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A expressão cristianismo céltico ou cristianismo irlandês (às vezes denominado Igreja Céltica ou Igreja Celta) refere-se amplamente ao cristianismo praticado na Idade Média pelos povos celtas e que se desenvolveu ao redor do Mar da Irlanda nos séculos V e VI: isto é, entre povos celtas/britânicos tais como irlandeses, escoceses, galeses, córnicos e os habitantes da Ilha de Man. Por extensão, pode referir-se às redes monásticas fundadas como instituições-satélite de comunidades célticas da Escócia e da Europa Continental, especialmente da Gália (França). Neste sentido, cristianismo céltico (ou insular) pode ser distinguido por certas tradições únicas (especialmente em questões de liturgia e ritual) que eram diferentes daquelas do grande mundo romano. A Igreja Anglicana tem sua origem entre os antigos celtas, e que no século VI teve sua igreja incorporada à Igreja Católica Romana pelas missões gregorianas do século VI, lideradas por Agostinho da Cantuária.
A expressão "cristianismo céltico" é por vezes estendido além do século VII para descrever práticas cristãs posteriores nestas áreas; todavia, por conta da história das igrejas irlandesas, galesas, escocesas, bretãs, córnicas, que divergem significativamente após o século VIII (resultando numa grande diferença mesmo entre tradições irlandesas rivais), os historiadores geralmente evitam o uso da expressão neste contexto.[1] Alguns historiadores não utilizam a expressão "Igreja Céltica", visto que consideram que a expressão implica o sentido de que houve uma entidade unificada e identificável separada da grande Cristandade Latina.[2][3]
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