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Durango Kid é um cowboy fictício do cinema e dos quadrinhos. Ele surgiu pela primeira vez no faroeste B de 1940 O Cavaleiro de Durango (The Durango Kid). O personagem somente seria retomado em 1945, quando a Columbia Pictures iniciou uma série que renderia sessenta e quatro filmes até 1952, todos interpretados pelo ator Charles Starrett. Ela foi relançada na televisão brasileira nos anos 1960, com grande sucesso.
Durango Kid | |
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Pôster do primeiro filme de Durango Kid | |
Informações gerais | |
Primeira aparição | The Durango Kid (1940) |
Última aparição | The Kid from Broken Gun (1952) |
Interpretado por | Charles Starrett |
Aparições | |
Série(s) | Durango Kid |
Durango Kid agia como Robin Hood. Vestia-se de preto e cobria parte do rosto com um lenço da mesma cor. O nome de seu cavalo era Raider (Corisco, no Brasil; quando o personagem retomava seus trajes civis, ele era chamado de Faísca). O personagem é citado por Raul Seixas nas canções "Cowboy Fora da Lei" e "Anarkilópolis", por Fernando Brant na letra da canção "Durango Kid", por Sérgio Sampaio em "Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua" e por Sandy & Junior na canção "Infância Careta".
Charles Starrett nasceu na cidade de Athol, Massachusetts em 28 de março de 1903 (ou 1904, segundo algumas fontes). Estreou no cinema em 1926 ao fazer uma ponta em O Campeonato do Amor (The Quarterback), quando era estudante no Dartmouth College, universidade de Hanôver, New Hampshire, onde jogava no time de futebol americano. Após formar-se em filosofia, trabalhou com vários grupos teatrais em Nova Iorque e participou de mais dois filmes, até ser levado para Hollywood, onde estrelou o drama Damaged Love em 1931.
Até 1935, Starrett trabalhou em vinte e nove filmes, em estúdios do Poverty Row (Chesterfield, Monogram, Beacon) ou não (Paramount, MGM, Fox), contracenando com atores importantes, como Fredric March, John Wayne, Boris Karloff, Randolph Scott, Irene Dunne e muitos outros. Nesse ano, assinou com a Columbia Pictures, tendo ficado ali até o fim de sua carreira, dezessete anos depois. Com isso, Starrett detém o recorde de ser o ator que mais fez filmes por um mesmo estúdio: foi coadjuvante em dezessete fitas de gêneros variados e astro em cento e trinta e quatro faroestes e quatorze de outros gêneros. O primeiro faroeste foi O Galante Defensor (The Gallant Defender, 1935), seguido de dezenas de outros. Entre 1937 e 1941, ele teve a companhia dos Sons of the Pioneers (Roy Rogers chegou a aparecer em um deles, antes de se dedicar à sua própria série na Republic Pictures). Também participaram em muitas dessas produções a atriz Iris Meredith (que fez vinte filmes) e os sidekicks (companheiro, parceiro ou ajudante, no Brasil) George "Gabby" Hayes (em apenas um filme, de 1933), Cliff Edwards, Dub Taylor e Arthur Hunnicut.
Entre 1937 e 1952, com exceção de 1943, Starrett sempre esteve entre os dez cowboys mais populares do cinema. Em 1945, apesar de bem cuidados e com boa dose de ação, os faroestes do ator pediam novas idéias. Foi quando o produtor Jack Fier lembrou-se do personagem que Starrett personificara cinco anos antes no filme O Cavaleiro de Durango (The Durango Kid, 1940) e que ficara esquecido, apesar do sucesso que ele obtivera. Nasceu assim a série onde o ator faria todos seus filmes seguintes, antes de abandonar as telas, em 1952.[1]
Ao lado de sua primeira e única esposa, Mary McKinnon, com quem se casara em 1927 e com quem teve um casal de gêmeos, Starrett passou os anos seguintes em viagens. Problemas de saúde variados levaram à sua morte, em 23 de março de 1986.
Todos os títulos se referem a exibições no Brasil.
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Em 1949, o personagem ganhou uma revista em quadrinhos pela Magazine Enterprises: "Charles Starrett as the Durango Kid", a revista foi publicada até 1955 e teve 41 edições, também foi publicado em revistas mix de faroeste da editora: "Best of the West" e "Great Western", onde foi publicado com outros personagens publicados pela mesma: Flecha Ligeira, Tim Holt e Ghost Rider.[2] Smiley Burnette não aparece nessas histórias, já que possuía quadrinhos licenciados pela Fawcett Comics,[3]a solução foi criar outro sidekick, Muley Pike.[4]
A editora também lançou histórias de outro cowboy mascarado, Latigo Kid, o herói possuía poderes sobrenaturais e tinha identidade civil de Charles Starrett, uma homenagem ao interprete de Durango Kid nos cinemas.[5] Na década de 1980, as histórias foram republicadas pela AC Comics.[6]
No Brasil foram publicadas nas revistas Super X,[7] Ai, Mocinho e Nevada da EBAL.[8] Na Rio Gráfica Editora, histórias de Durango Kid eram transformadas em histórias do cowboy Cavaleiro Negro da Marvel Comics.
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