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eleição para Presidente do Brasil realizada em 1950 Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A eleição presidencial brasileira de 1950 foi a décima quinta eleição presidencial e a décima terceira direta no Brasil em outubro do mesmo ano.
← 1945 1955 → | ||||
Eleição presidencial no Brasil em 1950 | ||||
---|---|---|---|---|
3 de outubro | ||||
Candidato | Getúlio Vargas | Eduardo Gomes | Cristiano Machado | |
Partido | PTB | UDN | PSD | |
Natural de | São Borja, Rio Grande do Sul | Petrópolis, Rio de Janeiro | Sabará, Minas Gerais | |
Votos | 3 849 040 | 2 342 384 | 1 697 193 | |
Porcentagem | 48,73% | 29,66% | 21,49% | |
Getúlio Vargas:17 UFs+DF
Eduardo Gomes:3 UFs
Cristiano Machado:4 UFs | ||||
Titular Eleito | ||||
← 1945 1955 → | ||||
Eleição vice-presidencial no Brasil em 1950 | ||||
---|---|---|---|---|
3 de outubro | ||||
Candidato | Café Filho | Odilon Braga | Altino Arantes | |
Partido | PSP | UDN | PSD | |
Natural de | Natal, Rio Grande do Norte | Guarani, Minas Gerais | Batatais, São Paulo | |
Votos | 2 520 790 | 2 344 841 | 1 649 309 | |
Porcentagem | 35,76% | 33,26% | 23,40% | |
Café Filho:8 UFs+DF
Odilon Braga:11 UFs
Altino Arantes:4 UFs
Vitorino Freire:1 UF | ||||
Titular Eleito | ||||
Dutra apoiou o candidato Cristiano Machado do PSD. A UDN novamente lançou a candidatura do brigadeiro Eduardo Gomes. E Getúlio Vargas veio como candidato pela coligação entre o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e o Partido Social Progressista (PSP). Apesar de não possuir o apoio de grande parte da mídia, Vargas obteve a maioria dos votos.[1]
Até hoje, essa foi a primeira e única eleição amplamente democrática (desde 1945) que o vencedor não ganhou em Minas Gerais.[2]
Na eleição anterior, em 2 de dezembro de 1945, que sucedeu o período do Estado Novo de Getúlio Vargas, foi eleito o general Eurico Gaspar Dutra (PSD) para Presidente da República. O cargo de vice-presidente havia sido extinguido na época, mas foi restaurado pela Constituição de 1946. Em 19 de setembro de 1946, Nereu Ramos (PSD) foi eleito indiretamente para ocupar o cargo de vice-presidente.[3]
De acordo com a Constituição de 1946, o mandato do presidente vigoraria por cinco anos. Assim, Dutra governara até 31 de janeiro de 1951, passando a faixa presidencial para o eleito nesta eleição.[4] O direito ao voto foi permitido a todos os brasileiros com mais de dezoito anos de ambos os sexos, mas os analfabetos eram proibidos a votar.[5] Foi determinado, também, que a eleição para presidente e vice-presidente ocorreriam de forma separada.
O grande destaque a ser realizado sobre os anos do governo do presidente Eurico Gaspar Dutra esta relacionado com o início da Guerra Fria. A partir de 1946 e 1947, o quadro da bipolarização do mundo já se evidenciava, e o alto interesse dos Estados Unidos no Brasil transformava o país em um território de alta importância estratégica.[6]
Havia um grande temor sobre o crescimento do comunismo no Brasil, pois o PCB (Partido Comunista Brasileiro) havia conseguido cerca de 9% dos votos na candidatura de Iedo Fiúza e, além disso, a presença dos comunistas entre organizações de trabalhadores era muito forte. Assim, o governo de Dutra alinhou-se com os interesses dos EUA e adotou uma política contrária ao comunismo. O PCB teve a legalidade cassada pelo Superior Tribunal Eleitoral e os sindicatos passaram a sofrer intervenção do governo Federal. Diante desses ataques, o PCB convocou a população à luta armada, contudo não conseguiu vasta adesão e perdeu expressão política.[7]
Politicamente, Dutra afastou-se do varguismo e aliou-se à direitista UDN por meio do Acordo Interpartidário, que não duraria muito, acabando com a breve união entre PSD e UDN.[8] Economicamente, Dutra aderiu aos princípios liberais, reduzindo os investimentos públicos e promovendo o arrocho salarial. O incentivo às importações dilapidou as reservas de moedas estrangeiras e desequilibrou as contas públicas com o crescimento da inflação. Para contrabalançar a economia estatal, Dutra lançou o Plano SALTE, com postulados intervencionistas próximos aos do varguismo.[9] O Plano SALTE consistiu em um programa econômico quinquenal para o desenvolvimento das áreas da saúde, alimentação, energia e transporte. No entanto, muitas metas desse plano não foram atingidas por falta de recursos.[10]
