurovisão, nomeadamente a cidade vizinha de Guimarães, que já havia manifestado interesse em acolher o evento no seu Pavilhão Multiusos.
A primeira reunião entre os responsáveis da RTP e o Grupo de Referência da UER teve lugar a 13 de junho, em Genebra, onde os responsáveis portugueses entregaram uma pasta com as possíveis locais que poderiam acolher a competição.[11]
Chave † Cidade anfitriã
Cidade | Local | Capacidade | Notas |
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Braga[12] | Parque de Exposições de Braga | 3.000 9.000 |
O Parque de Exposições de Braga (posteriormente renomeado Fórum Braga) é uma estrutura vocacionada para a realização de feiras, exposições, congressos e outros eventos de caráter sociocultural, científico, recreativo e desportivo. O espaço agora renovado, inaugurado a 29 de abril de 2018, dispõe de um pavilhão com 12000 lugares, tornando-se a segunda maior sala de espetáculos do país. Contudo, a cidade de Braga não tem a capacidade hoteleira que a União Europeia de Radiodifusão exige, tendo apenas 2.950 camas, divididas maioritariamente por hotéis de 3 e 4 estrelas.[13] |
Gondomar | Multiusos Gondomar Coração de Ouro | 4.400 a 8.000 | O pavilhão elíptico permite realizar provas de andebol, basquetebol, futsal, hóquei em patins, voleibol, ginástica, assim como exposições e concertos de música. Todavia, a cidade de Gondomar não possui a capacidade hoteleira necessária para receber o certame nem um sistema de transporte público que permita a rápida circulação pela cidade e para fora dela, colocando-se ainda problemas com a instalação do centro de imprensa.[14] |
Lisboa[15] † | Altice Arena | 20.000 | É o maior pavilhão de espetáculos coberto de Portugal, tendo sido palco de eventos importantes como a Expo98, o Campeonato Mundial de Basquetebol Sub 19 de 1999,[16] o MTV Europe Music Awards de 2005[17] ou a Web Summit 2016[18]e acolhendo anualmente diversos concertos musicais. A sua localização é muito privilegiada, visto estar próximo do Centro Comercial Vasco da Gama e da Gare do Oriente, sendo que esta última permite uma rápida ligação ao Aeroporto de Lisboa e a outras áreas da cidade através de metro. Perto da Altice Arena, existe ainda o Pavilhão de Portugal ou a FIL, sítios adequados para receber, por exemplo, o "Euroclub" ou o centro de imprensa. Nas questões de hotelaria, Lisboa não teria qualquer problema em receber todos os visitantes[14], sendo que a cidade dispõe de 49 012 camas de hotel[19] e a região envolvente mais de 60 mil camas de hotel.[20] |
Santa Maria da Feira[21] | Europarque | 11.000 | O maior centro de convenções da Área Metropolitana do Porto, que já acolheu a final do Festival RTP da Canção 2001 ou o Conselho Europeu de 19 e 20 de Junho de 2000, e que recebe também anualmente diversos concertos musicais. Fica a cerca de 35 minutos da cidade do Porto, o que poderá não agradar à União Europeia de Radiodifusão. A cidade tem uma reduzida capacidade hoteleira - apenas um hotel de 2 estrelas e outro de 4 estrelas, para além de pequenas residenciais e hostels[22] - sendo que, para hospedar todos os visitantes, tem de se recorrer ao Porto e a São João da Madeira.[14] Santa Maria da Feira não tem sistema de transporte público a circular dentro da cidade e uma deslocação do centro da cidade até ao Europarque, a pé, demora mais de 30 minutos.[22] É a opção apoiada pelo Conselho Metropolitano do Porto. |
Finalmente, foi a 25 de julho de 2017 que a RTP e a UER, em conferência de imprensa, revelaram que Lisboa seria a cidade a sediar o Festival Eurovisão da Canção 2018.[23][24][25][26][27][28] Jon Ola Sand, supervisor executivo do concurso desde 2011, indicou que "a cidade apresentou uma proposta exemplar" e que estaria ansioso para trabalhar em conjunto com a emissora portuguesa no sentido de "fazer a Eurovisão mais emocionante de sempre".[29]
No dia em que a cidade anfitriã e o local dos espetáculos foram revelados, houve também a confirmação dos locais onde iriam ocorrer outros eventos relacionados com o concurso, como a Blue Carpet (em português: Passadeira Azul), o local da Eurovision Village (em português: Aldeia Eurovisiva) ou o EuroClub (em português: Clube Eurovisivo).
