Loading AI tools
Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Campeonato Mundial de Atletismo de 2011 foi a 13ª edição bienal do esporte realizado em Daegu, na Coreia do Sul, sob organização da Associação Internacional de Federações de Atletismo– IAAF e da Associação Sul-Coreana de Federações de Atletismo. As competições ocorreram no Daegu Stadium entre 27 de agosto e 4 de setembro de 2011.[1][2] A cidade coreana foi escolhida como sede durante o congresso da IAAF em Mombasa, em março de 2007, derrotando outras três candidatas.
13°Campeonato Mundial de Atletismo 제13회 세계육상선수권대회 Daegu 2011 | ||
---|---|---|
Dados | ||
Sede | Daegu, Coreia do Sul | |
Entidade responsável | IAAF e Associação Sul-Coreana de Federações de Atletismo | |
Primeira edição | Helsinque 1983 | |
Países participantes | 204 | |
Atletas | 1848 | |
Eventos | 47 | |
Abertura oficial | Presidente Lee Myung-bak | |
Estádio principal | Daegu Stadium, o "Blue Arc" | |
Duração | 27 de agosto a 4 de setembro de 2011 | |
Site oficial | Daegu 2011 | |
O torneio teve a participação de 204 nações e 1848 atletas. Os Estados Unidos lideraram o quadro geral com doze medalhas de ouro e um total de vinte e cinco. Um recorde mundial e três recordes do campeonato foram quebrados durante o evento. O Brasil conquistou sua primeira medalha de ouro em Mundiais nesta edição com Fabiana Murer, no salto com vara.[3] A anfitriã Coreia do Sul não ganhou nenhuma medalha.
As provas, com exceção da maratona e da marcha atlética, foram disputadas no Daegu Stadium, também conhecido como Blue Arc (Arco Azul). O estádio, casa do time de futebol Daegu FC, foi palco de jogos da Copa do Mundo de 2002 e da Universíade 2003.[4][5] Com 66.000 lugares, o estádio foi inaugurado em 2001; seu teto foi construído em duas seções, cada uma delas em forma de um arco inclinado de aço.[6]
O campeonato pagou prêmios em dinheiro e esta edição dividiu mais de sete milhões de dólares entre os atletas, incluindo um bônus de US$100.000 dólares para quem estabelecesse um novo recorde mundial em sua modalidade. Os principais prêmios foram:[7]
A prova da maratona do campeonato também fez parte da IAAF World Marathon Cup, que é corrida por equipes e premiou os vencedores com 1º US$20.000; 2º US$15.000; 3º US$12.000; 4º US$10.000; 5º US$8000; 6º US$6000 dólares.
Ainda em novembro de 2011, a IAAF anunciou que duas das 468 amostras de urina analisadas na competição tinham acusado doping: a fundista portuguesa Sara Moreira e a velocista coreana Hee-Nam Lim testaram positivo para dimetilamilamina. As duas foram suspensas preventivamente [8] e a portuguesa suspensa por seis meses em dezembro daquele ano.[9] Em março de 2012, a Federação de Atletismo de Trinidad e Tobago anunciou que a velocista Semoy Hackett, integrante do 4x100 m feminino do país que tinha chegado em quarto lugar, havia testado positivo para a mesma substância no campeonato nacional trinitino anterior ao Mundial, causando sua suspensão por seis meses e a anulação do resultado da equipe trinitina no Mundial.[10] Em 2013, o arremessador de peso bielorrusso Andrei Mikhnevich testou positivo para anabolizantes num segundo teste feito de amostras dos atletas do Campeonato Mundial de Atletismo de 2005, em Helsinque. Como foi sua segunda falta, ele foi banido do esporte e todos os seus resultados a partir deste ano anulados. Assim, ele perdeu a medalha de bronze originalmente conquistada neste Mundial.[11]
No bojo do escândalo de dopagem descoberto em 2015–2016 envolvendo o atletismo russo, que levou a vários testes serem refeitos com tecnologia mais moderna de amostras de urina e sangue guardadas de eventos passados, a russa Tatyana Chernova, vencedora original do heptatlo, teve sua medalha de ouro e suas marcas retiradas por doping pelo Tribunal Arbitral do Esporte em novembro de 2016.[12] No mesmo ano, os marchadores russos Valeriy Borchin e Vladimir Kanaykin, ouro e prata na marcha de 20 km, tiveram suas medalhas confiscadas e seus resultados eliminados, o que fez do colombiano Luis Fernando López, terceiro colocado na época, o primeiro campeão mundial de atletismo da Colômbia.[13] O mesmo aconteceu com o também russo campeão da marcha de 50 km, Sergey Bakulin, com a campeã dos 800 metros, Mariya Savinova, banida do esporte por quatro anos em 2017 e com todas suas medalhas entre 2010 e 2013 confiscadas.[14] e com a vencedora da marcha atlética de 20 km, Olga Kaniskina. Das oito medalhas de ouro originalmente conquistadas pela Rússia em Daegu, ela posteriormente perdeu quatro. [15]