A primeira transmissão de uma emissora de televisão no Brasil tem início comercialmente em 18 de setembro de 1950, quando foi inaugurada a TV Tupi São Paulo (antecessora do SBT São Paulo) em São Paulo, com equipamentos trazidos por Assis Chateaubriand, fundando assim o primeiro canal de televisão do país.[11] Quatro meses depois, em 20 de janeiro de 1951, entra no ar a TV Tupi Rio de Janeiro (antecessora da TV Manchete Rio de Janeiro e da RedeTV! Rio de Janeiro).[11]
Quatro candidaturas à presidência e cinco à vice-presidência foram apresentadas à Justiça Eleitoral e estão apresentadas no quadro abaixo por ordem alfabética dos seus nomes
Presidente | Cargo político anterior | Vice-presidente (apoiado) | Coligação | ||||
---|---|---|---|---|---|---|---|
Candidato | Partido | Candidato | Partido | ||||
Cristiano Machado (Campanha) |
PSD | Deputado federal por Minas Gerais (1946-1951) |
Altino Arantes | PSD | (PSD, PR, POT, PST)[nota 1] | ||
Eduardo Gomes (Campanha) |
UDN | Sem cargo político anterior | Odilon Braga | UDN | (UDN, PDC, PL, PRP) | ||
Getúlio Vargas (Campanha) |
PTB | Senador pelo Rio Grande do Sul (1946-1951) |
Café Filho | PSP | Frente Populista (PTB, PSP)[nota 2] | ||
João Mangabeira (Campanha) |
PSB | Deputado federal pela Bahia (1947-1951) |
Alípio Correia Neto | PSB | Sem coligação | ||
Sem apoio | Vitorino Freire | PST | (PST, PTN) |
A coligação do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e do Partido Social Progressista (PSP), sendo o primeiro de centro-esquerda e o segundo de direita, com o PTB sendo trabalhista e o PSP sendo um partido populista de direita, lançou o ex-presidente Getúlio Vargas como candidato a Presidente da República e Café Filho como candidato à vice-presidência. Vargas era pertencente e fundador do PTB, e havia governado o país anteriormente por quinze anos. Ex-presidente, quando ele teve de largar a Presidência em 1945, ele ainda continuou na cena política, sendo eleito em 1945 senador pelo Rio Grande do Sul.[13] Vargas haveria utilizado da propaganda para promoção pessoal na vida política, e assim ele sempre foi representado junto ao povo. Vargas teria sido um presidente trabalhista e que mais coisas teria feito pelos trabalhadores, como por exemplo, a criação de leis trabalhistas. Desta forma, ele era considerado o "pai dos pobres", e o povo o admirava. Outro fator importante além da admiração dele pelo povo, foi o nacionalismo na campanha "o petróleo é nosso", que favoreceu as empresas brasileiras.[14]
Algo, que foi marca da campanha de Vargas em 1950, foi o seu jingle de campanha, que era uma marchinha de carnaval e chamava-se "Retrato do Velho":[15][16]
"Bota o retrato do velho outra vez
Bota no mesmo lugar
Bota o retrato do velho outra vez
Bota no mesmo lugar
O sorriso do velhinho faz a gente trabalhar
O sorriso do velhinho faz a gente trabalhar
Eu já botei o meu
E tu, não vais botar?
Eu já enfeitei o meu
E tu, vais enfeitar?
O sorriso do velhinho faz a gente se animar
O sorriso do velhinho faz a gente se animar"
Pela coligação da União Democrática Nacional, do Partido de Representação Popular, do Partido Democrata Cristão, e do Partido Libertador, foi lançado o mesmo candidato da eleição anterior, o tenente-brigadeiro Eduardo Gomes da conservadora UDN. Para a vice-presidência foi lançado o mineiro Odilon Braga.
A coligação do Partido Social Democrático, do Partido Republicano, do Partido Orientador Trabalhista, e do Partido Social Trabalhista, lançou o ex-prefeito de Belo Horizonte Cristiano Machado do centrista PSD e o ex-presidente do Estado de São Paulo Altino Arantes para vice. Muitos membros do PSD apoiaram Vargas em vez de Cristiano Machado, o que gerou a expressão "cristianizar" (lançar um candidato e apoiar outro).
O Partido Socialista Brasileiro não fez coligação, e lançou o socialista democrático baiano João Mangabeira como candidato a presidente e Alípio Correia Neto como candidato a vice-presidente.
O Partido Social Trabalhista formou com o Partido Trabalhista Nacional uma coligação e lançou para a vice-presidência, sem apoiar nenhum candidato à presidência, o senador pelo Maranhão Vitorino Freire.