O presidente da RTP, Gonçalo Reis, confirmou que a Câmara Municipal de Lisboa cederia a Praça do Comércio (mais conhecida como Terreiro do Paço) durante dez dias, mais concretamente de 4 de maio a 13 de maio de 2018, para aí ser instalada a Eurovision Village, com stands de promoção nacional e internacional. A Eurovision Village esteve aberta ao público diariamente, de forma gratuita, das 15:00 às 23:00.[30][31]
A cerimónia de abertura e a chegada à "Passadeira Azul" (os organizadores optaram por substituir a tradicional cor vermelha pela azul, devido à proximidade do rio Tejo) ocorreu junto ao moderno Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), situado na freguesia de Belém, e foi apresentada por Inês Lopes Gonçalves, Cláudia Semedo, Pedro Granger e Pedro Penim.
O EuroClub, espaço social de festa mas também de descanso para as delegações, artistas, intérpretes e fãs devidamente acreditados, esteve inicialmente para ser recebido num espaço localizado no Cais do Sodré, a boate "Lust in Rio". Porém, a 9 de março de 2018, a RTP informou que o local iria ser alterado para a Praça do Comércio, ficando no espaço do "MoMe Lisboa".[32][33]
A 16 de outubro de 2017, Gonçalo Reis, presidente do Conselho de Administração da RTP, garantiu que Portugal iria organizar "o Festival da Eurovisão mais barato de sempre" mas que teria, mesmo assim, uma proposta criativa das mais interessantes alguma vez feitas, com capacidade para "projetar Portugal". "Posso hoje afirmar que vamos fazer o Festival da Eurovisão mais barato de sempre e que estou crente que as nossas equipas criativas vão desenvolver uma das 'Eurovisões' mais interessantes de sempre", afirmou.
"As nossas equipas criativas estão a desenvolver o conceito [para] transmitir a imagem de um Portugal contemporâneo, de um Portugal aberto ao mundo, de uma cultura de inclusão, de uma cultura de tolerância, de uma cultura positiva", disse também o gestor.
Gonçalo Reis defendeu que este iria "ser um projeto mobilizador para todas as indústrias criativas, para Lisboa e para Portugal" e que iria projetar o país, avisando que este se tratava de um acontecimento "que ultrapassa a RTP", apesar de concluir que a estação pública teria "todas as condições para produzir um grande evento de televisão, para promover as nossas indústrias criativas, a indústria do entretenimento" e que "o [Festival da] Eurovisão é algo que envolve a cidade, o turismo, todo o país.[34]
A 21 de outubro de 2017, Daniel Deusdado, então diretor de programas da RTP, revelou que a administração não tencionava cortar valores na grelha de programação devido à organização do evento internacional. "A administração já disse que tentará fazer o mais barato Festival da Eurovisão dos últimos anos (...) também já foi dito às equipas que planeiam o orçamento para 2018 que o valor importado às grelhas de programas não será afetado pela Eurovisão... mas são previsões. A determinação da equipa que está a gerir é jogar com este equilíbrio.", afirmou.
Gonçalo Madaíl, subdiretor da RTP1, garantiu na altura que existiria um programa de voluntários para o Festival Eurovisão 2018. "Um projeto como este requer a participação de muitos voluntários a vários níveis com alguns requisitos, como o dominío da língua inglesa (...) Nesta fase não está previsto o modelo, mas será comunicado em breve", declarou.
Depois da polémica em torno da escolha da cidade anfitriã do certame em 2017, do banimento da cantora russa Julia Samoylova e da retirada da Rússia do concurso, a UER lançou, a 31 de julho de 2017, um novo conjunto de regras do Festival da Eurovisão que estariam em vigor na edição de 2018, sediada em Portugal.
A partir desse momento, a emissora anfitriã do Festival teria a obrigação de "garantir que todos os concorrentes possam atuar pessoalmente no palco do concurso", sendo que todos os organismos de radiodifusão estão proibidos de enviar membros da delegação que "tenham antecedentes susceptíveis de induzir as autoridades nacionais do país anfitrião a negar o acesso ao território".
