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atleta russa Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Tatyana Sergeyevna Chernova (em russo: Татьяна Сергеевна Чернова; Krasnodar, 29 de janeiro de 1988) é uma heptatleta russa.
Tatyana Chernova | |||||||||||||||||||||||||||||||
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Atletismo | |||||||||||||||||||||||||||||||
Modalidade | heptatlo | ||||||||||||||||||||||||||||||
Nascimento | 29 de janeiro de 1988 (36 anos) Krasnodar, URSS Hoje: Rússia | ||||||||||||||||||||||||||||||
Nacionalidade | russa | ||||||||||||||||||||||||||||||
Compleição | Altura: 1,89 m | ||||||||||||||||||||||||||||||
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Em Pequim 2008, Chernova terminou em quarto lugar a prova do heptatlo. Após a desclassificação da medalhista de prata, a ucraniana Lyudmila Blonska, por doping, herdou a medalha de bronze,[1] mas foi igualmente desclassificada em 24 de abril de 2017 após a reanálise de seu exame antidoping acusar o uso da substância proibida turinabol.[2]
Conquistou a medalha de ouro no Campeonato Mundial de Atletismo de 2011 em Daegu, Coreia do Sul, derrotando a então líder do ranking mundial e futura campeã olímpica em Londres 2012, a britânica Jessica Ennis, por 129 pontos, com um recorde pessoal de 6880 pontos.[3] Em Londres 2012, conquistou uma segunda medalha olímpica de bronze,[4] mas foi igualmente perdida como a medalha de Pequim por consequência das violações de doping.[5]
Em 2015, após novos testes de amostras de urina dos atletas que competiram no Campeonato Mundial de Atletismo de 2009, em Berlim, ela foi pega por doping com esteróides anabolizantes e suspensa por dois anos, com todos seus resultados entre 15 de agosto de 2009 e 15 de agosto de 2011 sendo anulados, o que lhe custou a medalha de bronze no pentatlo conquistada no Mundial Indoor de Doha 2010. A anulação de resultados, porém, acabava duas semanas antes do Mundial de 2011, em Daegu, iniciado apenas em 27 de agosto daquele ano, o que fez com que ela pudesse manter sua medalha de ouro e seu título mundial lá conquistado. A resolução fez com que Ennis, que ficou com a medalha de prata, fizesse uma petição à IAAF solicitando que a medalha de ouro fosse redirecionada a ela, argumentando que "não entendia como a medida poderia ser justa, já que esteróides fazem efeitos por anos no corpo humano".[3]
Em 25 de março de 2015 a IAAF entrou com um apelo no Tribunal Arbitral do Esporte questionando a desclassificação seletiva feita pela RUSADA – a agência antidoping russa – dos períodos de suspensão dela e de outros seis atletas russos desqualificados na mesma época. O caso de Chermova envolve estranhas lacunas em seu período de suspensão, incluindo sua elegibilidade a partir de duas semanas antes da medalha de ouro em Daegu, que não foi confiscada, e se iniciando novamente outro período de desclassificação menos de duas semanas depois dela conquistar o ouro na Universíade em Kazan 2013, permitindo que ela mantivesse as duas medalhas.[6]
No entanto, em 29 de dezembro de 2016 o TAS anulou todos os seus resultados obtidos entre 15 de agosto de 2011 e 22 de julho de 2013, incluindo as medalhas de ouro no Campeonato Mundial de 2011 e o bronze nas Olimpíadas de 2012.[5] Em 24 de abril de 2017 ela também perdeu a medalha de bronze conquistada nos Jogos Olímpicos de 2008 por doping, ficando sem nenhuma de suas medalhas nas principais competições internacionais.[2]
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