Candidato | Votação[17][18] | |
---|---|---|
Total | % | |
Getúlio Vargas (PTB) | 3 849 040 | 48,73% |
Eduardo Gomes (UDN) | 2 342 384 | 29,66% |
Cristiano Machado (PSD) | 1 697 193 | 21,49% |
João Mangabeira (PSB) | 9 466 | 0,12% |
Total de votos válidos | 7 898 083 | 95,67% |
Votos em branco | 211 433 | 2,56% |
Votos nulos | 145 473 | 1,76% |
Total | 8 254 989 | 100,00% |
Estados/Territórios vencidos por Getúlio Vargas |
Estados/Territórios vencidos por Eduardo Gomes |
Estados/Territórios vencidos por Cristiano Machado |
Estado/Território | Getúlio Vargas | Eduardo Gomes | Cristiano Machado | João Mangabeira | Votos nominais | Votos brancos | Votos nulos | Votos apurados |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Acre | 4 101 | 737 | 4 211 | — | 9 049 | 168 | 47 | 9 264 |
Alagoas | 45 909 | 25 292 | 22 940 | 51 | 94 192 | 3 666 | 2 069 | 99 927 |
Amapá | 812 | 59 | 4 188 | — | 5 059 | 87 | 23 | 5 169 |
Amazonas | 26 466 | 12 104 | 7 067 | 9 | 45 646 | 1 285 | 1 033 | 47 964 |
Bahia | 306 899 | 165 883 | 108 719 | 243 | 581 744 | 15 916 | 12 036 | 609 696 |
Ceará | 107 164 | 198 473 | 146 484 | 105 | 452 226 | 13 348 | 9 890 | 475 464 |
Distrito Federal | 378 015 | 169 263 | 29 642 | 3 017 | 579 937 | 19 415 | 8 479 | 607 831 |
Espírito Santo | 60 336 | 42 098 | 20 841 | 94 | 123 369 | 3 146 | 4 050 | 130 565 |
Goiás | 61 298 | 55 446 | 24 106 | 45 | 140 895 | 5 702 | 4 475 | 151 072 |
Guaporé | 2 595 | 412 | 646 | — | 3 653 | 82 | 79 | 3 814 |
Maranhão | 64 160 | 14 806 | 70 989 | 6 | 149 961 | 3 954 | 4 775 | 158 690 |
Mato Grosso | 35 744 | 27 397 | 19 677 | 23 | 82 841 | 2 957 | 1 396 | 87 194 |
Minas Gerais | 418 194 | 441 690 | 409 402 | 356 | 1 269 642 | 33 259 | 27 725 | 1 330 626 |
Pará | 55 978 | 52 761 | 78 032 | 112 | 186 883 | 3 914 | 4 190 | 194 987 |
Paraíba | 125 463 | 108 852 | 20 660 | 67 | 255 042 | 7 868 | 2 215 | 265 125 |
Paraná | 169 036 | 41 353 | 54 635 | 182 | 265 206 | 6 379 | 2 889 | 274 474 |
Pernambuco | 172 565 | 121 275 | 94 595 | 195 | 388 630 | 8 875 | 6 684 | 404 189 |
Piauí | 25 370 | 73 547 | 60 445 | 6 | 159 368 | 3 993 | 2 942 | 166 303 |
Rio Branco | 1 845 | 59 | 645 | — | 2 549 | 59 | 76 | 2 684 |
Rio de Janeiro | 274 588 | 110 942 | 36 502 | 499 | 422 531 | 11 264 | 15 849 | 449 644 |
Rio Grande do Norte | 86 378 | 45 731 | 37 831 | 34 | 169 974 | 4 318 | 1 575 | 175 867 |
Rio Grande do Sul | 346 798 | 147 571 | 207 613 | 636 | 702 618 | 11 893 | 4 825 | 719 336 |
Santa Catarina | 110 398 | 101 386 | 59 501 | 27 | 271 312 | 4 357 | 4 062 | 279 731 |
São Paulo | 925 493 | 357 413 | 153 039 | 3 650 | 1 439 595 | 41 959 | 21 287 | 1 502 841 |
Sergipe | 43 435 | 27 834 | 24 783 | 109 | 96 161 | 3 569 | 2 802 | 102 532 |
Total | 3 849 040 | 2 342 384 | 1 697 193 | 9 466 | 7 898 083 | 211 433 | 145 473 | 8 254 989 |
(a) Os resultados referentes a Fernando de Noronha foram incluídos no Distrito Federal
Candidato | Votação[17] | |
---|---|---|
Votos | % | |
Café Filho (PSP) | 2 520 790 | 35,76% |
Odilon Braga (UDN) | 2 344 841 | 33,26% |
Altino Arantes (PSD) | 1 649 309 | 23,40% |
