A Estremadura[1] (em castelhano: Extremadura); em estremenho: Estremaúra) é uma das comunidades autónomas da Espanha, situada no sudoeste da Península Ibérica. Com 1 067 710 habitantes em 2016, tem a sua capital em Mérida e divide-se em duas províncias, as mais extensas do país: Cáceres (a norte) e Badajoz (a sul). Faz fronteira a norte com Castela e Leão, a leste com Castela-Mancha, a sudeste e a sul com a Andaluzia e oeste com Portugal (regiões do Centro e do Alentejo, incluindo os distritos de Castelo Branco, Portalegre, Évora e parte do de Beja).
Estremadura
Extremadura Estremaúra Extremaúra | |
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Comunidade autónoma | |
Hino | Hino da Estremadura |
Gentílico | estremenho |
Localização | |
![]() | |
Coordenadas | 39° N, 6° O |
Administração | |
Capital | Mérida |
Presidente | María Guardiola (PP) |
Características geográficas | |
Área total | 41 634 § km² |
População total (2017) | 1 079 224 ¶ hab. |
Densidade | 26,55 hab./km² |
Outras informações | |
Províncias | Badajoz • Cáceres |
Idioma oficial | castelhano |
Estatuto de autonomia | 26 de fevereiro de 1983 |
ISO 3166-2 | ES-EX |
Congresso Senado |
10 assentos 8 assentos |
Sítio | www |
§ 8,25% da área total de Espanha ¶ 2,6% da população total de Espanha |
A sua capital é uma das duas únicas capitais de comunidade autónoma que não é sede de uma província de Espanha. A azinheira é a árvore típica dos estremenhos (está no centro do escudo estremenho). A Estremadura tem passado histórico partilhado com Portugal, desde a antiga Lusitânia até ao reino de Badajoz.
O seu clima é mais quente a sul e temperado no norte. O pico mais alto da região é o Calvitero (2 405 m), situado no vale do Jerte, a nordeste da província de Cáceres. Também pela Estremadura passam dois dos rios mais importantes da península, que partilha com Portugal — o Tejo e o Guadiana.
Os reinos de Leão e de Castela conquistaram a Taifa de Badajoz entre os séculos XII e XIII. A província da Estremadura surge oficialmente em 1371, após a formação da Coroa de Castela em 1230. A região destaca-se por ser o berço de vários conquistadores: Francisco Pizarro, Hernán Cortés, Pedro de Valdivia, Pedro de Alvarado, Vasco Núñez de Balboa e Hernando de Soto.
O seu território, essencialmente rural e de tradição agrícola, faz com que diversos produtos nela produzidos sejam reconhecidos a vários níveis. É o caso dos vinhos (com várias denominações de origem), presunto, queijos, azeite, pimentão, mel, cerejas e vários tipos de carnes.
As mais importantes festividades ocorrem no dia 8 de setembro, quando se celebra a festa católica em honra de Nossa Senhora de Guadalupe mas também o Dia da Estremadura. Também se celebra a cada 18 de agosto, desde 2018, o Dia das Línguas da Estremadura, entre as quais se inclui o português.
O vocábulo Estremadura (Extremadura) era usado durante a Reconquista para denominar as terras situadas nos extremos dos reinos cristãos do norte com o Al-Andalus muçulmano, tendo sido registado pela primeira vez no século X para designar a região em torno de Viseu.[2] No caso de Castela, estas eram as terras em volta do que é hoje a província de Sória (recorde-se que o escudo da sua capital se lê "Soria pura cabeza de Extremadura" — tratar-se-ia da Estremadura castelhana), e territórios do Reino de Leão mais extremos, mais distantes, e na primeira linha de defesa frente ao inimigo islâmico durante a Reconquista, que ocupariam inicialmente uma boa parte da actual província de Cáceres, para depois se estender após a conquista do Reino de Badajoz — em sentido estrito esta tratar-se-ia da Estremadura leonesa.[3] Um caso semelhante ocorre também com a Galiza estremeira, termo que designa os territórios fronteiriços das regiões vizinhas onde é falado o galego.
