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Título do séc. XV (família Ataíde) Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Conde de Atouguia é um título nobiliárquico português criado, de juro e herdade, em 17 de Dezembro de 1448 por D. Afonso V a favor de D. Álvaro Gonçalves de Ataíde (c. 1390–1452), pelos serviços militares prestados. O título é relativo a Atouguia da Baleia, perto de Peniche, e esteve sempre associado à família Ataíde.
Conde de Atouguia | |
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Criação | D. Afonso V 17 de Dezembro de 1448 |
Ordem | Grande do Reino |
Tipo | Juro e herdade |
1.º Titular | D. Álvaro Gonçalves de Ataíde |
Linhagem | Ataíde |
Actual Titular | extinto (1759) |
Jerónimo de Ataíde, 11.º Conde de Atouguia, bisneto do 2.º Marquês de Távora e casado com uma filha do 4.º Marquês de Távora, foi envolvido no processo dos Távoras. Considerado culpado foi preso, executado, os seus bens confiscados e a sua Casa e títulos extintos. Posteriormente, a rainha D. Maria I e o rei D. Pedro III exoneraram toda a família de quaisquer culpas, à excepção do Duque de Aveiro. Foi passada sentença absolutória que possibilitava a restauração do título mas não dos bens associados. Perante o não retorno dos bens a família nunca requereu a restauração do título, que se manteve extinto, encontrando-se a sua representação nos Marqueses da Ribeira Grande.
Anselmo Braamcamp Freire, na sua obra Brasões da Sala de Sintra, dedica o capítulo IV do Livro Primeiro aos Ataíde, incluindo os condes de Atouguia.[1]
As armas dos Ataíde condes de Atouguia eram: de azul, com quatro bandas de prata. Timbre: uma onça azul, bandada de prata.
Estas armas encontram-se no Livro do Armeiro-Mor (fl 49v), no Livro da Nobreza e Perfeiçam das Armas (fl 9v), no Thesouro de Nobreza (fl 25r), etc. Encontram-se também na Sala de Sintra, onde são o 4.º brasão, na ordem de importância da época.[1]
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