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espécie de inseto Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Dione juno (denominada, em inglês, Juno Longwing[4]; em seu estágio larvar, em português, Lagarta-preta-do-maracujá[5] ou, adulto, Borboleta-do-maracujá)[4] é uma espécie de borboleta neotropical da família Nymphalidae e subfamília Heliconiinae[1], nativa do México até o Paraguai.[2] Foi classificada por Cramer, com a denominação de Papilio juno, em 1779.[1] Suas lagartas são consideradas praga de algumas espécies de Passiflora.[5][6]
Dione juno | |
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D. juno, subespécie huascuma, pousada, sendo possível a observação de suas manchas em prata. | |
Classificação científica | |
Nome binomial | |
Dione juno (Cramer, [1779])[1] | |
Sinónimos | |
Papilio juno Cramer, [1779] Agraulis juno Godman & Salvin, [1882] Agraulis andicola Bates, 1864 Agraulis huascuma Reakirt, 1866 Dione miraculosa Hering, 1926[1] |
Indivíduos desta espécie possuem as asas moderadamente longas e estreitas, com envergadura de até 90 milímetros[4], e são de coloração laranja[7] mais ou menos claro[8], vistos por cima, com faixa amarronzada, mais ou menos pronunciada, cruzando a parte superior das asas anteriores e outra bem menor, formando uma reentrância logo abaixo e na área frontal da asa.[9][7] Vistos por baixo, sua principal característica é padrão de manchas em prata que resplandecem na luz, principalmente nas asas posteriores.[10][11][12]
Segundo Adrian Hoskins, esta espécie, como outras do gênero Dione, pode ser encontrada em muitos habitats e em qualquer altitude até 2.000 metros, sendo mais comuns em florestas com perturbação antrópica entre 200 e 800 metros; normalmente em áreas ensolaradas, como margens de rios, encostas rochosas ou beiras de estradas. Se alimentam de substâncias mineralizadas do solo e de substâncias retiradas de flores como a Lantana camara.[2][13]
A lagarta de Dione juno causa danos severos às plantas de Passiflora (Maracujá).[6] Em infestações severas, o dano torna-se muito intenso, podendo ocorrer desfolha total das plantas de maracujá. Dentre as espécies de Passiflora consumidas por suas lagartas, as menos afetadas são P. alata e P. foetida.[5] Os ovos de Dinone juno, inicialmente de coloração amarela, são colocados em grupos de 70 a 140 indivíduos. As suas lagartas, ao eclodirem, passam por quatro cinco estágios no período de 19 a 27 dias até se tornarem indivíduos gregários, em seu último estágio larvar, de coloração marrom-escura, com pequenas manchas amarelas em tons escuros.[6][14] A crisálida é cinzenta em sua coloração.[15]
D. juno possui cinco subespécies:[1]
As borboletas Dione juno podem ser confundidas com duas outras espécies da mesma subfamília. Diferem de Dryas iulia[16] pela menor envergadura e pela distribuição das manchas alares, em cima; além desta espécie citada não apresentar manchas em prata, em baixo. Diferem de Dione vanillae pelas manchas escuras das asas, em cima e em baixo.
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