Outra hipótese para a origem deste corónimo postula que a palavra deriva do latim Extrema Dorii — extremos do Douro — ou melhor — no outro extremo do Douro, fazendo referência à posição a sul deste rio — o qual designava os territórios a sul da bacia do Douro e dos seus afluentes.[4]
Não deve confundir-se a Estremadura espanhola com a antiga província portuguesa da Estremadura, embora a etimologia seja a mesma.
A Lusitânia foi uma antiga província romana que incluía uma parte do que é hoje Portugal (excepto a zona norte), e uma grande porção do que é hoje a Estremadura espanhola. Tinha como capital Emerita Augusta, a actual Mérida, uma das mais importantes cidades à época.
Muitos conquistadores espanhóis são originários da Estremadura, facto que está na origem de muitas cidades da América Latina terem nomes de aldeias e cidades da Estremadura: Mérida é nome de grandes cidades do México e da Venezuela, Medellín é uma pequena localidade estremenha, mas também a segunda maior cidade colombiana; Albuquerque é a maior cidade no Novo México e o seu nome provém de Alburquerque, na província de Badajoz.
A área da Estremadura é de 41 633 km², o que faz dela a 5ª Comunidade Autónoma de Espanha em área. As suas duas províncias são as maiores em área de Espanha.
Ao norte da comunidade erguem-se as serras do Sistema Central, com a Serra de Gredos, Serra de Béjar — onde a Estremadura alcança a sua maior altitude no Calvitero com 2 401 m — e Serra de Gata, que a separam da meseta norte-castelhana.
No centro encontra-se, de este para oeste, a Serra de las Villuercas, a Serra de Montánchez e a Serra de San Pedro, que fazem parte dos Montes de Toledo.
A sul eleva-se a Serra Morena, que separa Estremadura de Andaluzia.
Todo o território estremenho pertence à vertente atlântica e a quatro bacias hidrográficas distintas:
O clima da Estremadura é do tipo mediterrânico, excepto no norte, onde é do tipo mediterrânico continentalizado, e no oeste, onde a influência do Atlântico faz com que o clima seja mais suave.[carece de fontes]
Em geral, e dado que o clima é mediterrânico, caracteriza-se por verões muito quentes, concentrando-se a precipitação nos resto do ano, já que no período estival é muito escassa. Os invernos são extensos e suavizados pela influência oceânica da relativa proximidade da costa atlântica portuguesa.[carece de fontes]
A orografia influencia decisivamente o clima em algumas partes da região, criando microclimas muito húmidos nas serras do norte, particularmente nas comarcas da Serra de Gata, Vale do Ambroz, Hurdes, Vale do Jerte e La Vera, onde as precipitações são muito abundantes.
As temperaturas médias anuais oscilam ente 16 e 17 °C. No norte a temperatura média é de 13 °C, mais baixa que os 18 °C do sul — os valores sobem à medida que se avança para sul, até chegar às imediações da Serra Morena, onde voltam a diminuir com a altitude.
Durante o verão a temperatura média do mês de julho ultrapassa os 26 °C, alcançando máximas acima dos 41 °C, acima do que se esperaria em teoria tendo em conta a relativa proximidade do Atlântico. A latitude da região determina que o grau de insolação seja elevado, o que, aliado à influência do anticiclone dos Açores e à reduzida altitude média da região, que oscila entre 200 e 400 m, determina a elevada temperatura média da região.
Os invernos são suaves.[carece de fontes] As temperaturas mais baixas registam-se nas zonas altas de montanha, como o Sistema Central, a serra de Guadalupe e algumas áreas da Serra Morena, onde a temperatura média no inverno é de 7,5 °C.
A Precipitação anual oscila entre os 450 e 500 mm (litros por metro quadrado) nas zonas baixas e são muito mais abundantes nas comarcas do norte, especialmente em Serra de Gata, Vale do Ambroz, Hurdes, Vale do Jerte e La Vera, onde é comum ultrapassarem os 1200 mm anuais. Outras zonas de grande precipitação correspondem a lugares montanhosos, como a serra de Guadalupe e Serra Morena, onde é frequente alcançar os 1000 mm. As zonas onde a precipitação é menor são as de menor altitude — as Vegas Baixas do Guadiana.
