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A Economia do Zimbabwe sofreu com severa hiperinflação até 2009, apresentando quedas do Produto Interno Bruto sucessivas durante anos. A sua moeda até a época, o Dólar zimbabuano, representada pela símbolo Z$, desvalorizava-se a taxas oficiais de 4500% ao mês,[2] e extra-oficiais de 9000%. Em 2009 o país adotou o dólar americano como moeda, além de permitir o uso de moedas dos países vizinhos, como o pula de Botswana e o rand da África do Sul.[1]
Cataratas Vitória, local turístico no Zimbabwe. | |
Moeda | Ouro do Zimbábue |
Ano fiscal | Ano calendárioo |
Blocos comerciais | OMC, União Africana |
Banco Central | n/d |
Estatísticas | |
---|---|
Bolsa de valores | n/d |
PIB | 6 909 milhões (2012) (159º lugar) |
Variação do PIB | 5% (2012) |
PIB per capita | 500 (2012) |
PIB por setor | agricultura 18,1%, indústria 22,6%, comércio e serviços 59,3% (2008) |
Inflação (IPC) | 8,3% (2012) |
População abaixo da linha de pobreza |
68% (2004) |
Coeficiente de Gini | 50,1 (2008) |
Força de trabalho total | 3 909 000 (2012) |
Força de trabalho por ocupação |
agricultura 66%, indústria 10%, comércio e serviços 24% (1996) |
Desemprego | 95% (2009) |
Principais indústrias | mineração (carvão, ouro, platina, cobre, níquel, estanho, diamantes, argila, numerosos minérios metálicos e não metálicos), aço; produtos de madeira; cimento, produtos químicos, fertilizantes, roupas e calçados, bebidas e alimentos |
Exterior | |
Exportações | 3 314 milhões (2012) |
Produtos exportados | platina, algodão, tabaco, ouro, ferro-ligas, têxteis/vestuário |
Principais parceiros de exportação | África do Sul 17,3%, China 16,9%, República Democrática do Congo 11,7%, Botswana 10,5%, Itália 6,1% (2011) |
Importações | 4 675 milhões (2012) |
Produtos importados | máquinas e equipamentos de transporte, outros manufaturados, produtos químicos, combustíveis |
Principais parceiros de importação | África do Sul 55,4%, China 9,2% (2011) |
Dívida externa bruta | 6 975 milhões (2012) |
Finanças públicas | |
Receitas | N/D (2010) |
Despesas | N/D (2010) |
Fonte principal: [[1] The World Factbook] Salvo indicação contrária, os valores estão em US$ |
Em 2019, o Dólar do Zimbábue voltou a ser uma das moedas oficiais do país.[3]
O Zimbábwe já foi um dos países mais economicamente prósperos da África meridional, especialmente na parte sul, que desde o descobrimento, se desenvolveu mais do que a norte.
Desde 2000 encontra-se em uma profunda crise, além da hiperinflação, há um alto índice de desemprego, pobreza e uma crônica escassez de combustíveis, alimentos e moedas estrangeiras.
A hiperinflação vem destruindo a economia do país, arrasando com o sector produtivo. Uma medida governamental congelou os preços, causando desabastecimento, fortalecimento do mercado negro e prisão de comerciantes contrários à medida.[4]
Em Julho de 2007, foi lançada a cédula de 200 mil dólares zimbabweanos, que apesar do elevado valor de face, é capaz de comprar pouco mais do que um quilo de açúcar. No mercado paralelo, a moeda era cotada a 1 dólar americano.[2] Em maio de 2008, foi lançada a cédula de 500 milhões[5] e em julho do mesmo ano foram lançadas cédulas com valores a partir de 100 bilhões de dólares zimbabweanos.
Houve uma reforma monetária que entrou em vigor em agosto deste mesmo ano, no entanto, a taxa inflacionária parece não ceder, havendo projeções de que haja a necessidade de nova reforma em breve. Quando chegou ao poder, Mugabe privatizou os elefantes para evitar uma extinção deles e ampliar a produção de marfim.[6]
O principal parceiro comercial do Zimbábwe é a África do Sul, responsável, em 2006, por 32,3% das exportações[7] e 46,1% das importações[8]
Em 2020, o país foi o 114º maior exportador do mundo (US $ 4,2 bilhões). Na soma de bens e serviços exportados, chega a US $ 4,7 bilhões, ficando em 120º lugar mundial.[9][10] Já nas importações, em 2019, foi o 131º maior importador do mundo: US $ 4,7 bilhões.[11]
O Zimbábue produziu, em 2018[12]:
Além de produções menores de outros produtos agrícolas.[12]
Na pecuária, o Zimbábue produziu, em 2019: 108 mil toneladas de carne bovina; 52 mil toneladas de carne de frango; 24 mil toneladas de carne de cabra; 425 milhões de litros de leite de vaca, entre outros.[13]
O Banco Mundial lista os principais países produtores a cada ano, com base no valor total da produção. Pela lista de 2018, o Zimbábue tinha a 108ª indústria mais valiosa do mundo (US $ 2,5 bilhões).[14]
Em 2014, o país produziu perto de 900 veículos (um dos países do mundo que menos produzem). Em 2019 não estava entre os 40 maiores produtores de aço.[15][16][17]
Em 2019, o país era o 3º maior produtor mundial de platina[18] e o 6º maior produtor mundial de lítio.[19]
Na produção de ouro, em 2017 o país produziu 23,9 toneladas.[20]
Nas energias não-renováveis, em 2020, o país não produzia petróleo.[21] Em 2011, o país consumia 19 mil barris/dia (130º maior consumidor do mundo).[22][23][21] Em 2015, o país não produzia gás natural.[24] Na produção de carvão, o país foi o 37º maior do mundo em 2018: 2,7 milhões de toneladas.[25]
Nas energias renováveis, em 2020, o país não produzia energia eólica nem energia solar.[26]
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