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político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Daniel Tojeira Cara (São Paulo, 1 de janeiro de 1978) é um educador, cientista político e político brasileiro, filiado ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).[1] É professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo[2] e membro do Comitê Diretivo da Campanha Nacional pelo Direito à Educação,[3] rede da sociedade civil que coordenou de 2006 a 2020.[4]
Daniel Cara | |
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Daniel Cara | |
Dados pessoais | |
Nome completo | Daniel Tojeira Cara |
Nascimento | 1 de janeiro de 1978 (46 anos) São Paulo, SP |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo |
Partido | PSOL (2018-presente) |
Profissão | cientista político político |
Website | danielcara.com.br |
Em 2018, foi candidato ao Senado Federal por São Paulo, obtendo 440.118 votos.[5]
É membro do Conselho Universitário da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), comentarista dos canais DCM TV e TV 247 no YouTube. Foi blogueiro no portal UOL.[6] Foi laureado com o Prêmio Darcy Ribeiro em 2015, entregue pela Câmara dos Deputados do Brasil em nome do Congresso Nacional.[7]
Desde a adolescência, quando foi presidente do grêmio estudantil XXVIII de Março da Escola Técnica Estadual de São Paulo (ETESP), na gestão 1994-1995, esteve envolvido na atuação política, atuando desde cedo no movimento estudantil.[8]
Já na graduação em Ciências Sociais, na Universidade de São Paulo (USP) (1996-2000[9]) foi presidente do centro acadêmico do curso de Ciências Sociais da USP, o Centro Universitário de Pesquisas e Estudos Sociais Ísis Dias de Oliveira (CEUPES), na gestão 1998-1999.[10]
Iniciou seu ativismo nas políticas de juventude, em 1998, tendo sido um dos fundadores do Fórum Nacional de Juventude, naquele ano. Entre 2000 e 2002, participou de diversos eventos nacionais e internacionais de juventude, tendo sido delegado brasileiro na Cúpula de Juventude do Banco Interamericano de Desenvolvimento (Nova Orleans, Estados Unidos, 2000),[11] no Parlamento Internacional da Juventude (Sydney, Austrália, 2000),[12] Coordenador Latino-Americano da Cúpula de Juventude do Parlamento Internacional da Juventude (2001-2002) e na Cúpula de Juventude da ONU (Belo Horizonte, Brasil, 2005). De 2005 a 2007, foi vice-presidente do Conselho Nacional de Juventude.[13]
Em 2006, assumiu a coordenação geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, quando passou a atuar mais intensamente nas políticas educacionais. Teve forte participação na Conferência Nacional de Educação Básica (Coneb) de 2008,[14] e nas Conferências Nacionais de Educação (Conae) de 2010 e na de 2014.[15][16] Foi membro titular no Fórum Nacional de Educação (FNE), de 2010 a 2017.[17]
Na coordenação geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, representou a rede de organizações da sociedade civil à frente da conquista de diversos avanços na legislação educacional brasileira dos últimos quinze anos. Atuou na qualificação dos textos e para a aprovação da EC 53/2006 (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – Fundeb), da Lei 11.494/2007 (regulamentação do Fundeb),[18] da Lei 11.738/2008 (Lei do Piso Nacional do Magistério),[19] da EC 59/2009,[20] da Lei 12.711/2012 (Lei das Cotas),[21] da Lei 12.858/2013 (Lei dos Royalties e do Fundo Social do Pré-sal para a educação e saúde),[22][23] da Lei 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação 2014-2024),[24][25][26][27] da Emenda à Constituição 108/2020 (Fundeb permanente)[28][29] e da Lei 14.113/2020 (regulamentação do Fundeb permanente).[4]
Em relação ao Fundeb permanente, que tramitou de 2017 a 2020, coordenou a incidência da Campanha Nacional pelo Direito à Educação em favor do aumento dos recursos da União destinados à educação básica, do aprimoramento do sistema de distribuição de recursos do Fundeb, da preservação do salário-educação e da constitucionalização do Custo Aluno Qualidade (CAQ).[30] Na regulamentação do também chamado “novo Fundeb”, atuou em favor da destinação exclusiva de recursos públicos para as escolas públicas no ensino fundamental e no ensino médio.[31]
Em 2015, integrou a delegação oficial brasileira em Incheon, na Coreia do Sul, no Fórum Mundial de Educação, promovido pela Unesco, no qual foram definidas as prioridades mundiais para a educação até 2030. Convidado pelo então Ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, Daniel Cara integrou a delegação do Governo Federal, na qualidade de representante da sociedade civil.[32]
Foi convidado em 2016 por Kailash Satyarthi para coordenar no Brasil a iniciativa global 100 Million for 100 Million (em português "100 Milhões por 100 Milhões"), no Laureates and Leaders Children Summit 2016.[33][34][35][36]
Foi reconhecido como "Personalidade da Educação em 2012", em votação popular promovida pela Revista Nova Escola, com mais de 14 mil participantes, ficando à frente da estudante Isadora Faber, entre outras figuras públicas, sendo apontado pela revista como um dos protagonistas frente à aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE) na Câmara dos Deputados naquele ano, durante a primeira fase de tramitação.[37]
Nas eleições gerais brasileiras de 2018 lançou-se candidato a uma das duas vagas paulistas no Senado Federal pelo PSOL.[1][38]
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