A distribuição é muito sazonal, concentrando-se no inverno. Predomina a chuva de rajada, com ocorrências breves e bruscas, mais frequentes que a chuva contínua ou os chuviscos. Há períodos de vários anos em que a precipitação é maior (La Niña) e em que são menores (El Niño), que se sucedem alternadamente.
Municípios mais populosos | |||||||
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Posição | Município | População[5] | |||||
1ª | Badajoz | 146 832 | |||||
2ª | Cáceres | 92 187 | |||||
3ª | Mérida | 55 568 | |||||
4ª | Plasencia | 40 105 | |||||
5ª | Don Benito | 35 334 | |||||
6ª | Almendralejo | 33 177 | |||||
7ª | Villanueva de la Serena | 25 576 | |||||
8ª | Navalmoral de la Mata | 17 103 | |||||
9ª | Zafra | 16 218 | |||||
10ª | Montijo | 15 973 |
A população da Estremadura é de 1 097 744 habitantes,[5] o que representa 2,38% da população espanhola (46 157 822[5]).
A densidade populacional é de 26,37 hab./km², muito baixa em comparação com a espanhola (89,54 hab./km²).
A província com mais população é a de Badajoz, com 685 246 habitantes,[5] com densidade populacional de 31,48 hab./km² e 21 766 km² de área, o que faz dela a mais extensa de Espanha.
A província de Cáceres tem 412 498 habitantes[5] e (19 868 km² de área, o que faz dela a segunda mais extensa de Espanha.
Os núcleos urbanos mais importantes em termos de população são Badajoz (146 832[5]), Cáceres (92 187[5]) e Mérida (55 568[5]).
No território estremenho vivem 29 069 estrangeiros[6] — 16 647 na província de Badajoz e 12 421 na de Cáceres.
A comunidade imigrante mais numerosa é a marroquina (9 218), seguida da romena (4 324), portuguesa (3 492), brasileira (1 676) e colombiana (1 408).
Entre os naturais da África subsahariana que vivem na Estremadura, a comunidade mais numerosa é a do Senegal, com 88 membros. No que respeita a pessoas originárias da Ásia, a maior comunidade é a chinesa, com 631 pessoas.
Segundo o censo de 1591, a população da Estremadura era de 540 000 habitantes, 8% do total da Espanha. No censo fidedigno seguinte, que só se realizou em 1717, já só contava com 326 358.
Desde essa época a população verificou-se um aumento de população mais ou menos constante até aos anos 1960 (1 379 072 em 1960).[7] A partir daí assistiu-se a uma descida acentuada da população devido à emigração para outros países e para outras regiões mais prósperas de Espanha.
Na Estremadura estão presentes numerosas confissões religiosas. A maior parte dos estremenhos são cristãos, católicos romanos na sua grande maioria, mas também evangélicos e anglicanos. As Testemunhas de Jeová e mórmons também têm alguns seguidores. Além disso, existem fiéis do Judaísmo e Islão, estes últimos com uma presença notável, que se estima em 25 800 fiéis.[8]
A Estremadura tem 384 municípios, 164 na província de Badajoz e 220 na de Cáceres. Devido à sua diminuta população, quatro municípios regem-se pela fórmula de concelho aberto.[nt 1]
Todos os municípios se encontram agrupados em comarcas. Além da divisão por comarcas, todos os municípios à excepção de Badajoz, Cáceres, Mérida, Plasencia e Navalmoral de la Mata pertencem a uma das mancomunidades em que a região foi dividida.
Na Estremadura a única língua reconhecida como oficial é o espanhol, falada numa variante conhecida como castúo. Não obstante, também são faladas outras línguas:
O PSOE da Estremadura — federação regional do Partido Socialista Operário Espanhol — tem governado a Estremadura desde a entrada em vigor do Estatuto de Autonomia em 1983, tendo ganho todas as eleições desde então até às últimas, em 2007.