O evento viu dois recordes do campeonato serem quebrados e um igualado e um recorde mundial ser estabelecido, conquistado pela equipe da Jamaica – Usain Bolt, Nesta Carter, Michael Frater e Yohan Blake – nos 4x100 m masculinos.[16]
Posição | País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
1 | Estados Unidos | 12 | 9 | 7 | 28 |
2 | Quênia | 7 | 8 | 3 | 18 |
3 | Jamaica | 4 | 4 | 1 | 9 |
4 | Alemanha | 3 | 4 | 1 | 8 |
5 | Grã-Bretanha | 3 | 3 | 2 | 8 |
6 | Rússia | 3 | 1 | 3 | 7 |
7 | China | 2 | 2 | 4 | 8 |
8 | África do Sul | 1 | 2 | 1 | 4 |
9 | Austrália | 1 | 2 | 3 | |
10 | Etiópia | 1 | 4 | 5 | |
11 | Colômbia | 1 | 1 | 2 | |
Polônia | 1 | 1 | 2 | ||
Ucrânia | 1 | 1 | 2 | ||
14 | Botswana | 1 | 1 | ||
Brasil | 1 | 1 | |||
República Tcheca | 1 | 1 | |||
Granada | 1 | 1 | |||
Japão | 1 | 1 | |||
Nova Zelândia | 1 | 1 | |||
Tunísia | 1 | 1 | |||
21 | Cuba | 1 | 3 | 4 | |
França | 1 | 3 | 4 | ||
23 | Itália | 1 | 1 | 2 | |
24 | Canadá | 1 | 1 | ||
Croácia | 1 | 1 | |||
Estónia | 1 | 1 | |||
Hungria | 1 | 1 | |||
Cazaquistão | 1 | 1 | |||
Letônia | 1 | 1 | |||
Noruega | 1 | 1 | |||
Porto Rico | 1 | 1 | |||
Sudão | 1 | 1 | |||
33 | São Cristóvão e Neves | 2 | 2 | ||
34 | Bahamas | 1 | 1 | ||
Bielorrússia | 1 | 1 | |||
Bélgica | 1 | 1 | |||
Irã | 1 | 1 | |||
Eslovênia | 1 | 1 | |||
Coreia do Sul | 1 | 1 | |||
Espanha | 1 | 1 | |||
Trinidad e Tobago | 1 | 1 | |||
Zimbabwe | 1 | 1 |
Marcha 20 km Os marchadores russos Valeriy Borchin e Vladimir Kanaykin, envolvidos no escândalo de dopagem russa em 2015–2016, perderam cinco anos depois suas medalhas de ouro e prata conquistadas na prova, com as medalhas sendo realocadas. [17]
Marcha 50 km O russo Sergei Bakulin, envolvido no escândalo de dopagem russa em 2015–2016, perdeu cinco anos depois sua medalha de ouro conquistada na prova, com as medalhas sendo realocadas.[17]
arremesso de peso O arremessador de peso bielorrusso Andrei Mikhnevich, medalha de bronze, perdeu sua medalha por doping em 2013, sendo a medalha realocada.[18]
400 metros rasos Em maio de 2017 a russa Anastasiya Kapachinskaya, medalha de bronze original, teve todos as suas medalhas e marcas cassadas a partir de 2008 devido a doping.[19]
800 metros A medalhista de ouro original, Mariya Savinova da Rússia, também vencedora em Londres 2012, teve sua medalha de ouro cassada por doping em fevereiro de 2017 pelo Tribunal Arbitral do Esporte, assim como todas conquistadas entre julho de 2010 e agosto de 2013, além de quatro anos de suspensão.[14]
3000 m c/ obstáculos A vencedora original, Yuliya Zaripova da Rússia, teve sua medalha de ouro cassada pelo Tribunal Arbitral do Esporte por doping em março de 2016. [17] As medalhas foram realocadas.
4x400 metros Uma das integrantes do revezamento russo medalha de bronze, Anastasiya Kapachinskaya, foi cassada por doping em 2017, causando a desclassificação de toda a equipe.[19]
marcha de 20 km A medalhista de ouro original, a russa Olga Kaniskina, teve sua medalha de ouro cassada pelo Tribunal Arbitral do Esporte por doping em março de 2016. [17] As medalhas foram realocadas.
Heptatlo A medalhista de ouro original, Tatyana Chernova da Rússia, teve sua medalha de ouro cassada por doping em 29 de novembro de 2016 pelo Tribunal Arbitral do Esporte, com as demais medalhas sendo realocadas.[12]
Seamless Wikipedia browsing. On steroids.
Every time you click a link to Wikipedia, Wiktionary or Wikiquote in your browser's search results, it will show the modern Wikiwand interface.
Wikiwand extension is a five stars, simple, with minimum permission required to keep your browsing private, safe and transparent.