4 x 100 metros estafetas (português europeu) ou revezamento 4 x 100 metros rasos (português brasileiro) é uma modalidade olímpica de atletismo, disputada por equipes de velocistas. A prova é constituída por quatro percursos iguais de 100 metros, percorridos por quatro atletas alternadamente e em sequência, na mesma raia, completando uma volta inteira na pista padrão de 400 metros, carregando um bastão que deve ser passado entre eles dentro de uma zona determinada.
4 x 100 metros | |
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Olímpico desde | 1912 H / 1928 M |
Desporto | Atletismo |
Praticado por | Ambos os sexos |
Campeões Olímpicos | |
Paris 2024 | |
Masculino | Canadá Brown, Blake, Rodney, De Grasse |
Feminino | Estados Unidos Jefferson, Terry, Thomas, Richardson |
Campeões Mundiais | |
Budapeste 2023 | |
Masculino | Estados Unidos Coleman, Kerley, Carnes, Lyles |
Feminino | Estados Unidos Davis, Terry, Thomas, Richardson |
Recorde Mundial | |
Masculino | Jamaica Bolt, Blake, Frater, Carter – 36.84 (2012, Londres) |
Feminino | EUA Jeter, Knight, Felix, Madison – 40.82 (2012, Londres) |
História
Apesar do conceito da corrida em revezamento poder ser traçado desde a Grécia Antiga, onde bastões com mensagens em seu interior eram entregues através de uma série de correios, os estafetas, daí o seu nome no português europeu, o revezamento moderno descende das corridas de caridade organizadas pelos bombeiros de Nova York nos anos 1880, em que bandeirolas vermelhas eram entregues a cada 300 jardas.[1]
O primeiro evento olímpico de revezamento foi introduzido nos Jogos de Londres 1908, mas foi disputada em duas "pernas" de 200 m, seguida de uma de 400 m e uma última de 800 m, completando quatro voltas no estádio e um total de 1600 metros.[1] Foi assim disputada por velocistas e meio-fundistas. A prova, como é atualmente, foi introduzida para homens em Estocolmo 1912 e a primeira campeã olímpica foi a equipe da Grã-Bretanha. No feminino, foi disputada pela primeira vez em Amsterdã 1928 e vencida pela equipe do Canadá.
Os atuais campeões olímpicos são o Canadá e os Estados Unidos, respectivamente no masculino e no feminino.[2]
Historicamente, os Estados Unidos dominam esta prova no masculino, conquistando todas as medalhas de ouro olímpicas entre Antuérpia 1920 e Montreal 1976, com exceção de Roma 1960, vencida pelos alemães. Nos últimos anos, porém, este domínio vem sendo da Jamaica, que além de atual tricampeã olímpica também foi o primeiro revezamento do mundo a correr a prova em menos de 37 segundos.[1]
Regras
Quatro velocistas, na mesma raia designada e marcada no chão da pista, correm 100 m cada um para completar uma volta no estádio. Durante suas corridas individuais eles devem carregar um bastão que deve ser passado ao próximo corredor dentro de uma faixa de troca de 20 metros marcada no chão, 10 metros antes e 10 metros depois da linha de partida de cada "perna" subsequente. O corredor à frente geralmente começa a correr em velocidade total com um braço esticado para trás para receber o bastão do corredor anterior. A entrega dele fora da área designada resulta em desclassificação da equipe. Caso ocorra a queda do bastão, o atleta que recebeu deve voltar e buscar. Tecnicamente, é uma prova onde a sincronia perfeita na troca de bastões pode compensar uma inferioridade na velocidade dos corredores.[1]
Recordes
De acordo com a World Athletics.[3][4]
- Homens
- Mulheres
Melhores marcas mundiais
As marcas abaixo são de acordo com a World Athletics.[3][4]
Homens
Posição | Tempo | País | Atleta | Data | Local |
---|---|---|---|---|---|
Mulheres
Melhores marcas olímpicas
As marcas abaixo são de acordo com o Comitê Olímpico Internacional – COI.[5]
Homens
Posição | Tempo | País | Atleta | Medalha | Local |
---|---|---|---|---|---|
- As marcas dos EUA (37.38) e da Jamaica (37.39) foram conseguidas nas eliminatórias de Londres 2012; a marca dos EUA na final destes Jogos (37.04) foi anulada, a medalha de prata confiscada e a equipe eliminada após Tyson Gay testar positivo no antidoping. A marca dos EUA (37.47) foi conseguida na semifinal 1 de Paris 2024.
Mulheres
Posição | Tempo | País | Atleta | Medalha | Local |
---|---|---|---|---|---|
- A marca da Grã-Bretanha (41.55) foi conseguida nas eliminatórias de Tóquio 2020. A marca dos EUA (41.64) foi conseguida nas eliminatórias de Londres 2012.
Marcas da lusofonia
País | Masculino | Atleta | Ano | Local | Feminino | Atleta | Ano | Local | |
[6] | |||||||||
[7] | |||||||||
[8]:653,789 | |||||||||
[8]:655,790 | |||||||||
[8]:655,791 | |||||||||
[8]:655,790 | |||||||||
[8]:655,792 |
Referências
- «4x100 metres relay». IAAF. Consultado em 14 de setembro de 2015
- «4x100 Metres Relay». World Athletics. Consultado em 9 agosto 2024
- «4x100 Metres Relay Men». World Athletics. Consultado em 27 julho 2022
- «4x100 Metres Relay Women». World Athletics. Consultado em 27 julho 2022
- «48 PAST OLYMPIC GAMES». OIC. Consultado em 24 de abril de 2013
- «Recordes Brasileiros». CBAt. Consultado em 27 julho 2022
- «Recordes de Portugal». FPA. Consultado em 27 julho 2022
- «National Records 4x100 m» (PDF). 27 julho 2022
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