Em 2014, o presidente da Junta de Estremadura era José Antonio Monago, do Partido Popular. Entre 2007 e 2011, o presidente da Junta foi Guillermo Fernández Vara; entre 1983 e 2007 foi Juan Carlos Rodríguez Ibarra, este último eleito a 20 de dezembro de 1982, tendo sido durante o seu primeiro mandato que foi aprovado o Estatuto de Autonomia da Estremadura, em 25 de fevereiro de 1983.
O parlamento autonómico estremenho é a Assembleia da Extremadura. É constituída por 65 deputados, 35 eleitos por Badajoz e 30 por Cáceres. Após as eleições autonómicas de 2007 ficou composto por 38 deputados do Partido Socialista Operário Espanhol da Estremadura e 27 do Partido Popular.
O sector com maior peso na economia da Estremadura é o de serviços (57%). A construção e as pequenas e médias empresas são a base de uma economia que está a desenvolver um comércio incipiente com as terras vizinhas de Portugal e que mantém um elevado grau de terciarização. Esse efeito sente-se inclusivamente nos espaços rurais, tradicionalmente agrícolas, devido ao apogeu do turismo cultural e ecoturismo.
O crescimento económico da região é superior à média espanhola, sem dúvida partindo de um atraso económico histórico, mas descobrindo e desenvolvendo novas possibilidades de mercado, principalmente nos sectores do turismo, comércio e agro-alimentar. O projecto para a instalação de uma refinaria de petróleo no sul da região originou forte polémica a nível regional, tanto em Espanha como em Portugal.
A região tinha mais de 400 000 inscritos na Segurança Social em 2007.[9]
Existem na Estremadura aproximadamente 8 000 empresas industriais, a maioria delas pequenas e médias. Os principais subsectores são a energia, agroindústria, cortiça, pedra ornamental, maquinaria e têxtil.
Em matéria energética, o desenvolvimento de barragens e quedas de água permitiu uma exploração estável dos recursos hidroelétricos e a uma produção de energia maior que as necessidades de consumo da própria região.[carece de fontes] A região conta também com uma central nuclear, em Almaraz, perto de Cáceres, a qual produz 9%[carece de fontes] de toda a electricidade produzida em Espanha (ver: Central nuclear de Almaraz).
As estradas da Estremadura são geridas por diversas entidades. As quatro mais importantes são: Ministério do Fomento de Espanha (Ministerio de Fomento de España), Junta da Estremadura, Deputação[nt 2] de Badajoz e Deputação[nt 2] de Cáceres.
Além destas quatro entidades, existem outras redes de estradas sob gestão dos municípios (ayuntamientos).
Estas autoestradas (em castelhano: autovías) são administradas pelo Ministério do Fomento de Espanha
Identificador | Denominação | Itinerario |
---|---|---|
![]() ![]() | Autovía del Suroeste | Madrid–Alcorcón–Móstoles–Talavera de la Reina–Navalmoral de la Mata–Trujillo–Mérida–Badajoz–Portugal |
![]() | Autovía Extremadura-Comunidad Valenciana | Mérida–*–Puertollano– A-41 –Ciudad Real–Manzanares–*–Argamasilla de Alba–Tomelloso–*–Villarrobledo–*–San Clemente–Atalaya del Cañavate |
![]() | Autovía Trujillo-Cáceres | Trujillo–*–Cáceres |
![]() ![]() | Autovía Ruta de la Plata | Gijón–Oviedo, Onzonilla–Benavente–*–Zamora–Salamanca–Plasencia–Cáceres–Mérida–Sevilla |
![]() | Autovía Badajoz-Granada | Badajoz–*–Granada |
Estas autoestradas (autovías) são administradas pela Junta da Estremadura
Identificador | Denominação | Itinerario | Categoria | Extensão |
---|---|---|---|---|
![]() | Autovía Navalmoral de la Mata–Portugal | De Navalmoral de la Mata a Portugal | Autovía autonómica | 52,3 km |
