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Eudo I de Blois, também chamado Odão I (em francês: Eudes I de Blois; c. 950 - 12 de março de 995) sucedeu a seu pai como conde de Blois, conde de Tours, Châteaudun, Chartres, Beauvaise Dreux. Foi igualmente Senhor feudal de Chinon e Saumur. Foi um dos mais poderosos senhores feudais da época de Hugo Capeto.
Eudo I de Blois | |
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conde de Blois, conde de Tours, Châteaudun, Chartres, Beauvaise Dreux. Foi igualmente Senhor feudal de Chinon e Saumur | |
Escudo do Brasão de Armas original do Condado de Blois "armas antigas". | |
Nascimento | 950 |
Morte | 12 de março de 995 (45 anos) |
Pai | Teobaldo I de Blois |
Mãe | Luitegarda de Vermandois |
Após o conflito entre o seu pai e o arcebispo de Reims relacionado com a posse do Castelo de Coucy, Odão viria a receber em 965 castelo, como feudo do arcebispo. No ano de 970, estala o conflito com o ducado da Bretanha, em que Odão influencia o Conde de Rennes, Conan I da Bretanha, tendo sido uma importante influência estabilizadora da sua família na área.
Recebeu do rei carolíngio Lotário I de França, o título conde palatino que permanecerá em sua família durante gerações. No ano de 988, ele ajudou Carlos da Baixa Lotaríngia na sua decisão relativa a Laon, que pertencia a seu pai Teobaldo I de Blois.
Em princípios de 991, ele abandonou o parte da Lorena em troca da cidade de Dreux, e em meados do mesmo ano, tenta apoderar-se de Melun propriedade de Burcardo I de Vendôme, o que gera um conflito, pois Burcardo, era um dos homens mais de lais de Hugo Capeto, o que o levou a ter o seu apoio numa aliança composta de Hugo Capeto, Ricardo I de Normandia[1] e conde de Anjou, Fulco III de Anjou[2][3] (965/970- Metz, 21 de junho de 1040).
Odão viria, mais tarde a receber de Hugo Capeto o título de Abade leigo da Basílica de São Martinho de Tours, tornando esta abadia na necrópole dinástica dos condes de Blois.
Para 995, foi para a guerra contra o Conde de Anjou, Fulco III de Anjou, no entanto já em conflito fronteiriço em Chartres com Conan I da Bretanha.
Morreu na quinta-feira de 12 de março 995. Sua viúva, Berta da Borgonha, volta a casar-se, desta feita com o rei da França, Roberto II de França,[4] filho de Hugo Capeto, cuja morte em 24 de Outubro 996 permitiu o desfazer deste casamento acertado por Hugo como forma de adquirir território e a que Roberto sempre se tinha oposto.
Foi filho de Teobaldo I de Blois "o Malandro" (c. 910 - 16 de janeiro 975 ou 977) e de Luitegarda de Vermandois (c. 925 - 14 de novembro de 977), filha de Herberto II de Vermandois e de Luitegarda de França (c. 885 - 931).
Entre 978 e 980 foi tratado o seu casamento com Berta da Borgonha (c. 965 - depois de 1010), filha de Conrado I da Borgonha[5][6] e de Matilde de França, de quem teve:
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