As alterações às regras, enviadas a todas as emissoras nacionais e publicadas pela emissora alemã ARD, são uma resposta específicas às ações das delegações da Ucrânia e da Rússia na temporada passada sendo que, segundo as novas regras, os dois países seriam declarados culpados. Além disso, a UER acrescentou vários parágrafos sobre a natureza não política da competição, algo que foi violado pelos dois países na edição passada, bem como a imparcialidade dos membros do júri, sendo uma reação às críticas das votações da Arménia, Azerbaijão e Ucrânia em Kiev.[35]
A 16 de maio de 2017, o presidente da RTP, Gonçalo Reis, afirmou que a estação pública iria "encontrar condições para fazer a Eurovisão sem excessos" e que seria a "Eurovisão mais económica dos últimos anos".[36] A 26 de julho de 2017, o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, anunciou que a taxa turística, em conjunto com a UER, iria financiar o evento, cujo orçamento não foi divulgado.[37]
A 21 de outubro de 2017, Daniel Deusdado, diretor de programas da RTP, questionado sobre os custos da organização, revelou que "a Eurovisão enquanto organismo traz 5 milhões de receitas e Lisboa contribui com o local do evento e outras funcionalidades", destacando também a contribuição do Turismo de Portugal e os fundos oriundos das receitas publicitárias. Contudo, "o orçamento só será finalizado no final do ano".[38]
A 12 de novembro de 2017, foi revelado que o orçamento para o Festival Eurovisão 2018 seria um total de 23 milhões de euros, repartidos pelos diversos organismos. A RTP entraria diretamente com 12 milhões de euros e o restante seria financiado pela Câmara Municipal de Lisboa, pelo Turismo de Portugal, pela EBU e por patrocinadores.[39]
Já em 15 de março de 2018, a Câmara Municipal de Lisboa aprovou uma proposta que aponta para uma despesa por parte do município de 5 milhões de euros, dos quais 2 milhões serão alocados só ao aluguer do Altice Arena.[40]
O slogan para o festival, All Aboard! (em português: Todos a Bordo!), foi revelado a 7 de novembro de 2017.
Portugal, como país, sempre conectou a Europa com o resto do mundo através do oceano e, há 500 anos, Lisboa foi o centro de muitas das rotas marítimas mais importantes do mundo. Hoje, Lisboa usou a conectividade do oceano como inspiração para o slogan All Aboard!, convidando a comunidade internacional para se juntar na edição do festival da Eurovisão deste ano.
A identidade visual é caracterizada por motivos oceânicos que aludem à localização de Lisboa junto à costa e ao oceano Atlântico. Em paralelo com o logótipo principal, que retrata uma concha estilizada, foram projetados doze logótipos suplementares para simbolizar os diferentes aspetos do ecossistema marinho.
A 8 de Janeiro de 2018, a RTP e a UER anunciaram que o concurso seria apresentado, pela primeira vez, por quatro apresentadoras do sexo feminino, sendo o conjunto composto pelas apresentadoras da RTP Catarina Furtado, Filomena Cautela e Sílvia Alberto, juntamente com a atriz Daniela Ruah. Seria a primeira vez desde 2013 que o concurso não incluiria um apresentador do sexo masculino e o segundo ano consecutivo que os apresentadores seriam do mesmo sexo.
O sorteio para determinar em que semifinal cada país participaria decorreu a 29 de janeiro de 2018, nos Paços do Concelho da Câmara Municipal de Lisboa. Os 37 semifinalistas foram distribuídos por seis potes, com base em padrões de votação históricos calculados pelo parceiro oficial do televoto do concurso, a empresa Digame Arquivado em 25 de março de 2018, no Wayback Machine.. A distribuição dos diferentes potes ajuda a reduzir a chance de um chamado "voto de bloco" e aumenta o suspense nas meias-finais. A cerimónia foi apresentada por Sílvia Alberto e Filomena Cautela e incluiu a passagem do testemunho da Eurovisão de Vitali Klitschko, presidente da câmara de Kiev (sede do festival anterior), para Fernando Medina, presidente da câmara de Lisboa.
Pote 1 | Pote 2 | Pote 3 | Pote 4 | Pote 5 | Pote 6 |
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A equipa técnica do evento contou com 23 nomes, sendo que mais de 70% eram portugueses. Houve ainda responsáveis vindos da Ucrânia, Bélgica, Suécia e Estados Unidos da América, entre outros países. Mais de 700 pessoas estiveram diretamente envolvidas no evento, incluindo cerca de 400 voluntários.[41]
A UER anunciou a 7 de novembro de 2017 que 42 países participariam na edição do Festival. A Rússia confirmou o regresso depois de uma saída na edição precedente, onde a participação da Macedónia (ARJM) foi bloqueada provisoriamente pela UER devido a dívidas não pagas pela estação nacional do país.[42][43] Entretanto, dez dias depois, a UER anunciou que a ARJ da Macedónia (atualmente Macedónia do Norte) estaria autorizada a participar no Festival, aumentando assim o número de países participantes para 43, o maior desde as edições de 2008 e 2011.[44]
Os países do Big Five (Alemanha, França, Itália, Espanha, Reino Unido) e o país anfitrião Portugal, desde que participam, estão diretamente qualificados para a final. Além disso, dez países vêm das duas semi-finais, de modo a ter 26 países na final. Na final, todos os países participantes no concurso terão o direito de votar.
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