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Conhecidas como células-mãe por poderem se tornar qualquer tipo de célula. Da Wikipédia, a enciclopédia livre
As células-tronco ou células estaminais, são células que permanecem indiferenciadas, ou seja, ainda não passaram pelo processo de diferenciação celular. Podemos definir célula estaminal como uma célula que, quando se divide, produz uma célula que retém esse caráter indiferenciado e uma segunda célula que pode sofrer diferenciação.[1] Com isso, vemos que uma célula estaminal tem o potencial de se renovar a cada divisão enquanto também produz uma célula filha capaz de responder ao seu ambiente, diferenciando-se de maneira particular, (esse potencial nem sempre se verifica, algumas células-tronco dividem-se simetricamente de modo a que ambas as suas filhas permanecem células estaminais).[1] Há casos de células estaminais que permanecem no seu nicho enquanto as suas irmãs acabam por deixá-las e diferenciar-se.
Célula estaminal | |
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Subclasse de | célula somática |
Cell Ontology | CL_0000034 |
MeSH | D013234 |
Foundational Model of Anatomy | 63368 |
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Uma célula estaminal tem uma extensa capacidade de proliferação, criando mais células estaminais (utilizada para manutenção de um devido organismo pois garante uma auto-renovação constante, como por exemplo as células sanguíneas), e criando descendentes celulares mais diferenciados.[2] As células estaminais são um conjunto embrionário de células que se mantêm mesmo em organismos adultos.[2]
As células estaminais podem ser de três tipos:
As células estaminais têm ainda a capacidade de se transformar, num processo também conhecido por diferenciação celular, em outros tecidos do corpo, como ossos, nervos, músculos e sangue. Devido a essa característica, as células estaminais são importantes, principalmente na aplicação terapêutica, sendo potencialmente úteis em terapias de combate a doenças cardiovasculares, neurodegenerativas, Diabetes mellitus tipo 1, acidentes vasculares cerebrais, doenças hematológicas, traumas na medula espinhal e nefropatias.[5]
O principal objetivo das pesquisas com células estaminais é usá-las para recuperar tecidos danificados por essas doenças e traumas.[6]
São encontradas em células embrionárias e em vários locais do corpo, como no cordão umbilical, na medula óssea, no sangue, no fígado, na placenta e no líquido amniótico, conforme descoberta de pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Wake Forest, no estado norte-americano da Carolina do Norte, noticiada pela imprensa mundial nos primeiros dias de 2007.[7]
A terapia regenerativa com células-tronco encontrou uso na medicina veterinária.[8] Em 2011, no Zoológico de Brasília (Brasil), uma fêmea de lobo-guará, vítima de atropelamento, recebeu tratamento com células-tronco.[9] Este foi o primeiro registro do uso de células-tronco para curar lesões num animal selvagem.[8]
Há três possibilidades de extração das células-tronco. Podem ser adultas, mesenquimais ou embrionárias:
Assim, conforme sua grande capacidade de replicação, os estudos em células estaminais são de grande interesse para aplicações médicas, como dito anteriormente, é possível utiliza-las para tratamento de doenças humanas bem como reparações de tecidos danificados.[10]
Segue-se uma lista das leis em vigor sobre a clonagem de células-tronco em alguns países:
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