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Edmund Wilson (Red Bank, 8 de Maio de 1895 — Talcottville, 12 de Junho de 1972) foi um escritor, ensaísta, jornalista, historiador e crítico literário estadunidense. Como um dos grandes nomes da crítica literária e social dos Estados Unidos, influenciou o gosto literário de sua época[1] ao apresentar novos escritores como William Faulkner e Ernest Hemingway.[2]
Edmund Wilson | |
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Edmund Wilson | |
Nascimento | 8 de maio de 1895 Red Bank, Nova Jérsei |
Morte | 12 de junho de 1972 (77 anos) Talcottville, Nova Iorque |
Residência | Talcottville |
Sepultamento | Pleasant Hill Cemetery |
Nacionalidade | estadunidense |
Cidadania | Estados Unidos |
Progenitores |
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Cônjuge | Mary McCarthy, Elena Mumm Thornton Wilson |
Alma mater |
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Ocupação | Escritor, ensaísta, jornalista, historiador e crítico literário |
Distinções | Medalha Presidencial da Liberdade (1963) |
Empregador(a) | Universidade Wesleyan, The New Yorker, Vanity Fair, The New Republic |
Obras destacadas | Manuscritos do Mar Morto |
Causa da morte | doença cardiovascular |
Edmund Wilson nasceu em Red Bank, estado de Nova Jérsei. Seu pai, Edmund Wilson, era advogado e serviu como Procurador geral de Nova Jérsei. De 1912 a 1916, Wilson estudou na Universidade de Princeton, depois de passar pela escola preparatória The Hill, onde assumia o cargo de editor-chefe da revista de literatura da escola, The Record. Ainda adolescente, escreveria:
“ | Não sou propriamente um poeta, mas sou alguém dessa espécie. | ” |
Começou sua carreira de escritor como repórter do jornal New York Sun. Mais tarde, como enfermeiro, serviu o exército durante a Primeira Guerra Mundial, passando depois a fazer parte do serviço de inteligência.[3]
Foi editor da revista Vanity Fair entre 1920 e 1921, depois trabalhou como editor associado do The New Republic e como crítico literário para o The New Yorker.[4] Suas obras — peças de teatro, poemas e romances — influenciariam romancistas como Upton Sinclair, John Dos Passos, Sinclair Lewis, Floyd Dell e Theodore Dreiser, embora o seu forte tenha sido a critica literária.
Seu livro Castelo de Axel: Estudo Sobre a Literatura Imaginativa de 1870 a 1930, publicado em 1931, foi uma extensa pesquisa sobre o Simbolismo. A obra abrange autores como Arthur Rimbaud, Auguste Villiers de L'Isle-Adam (autor de Axel), W. B. Yeats, Paul Valéry, T. S. Eliot, Marcel Proust, James Joyce e Gertrude Stein.[4]
Em seu livro mais famoso, Rumo à Estação Finlândia (1940), Wilson estuda o curso do socialismo europeu, a partir de 1824, com a descoberta por Jules Michelet das ideias de Giambattista Vico, culminando com a chegada de Lênin à Estação Finlândia de São Petersburgo para liderar a Revolução Bolchevique, em 1917.[3][4]
Wilson tinha interesse na cultura moderna como um todo, e muitos dos seus escritos ultrapassaram o domínio da pura crítica literária. Seus primeiros trabalhos são fortemente influenciados pelas ideias de Freud e Marx, que refletiam esse profundo interesse em suas obras.
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