Daniel Widlöcher foi psiquiatra, doutor em psicologia e psicanalista. Foi presidente da Associação Psicanalítica Internacional (em inglês: International Psychoanalytical Association) de 2001 a 2005. De 1953 a 1962, foi analisado por Jacques Lacan, que ele critica em seguida por causa dos desvios técnicos característicos deste analista. Alain Braconnier escreveu na biografia que consagrou a D. Widlöcher,
"que sua vida se identifica à psicanálise, que ele gosta de definir como sendo ao mesmo tempo uma prática cultural e uma prática terapêutica, que não dá uma verdade mas abre uma via". O biógrafo ajunta que Daniel Widlöcher "retoma assim, o ponto de vista de Daniel Lagache, salientando a importante influência que este psicanalista, professor de psicologia, exerceu sobre ele.
Em 1964, ele adere à Association Psychanalytique de France, na qual exerceu diversas funções, entre outras a de presidente.
Le psychodrame chez l'enfant ( O psicodrama na criança ), PUF, Paris, 1962. Uma nova edição foi publicada em Quadrige, 2003
L'interprétation des dessins d'enfants ( A interpretação dos dezenhos das crianças ),Charles Dessart, Bruxelles,1965, ISBN 2-87-009005-6
"Métapsychologie du sens" (Metapsicologia do sentido), Psychiatrie ouverte, 1986
Com Marie-Christine Hardy:"La dépression" ( A depressão ), Hermann, Paris, 1989, ISBN 2-70-566099-2
"Les psychotropes, une manière de penser le psychisme?’’(Os psicotrópicos, uma maneira de pensar o psiquismo?), Les Empêcheurs De Penser En Rond, 1990, ISBN 2-90-860202-4
"Traité de psychopathologie" ( Tratado de psicopatologia ), Grands traités, Presses Universitaires de France, Paris, 1994
(Com Pierre Fédida): "Actualité des modèles freudiens, langage, image, pensée" ( Atualidade dos modelos freudianos,linguagem, imagem, pensamento ), Monografias de psicopatologia, 1995
"Logiques de la dépression" ( Lógicas da depressão ), Fayard, 1983 e 1995, (segunda edição)
"Les Nouvelles cartes de la psychanalyse" ( Novas cartas para a psicanálise ), Editions Odile Jacob, 1996, ISBN 2-73-810332-4
(Com Alain Braconnier): ‘’Psychanalyse et Psychothérapies’’ ( Psicanálise e Psicoterapias), Médecine-Sciences, Flammarion, Paris,1996,ISBN 2-257-15537-8
"Freud et le problème du changement"(Freud e o problema da mudança), P.U.F., 2001
"Sexualité infantile et attachement" ( Sexualidade infantil e apego ), Petite bibliothèque de psychanalyse, 2001
Artigos
L'hystérie dépossédée ( A histeria desapossada), em "L'idée de guérison, Nouvelle Revue de Psychanalyse", N°17, Gallimard, 1978
Intériorisation et processus thérapeutique ( Interiorisação e processo terapêutico), em "La psyché, Nouvelle Revue de Psychanalyse", N°12, G allimard, 1975
L'interprétation entre guillemets (A interpretação entre aspas) em "Dire, Nouvelle Revue de Psychanalyse", N°23, Gallimard, 1981
Intentionnalité et psychopathologie (Intencionalidade e psicopatologia), em Revue International de psychopathologie, n°10, 1993
Entre la pensée et l'acte. De Freud à Wallon (Entre o pensamento e o ato. De Freud a Wallon), em "Enfance", t.47, n°1, 1993
Emotional and psychopathological disturbances in HIV-infection (Distúrbios emocionais e psicopatológicos, in HIV-infecção), obra coletiva, Progr.Neuro-Psychopharmacol.& Biol.Psychiat. vol.17, 1993
L'analyse cognitive du silence en psychanalyse. Quand les mots viennent à manquer ( Análise cognitiva do silêncio em psicanálise. Quando as palavras vêm a faltar), em "Revue Internationale de psychopathologie", n°12, 1993
A propos de la croyance délirante" (A propósito da crença delirante), em "Revue Internationale de psychopathologie", n°14, 1994
Deuil fini et deuil sans fin. A propos des effets de l'interprétation (Luto terminado e luto infinito. A propósito dos efeitos da interpretação), em Le Deuil, monographie de la Revue française de psychanalyse, PUF, 1994.
Psychanalyse et science (Psicanálise e ciência), com a ccolaboração de N. Dantchefet, E. Rappard, Encyclopédie médico-chirurgicale, 37-811-A30, 1994.
A case is not a fact (Um caso não é um fato), em Int.J.Psycho-Anal, 1994.
Psychanalyse de l'instant (Psicanálise do instante), em L'Inactuel, n°2, Emplois du temps, Calmann-Lévy, 1994.