Vitorino Freire (PST) | 524 079 | 7,43% |
Alípio Correia Neto (PSB) | 10 800 | 0,15% |
Total de votos válidos | 7 049 719 | 85,39% |
Votos em branco | 1 048 778 | 12,70% |
Votos nulos | 156 392 | 1,91% |
Total | 8 254 989 | 100,00% |
Estados/Territórios vencidos por Café Filho |
Estados/Territórios vencidos por Odilon Braga |
Estados/Territórios vencidos por Altino Arantes |
Estado vencido por Vitorino Freire |
Estado/Território | Café Filho | Odilon Braga | Altino Arantes | Vitorino Freire | Alípio C. Neto | Votos nominais | Votos brancos | Votos nulos | Votos apurados |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Acre | 3 505 | 615 | 3 763 | 415 | — | 8 298 | 919 | 47 | 9 264 |
Alagoas | 26 078 | 28 986 | 579 | 23 224 | 41 | 78 908 | 18 700 | 2 319 | 99 927 |
Amapá | 343 | 46 | 1 512 | 1 056 | — | 2 957 | 2 191 | 21 | 5 169 |
Amazonas | 16 940 | 12 144 | 8 189 | 2 578 | 3 | 39 854 | 7 066 | 1 044 | 47 964 |
Bahia | 172 121 | 195 950 | 65 436 | 22 992 | 215 | 456 714 | 140 566 | 12 416 | 609 696 |
Ceará | 40 066 | 205 267 | 146 879 | 6 931 | 160 | 399 303 | 65 652 | 10 509 | 475 464 |
Distrito Federal | 376 575 | 166 496 | 13 949 | 5 632 | 1 467 | 564 119 | 35 054 | 8 658 | 607 831 |
Espírito Santo | 33 565 | 40 728 | 13 399 | 9 286 | 136 | 97 114 | 28 448 | 5 003 | 130 565 |
Goiás | 30 742 | 47 555 | 14 246 | 20 064 | 38 | 112 645 | 32 815 | 5 612 | 151 072 |
Guaporé | 2 289 | 337 | 5 | 864 | — | 3 495 | 232 | 87 | 3 814 |
Maranhão | 57 942 | 16 233 | 728 | 71 773 | 1 | 146 677 | 7 156 | 4 857 | 158 690 |
Mato Grosso | 26 398 | 27 839 | 11 730 | 3 402 | 8 | 69 377 | 16 220 | 1 597 | 87 194 |
Minas Gerais | 163 801 | 499 101 | 518 313 | 16 030 | 644 | 1 197 889 | 104 889 | 27 848 | 1 330 626 |
Pará | 52 147 | 42 981 | 80 930 | 1 434 | 143 | 177 635 | 12 970 | 4 382 | 194 987 |
Paraíba | 47 769 | 103 908 | 14 773 | 8 795 | 28 | 175 273 | 87 571 | 2 281 | 265 125 |
Paraná | 114 771 | 48 465 | 66 194 | 1 702 | 172 | 231 304 | 39 606 | 3 564 | 274 474 |
Pernambuco | 119 837 | 124 065 | 57 448 | 50 856 | 145 | 352 351 | 44 686 | 7 152 | 404 189 |
Piauí | 17 821 | 72 970 | 9 472 | 53 894 | — | 154 157 | 8 982 | 3 164 | 166 303 |
Rio Branco | 1 799 | 44 | 3 | 671 | — | 2 517 | 88 | 79 | 2 684 |
Rio de Janeiro | 198 081 | 110 997 | 56 553 | 9 374 | 276 | 375 181 | 56 875 | 17 488 | 449 644 |
Rio Grande do Norte | 89 607 | 43 513 | 7 433 | 22 861 | 3 | 163 417 | 10 567 | 1 883 | 175 867 |
Rio Grande do Sul | 220 965 | 158 479 | 208 491 | 1 938 | 299 | 590 172 | 124 714 | 4 450 | 719 336 |
Santa Catarina | 21 399 | 114 223 | 99 762 | 2 912 | 10 | 238 306 | 37 388 | 4 037 | 279 731 |
São Paulo | 658 601 | 255 069 | 225 544 | 184 428 | 6 899 | 1 330 541 | 147 347 | 24 953 | 1 502 841 |
Sergipe | 27 628 | 28 830 | 23 978 | 967 | 112 | 81 515 | 18 076 | 2 941 | 102 532 |
Total | 2 520 790 | 2 344 841 | 1 649 309 | 524 079 | 10 800 | 7 049 719 | 1 048 778 | 156 392 | 8 254 989 |
(a) Os resultados referentes a Fernando de Noronha foram incluídos no Distrito Federal.
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