![]() | Autovía de Las Vegas Altas | De Miajadas a Vegas Altas (Don Benito-Villanueva de la Serena) | Autovía autonómica | 23,7 km |
![]() | Autovía de Zafra a Jerez de Los Caballeros | De Zafra a Jerez de los Caballeros | Autovía autonómica | em projeto |
![]() | Autovía de Cáceres a Badajoz | De Cáceres a Badajoz | Autovía autonómica | em projeto |
![]() | Autovía de Almendralejo a A-5 | De A-5 (Guadajira, Lobón) a Almendralejo | Autovía autonómica | em projeto |
![]() | Autovía de Badajoz a Olivença | De Badajoz a Olivença | Autovía autonómica | em projeto |
A Estremadura possui três locais classificados como Património da Humanidade pela UNESCO:
Estão em preparação as seguintes candidaturas:
Estão classificados como festas de interesse turístico aproximadamente 40 eventos periódicos da Estremadura.[13] Esta classificação é atribuída pela Consejería de Medio Ambiente, Urbanismo y Turismo da Junta da Estremadura, segundo os critérios definidos por lei:[14]
Estas festas coincidem frequentemente com festividades populares em vários lugares da Estremadura, como São Sebastião, São Brás em castelhano: San Blas, Carnaval, Semana Santa, Agosto ou o Dia de Todos-os-Santos.
Alguns dos filmes cuja acção decorre na Estremadura ou nela foram rodados:
A Estremadura é uma das regiões europeias cujos sistemas naturais estão menos degradados, apesar do número de nível de protecção destes espaços ser claramente insuficiente.[parcial]
A zona do Parque Nacional de Monfragüe, foi declarada Parque Nacional a 3 de março de 2007, convertendo-se no 14º parque nacional da Espanha.
Em 2008 foi visitado por 350 000 pessoas.[15]
Além da classificação de parque nacional, a zona faz parte de uma Zona de Protecção Especial para as Aves (ZPE) de 116 160 ha e está classificada como Reserva da Biosfera pela UNESCO (116 160 ha)[16] e Lugar de Importância Comunitária (LIC) pela União Europeia.
O parque está situado numa zona muito pitoresca de 18 396 ha nos vales do Tejo e Tiétar, a aproximadamente 20 km a sul de Plasencia, é atravessado pela estrada que liga esta cidade a Trujillo. É conhecido especialmente pelas colónias de aves de rapina, mas a sua fauna terrestre e aquática é também importante. É considerado um dos refúgios mais importantes da fauna e flora mediterrânica. O seu interesse geológico também é relevante, nomeadamente os afloramentos quartzíticos que dão origem a relevo do tipo apalachiano.[17][18][19][20]
A área tem vários vestígios de ocupação humana muito antiga, remontando a 2 500 a.C. Existem pinturas rupestres em abrigos e grutas, e o lugar de Monfragüe propriamente dito, um morro na confluência dos rios Tejo e Tiétar foi um castro entre no 1º milénio a.C. Acredita-se que aí existiria um forte romano, que foi posteriormente reconstruído em 811 d.C. pelos muçulmanos que ocupavam a área desde 713. A primeira reconquista cristã desse castelo foi levada a cabo pelo português Geraldo Sem Pavor em 1169, mas a posse definitiva da região só se daria em 1180, por Afonso VIII de Castela.
Existem dois parques naturais na Estremadura, classificados e geridos pela Junta da Estremadura:
Reserva Natural Garganta de los Infiernos, no Vale do Jerte, com uma área de 6 927 ha. Ocupa o vale de uma riacho de montanha (em castelhano: garganta), em que a altitude varia entre os 600 e os 2 000 m em apenas alguns quilómetros, pelo que apresenta uma extraordinária diversidade de fauna e flora. São especialmente interessantes os efeitos da erosão da água nas formações graníticas dos leitos dos cursos de água, nomeadamente as marmitas de gigante.
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