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Disprósio
elemento químico com número atómico 66 Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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O disprósio é um elemento químico metálico de símbolo Dy e de número atómico igual a 66 (66 protões e 66 eletrões), com massa atómica 162,5 u. À temperatura ambiente, o disprósio encontra-se no estado sólido. Faz parte do grupo das terras raras.
Este artigo ou secção contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (Janeiro de 2021) |
O disprósio é usado, em conjunto com o vanádio e outros elementos, como componente de materiais para lasers.
Este elemento foi identificado pela primeira vez em 1886, em Paris, pelo químico francês Paul Émile Lecoq de Boisbaudran.
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Características principais
O disprósio é um elemento terra rara que apresenta brilho metálico prateado e é relativamente estável no ar em temperatura ambiente, porém se dissolve em ácidos minerais diluídos ou concentrados com liberação de hidrogênio, isto é, oxidando-se. É macio o bastante para ser cortado com uma faca, e pode ser processado com máquinas sem emitir faíscas, evitando o superaquecimento. As características do disprósio podem ser muito afetadas por pequenas quantidades de impurezas.
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Aplicações
O disprósio é usado, em conjunto com o vanádio e outros elementos, como componente de materiais para lasers. Sua alta secção eficaz de absorção de nêutrons térmicos e seu alto ponto de fusão sugerem sua utilidade para uso em barras de controle nuclear. Um óxido misto de disprósio e níquel forma materiais que absorvem os nêutrons, não se contraem e não se dilatam sob bombardeio prolongado de nêutrons, por isso usado para barras de esfriamento em reatores nucleares. Alguns calcogênios de disprósio e cádmio são fontes de radiação infravermelha para o estudo de reações químicas. O disprósio também é usado para a fabricação de discos compactos.
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História
O disprósio foi identificado pela primeira vez em 1886, em Paris, pelo químico francês Paul Émile Lecoq de Boisbaudran; entretanto, o elemento foi isolado na forma relativamente pura somente após o desenvolvimento, por Spedding, das técnicas de troca iônica e redução metalográfica, na década de 1950. O nome disprósio é derivado do grego dysprositos, que significa difícil de atingir.
Ocorrência e obtenção
O disprósio nunca é encontrado como elemento livre, porém encontrado em muitos minerais , incluindo xenótimo, fergusonita, gadolinita, euxenita, policrase, blomstrandina, monazita e bastnasita, frequentemente com o érbio, hólmio ou outros elementos terras raras.
A principal fonte de disprósio é a euxenita, porém também é obtido como subproduto do processamento da monazita.
Compostos
Quase todos os compostos do disprósio apresentam estado de oxidação +3, e são altamente paramagnéticos. Os principais compostos são:
Fluoretos (DyF3), Cloretos (DyCl2 e DyCl3), Brometos (DyBr2 e DyBr3), Iodetos (DyI2 e DyI3), òxidos (Dy2O3), Sulfetos (Dy2S3) e Nitretos (DyN).
Isótopos
O disprósio natural é composto por 7 isótopos estáveis, 156-Dy, 158-Dy, 160-Dy, 161-Dy, 162-Dy, 163-Dy e 164-Dy, sendo o 164-Dy o mais abundante (abundância natural de 28,18%).
28 radioisótopos foram caracterizados, sendo os mais estáveis o 154-Dy com uma meia-vida de 3.106 anos, 159-Dy com meia-vida de 144,4 dias, e o 166-Dy com uma meia-vida de 81,6 horas. Todos os isótopos radioativos restantes tem meias-vida abaixo de 10 horas, e a maioria destes com meias-vida menos de 30 segundos. Este elemento tem também 5 metaestáveis, sendo os mais estáveis o 165m-Dy (meia-vida de 1,257 minutos), 147m-Dy (t½ 55,7 segundos) e 145m-Dy (t½ 13,6 segundos).
O primeiro modo de decaimento antes do isótopo estável mais abundante, 164-Dy, é a captura eletrônica, e o primeiro modo de decaimento após este estável é a emissão beta menos. Os primeiros produtos de decaimento antes do 164-Dy são os isótopos de térbio, e os primeiros produtos após são os isótopos de hólmio.
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Precauções
Da mesma maneira que ocorre com os outros lantanídios, os compostos de disprósio apresentam de baixa a moderada toxicidade, embora a sua toxicidade não tenha sido investigada. Não se conhece nenhuma ação biológica deste elemento.
Referências
- «Los Alamos National Laboratory - Dysprosium» (em inglês)
Ligações externas
- «WebElements.com - Dysprosium» (em inglês)
- «EnvironmentalChemistry.com - Dysprosium» (em inglês)
- «The Element Dysprosium» (em inglês)
- «Disprósio - vídeos e imagens»
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