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David Quammen (Cincinnati, 24 de fevereiro de 1948) é um escritor, jornalista e divulgador científico norte-americano. Em 2005 ganhou o prêmio National Magazine Award, pelo ensaio Was Darwin Wrong?.
David Quammen | |
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Nascimento | 24 de fevereiro de 1948 (76 anos) Cincinnati; Ohio |
Nacionalidade | norte-americano |
Ocupação | escritor jornalista divulgador científico |
Magnum opus | Spillover (2012) |
Página oficial | |
https://davidquammen.com/ |
Em 2012 publicou o best-seller Spillover: Animal Infections and the Next Human Pandemic, obra que descreve uma pandemia global, baseada em estudos da comunidade científica. Oito anos depois, a pandemia de COVID-19 assolaria o mundo, dizimando milhões de pessoas.
Quammen nasceu em 24 de fevereiro de 1948 em Cincinnati, onde passou a infância e a maior parte da adolescência. Sua mãe era dona de casa e seu pai trabalhava na área de pesquisa e desenvolvimento da Procter & Gamble. Concluiu o ensino médio em 1966 no St. Xavier High School [en], tradicional colégio de Cincinnati, administrado por jesuítas. Depois foi para Connecticut, onde se formou em Literatura inglesa na Universidade Yale, tendo como professor e mentor o poeta e novelista Robert Penn Warren [en], de quem se tornou amigo. Quammen tinha como autor favorito, o romancista norte-americano William Faulkner. Concluído o curso, foi para a Inglaterra para fazer pós-graduação na Universidade de Oxford, obtendo o título de Rhodes Scholarship [en],[1] depois de concluir sua tese sobre os romances de Faulkner. Terminados os dois anos de pós-graduação, retornou aos Estados Unidos, indo morar na cidade de Bozeman, em Montana, onde fez cursos de graduação em Zoologia na Universidade de Montana.[2][3]
Quando me mudei para Montana em 73, eu tinha uma vara de pescar, um ônibus Volkswagen, uma caixa de livros, alguns milhares de dólares de economias e a ambição de escrever um grande romance. Não conhecia ninguém em Montana e nunca havia estado lá antes. Então, de certa forma, foi uma época realmente maravilhosa e emocionante. Eu tinha vinte e cinco anos e, por outro lado, foi uma época meio solitária e miserável, porque eu estava tentando recomeçar.— Quammen em entrevista, 2001.[2]
Quammen começou a escrever resenhas de livros para a fundação The Christian Science Monitor e, entre o final dos anos 70 e início dos 80, ensaios de zoologia como freelancer para revistas. A partir de então descobriu sua vocação para ensaísta e para o jornalismo científico. Em 1987 começou a trabalhar na obra The Song of the Dodo, cujo desenvolvimento durou oito anos, pois nessa época também escrevia uma coluna chamada Natural Acts para a Outside (revista) [en], que fez durante cerca de quinze anos. A partir de 1987 passou a dedicar-se exclusivamente a escrever obras não ficcionais.[2][3] Além de dedicar-se a dar palestras, escreve artigos para jornais e revistas como The New York Times, National Geographic, Harper's Magazine, Rolling Stone e The New Yorker.[4]
Com a experiência em ensaios publicados sobre doenças provocadas por vírus, como a ebola, Quammen publicou em 2012 o best-seller Spillover: Animal Infections and the Next Human Pandemic, que menciona uma grande epidemia já esperada pela comunidade científica, com as características da pandemia de COVID-19, que assolaria a humanidade oito anos depois. Spillover (termo em inglês que significa "transbordamento") refere-se à forma como ocorre o início da epidemia, ou seja, o "transbordamento" do vírus de um animal para um humano. A obra foi publicada em língua portuguesa em 2020 com o título Contágio: Infecções de origem animal e a evolução das pandemias.[4] No prefácio do livro, o autor menciona a probabilidade do que chamou de "a Next Big One", uma pandemia global nos moldes do surto de gripe de 1918. Segundo ele, as probabilidades disso ocorrer seriam ainda maiores, não apenas pela maneira como o homem perturba os habitats selvagens, mas também porque pode-se por exemplo entrar em um avião imediatamente depois desse contato.[5]
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