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banda de axé music brasileira Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Chiclete com Banana é uma banda de axé music brasileira formada em 1980. Consagraram-se como um dos principais nomes do Carnaval de Salvador e do axé, cujos fãs são conhecidos como "chicleteiros". O grupo vendeu mais de 10 milhões de cópias de álbuns.
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Chiclete com Banana | |
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Chiclete com Banana 2012 | |
Informação geral | |
Origem | Salvador, Bahia |
País | Brasil |
Gênero(s) | Axé |
Período em atividade | 1980–presente |
Gravadora(s) | Bacarolla Warner Music BMG Sony BMG Music Entertainment Sony Music Entertainment |
Integrantes | Khill Waltinho Cruz Wado Marques Denny Urpia Shanon Gramacho Diego Gramacho |
Ex-integrantes | Bell Marques Missinho Amorim Rafa Chaves |
Página oficial | chicletecombanana |
A banda originou-se de um conjunto de baile chamado Scorpius que se apresentava em festas de formatura. O grupo tocava em inglês músicas de astros estrangeiros como Rod Stewart, Paul McCartney, e Elton John. Desse grupo já faziam parte Bell (à época tecladista), Rey (à época guitarrista), Missinho, Rubinho Gramacho, Waltinho Magarão (à época baterista), Wadinho (à época guitarrista). Denny e Cacik Jonne se juntaram mais tarde aos demais integrantes.[carece de fontes]
Em 1979 Bell sugere ao grupo tocarem em trio elétrico. Naquele ano foram contratados pelo bloco Traz os Montes para tocarem na pascoa. No ano seguinte, o engenheiro de som Wilson Silva (irmão de Bell e Wadinho) sugeriu e pôs em prática uma ideia revolucionária de fechar toda a lateral do Trio com caixas de som e usar equipamentos de potência transistorizada, passando todos os músicos a tocarem na parte superior do trio, causando assim, na época, grande diferença dentre os demais, já que nesses a percussão localizava-se nas laterais inferiores e somente os músicos de corda permaneciam na parte superior. Esta foi a maior revolução do trio elétrico na década de 80.
Em 1981 o Chiclete com Banana iniciou experiências com todo estilo de música, do rock ao forró. Nesse ano a banda foi convidada para gravar um disco. Surgiu então a vontade de mudar o nome da banda que estava ultrapassado. Nildão, cartunista e artista gráfico foi o responsável pelo nome, que na época, criou muita polêmica. O nome "Chiclete com Banana" deu-se pela grande mistura de ritmos que a banda fazia. Com o nome da banda definido, o 1º LP foi gravado em 1981 com o nome "Traz os Montes".
Em 1982 gravam o álbum "Estação das Cores". Em 1983 gravam novo album, "Energia". Neste biênio tocaram no "Traz a Massa", que era um bloco mais popular que o "Traz os Montes". Isso permitiu que suas músicas atingissem tanto um público mais popular quanto o das classes mais altas. O Chiclete com Banana sempre contou com o apoio de um público fiel, constituído da mais variadas faixas etárias e que lotam clubes, ginásios, campos de futebol, casas de espetáculos e diversos outros locais em que o grupo se apresenta.
Em 1985 receberam o convite do bloco "Os Internacionais", onde tocaram por 5 anos (1985, 1986, 1987, 1988 e 1989). Como o Chiclete já tinha o seu próprio trio, resolveu desvincular-se de blocos de Carnaval e tocar para o povão na rua, com ou sem patrocínio, pois já tinham uma estrutura montada e até sua própria produtora, a Mazana. Neste meio tempo apareceu a proposta tentadora do bloco Camaleão. Era a oportunidade de tocar para um público diferente. Firmaram então contrato com o Camaleão (estreando no carnaval de 1990), sendo hoje o bloco mais caro para desfilar no Carnaval de Salvador, onde permaneceram até 2014.
No ano de 1986 com o lançamento do álbum "Gritos de Guerra", a banda vendeu quase um milhão de cópias, marcando assim o início do enorme fenômeno chamado Chiclete com Banana. Com o lançamento do disco a Banda vendeu entre 750 e 800 mil cópias recebendo 3 discos de platina surgindo os "Chicleteiros". A banda possui também o trio elétrico mais moderno e caro do país.
Até abril de 1986 o Chiclete Com Banana era composto por 8 integrantes. Tinham 2 guitarristas (Missinho e Jonny); 3 percussionistas (Waltinho, Denny e Rubinho Gramacho). Saiu então Missinho e Rubinho e só ficaram 6 (seis). Não houve substituição. A saída de Missinho, à epoca considerado um bom compositor e músico, gerou desconfiança nos fãs. Mas continuou com álbuns de estúdio e ao vivo de sucessos como por exemplo, "Fé Brasileira", "Tambores Urbanos", "Classificados", "Banana Coral", "É Festa", "Santo Protetor", "Chiclete Na Caixa, Banana No Cacho", "Sou Chicleteiro".
No dia 1 de novembro de 2008, a banda gravou o segundo DVD em sua história na cidade de Salvador. O evento aconteceu no Parque de Exposições da capital baiana. A festa reuniu aproximadamente 50 mil pessoas[1].
Em 2019 Cacik Jonne, ex-guitarrista da Banda por 20 anos (1981-2001), morreu em Salvador, Conforme informações da família, o músico morreu em casa, no bairro da Pituba, por volta das 6h. Ele tinha 54 anos e há 20 lutava contra a ataxia cerebelar, que é uma doença degenerativa. limitou os movimentos dos seus braços o impediu de seguir tocando qualquer instrumento musical. Em 2002, Jonne moveu uma ação trabalhista e duas cíveis contra na Justiça da Bahia. Na ação trabalhista, ele pedia indenização de R$ 1 milhão (R$ 2,8 milhões em valores atuais) pelas duas décadas anos de serviços prestados à banda. O processo foi arquivado em última instância no Tribunal Superior do Trabalho. No Carnaval de 2005, já debilitado, ele organizou um protesto junto ao trio elétrico do Chiclete com Banana, no qual foi erguida uma faixa com os dizeres: "Chiclete com Banana: vocês sabem que me devem. Paguem meus direitos. Assinado Cacik Jonne".[2].
No dia 10 de setembro de 2013, o vocalista Bell Marques[3] anuncia sua saída da banda através de um vídeo[4] postado em sua conta no youtube e causa alvoroço entre seus fãs. Desgastes internos e divergências de opinião teriam sido o motivo de seu desligamento[5]. No carnaval de 2014 em Salvador, Bell fez seu ultimo show de despedida, do campo grande até a castro alves, no bloco Camaleão, assim chegando na castro alves, Bell deu o seu ultimo acorde na guitarra a frente da banda, deixando milhares de fãs emocionados, em seguida foi diretamente para a Barra iniciar o seu novo bloco o "vumbora?!", Bell começou cantando "Ave Maria", e depois seus sucessos.
No dia 15 de outubro de 2013, é anunciado o novo vocalista, ex-integrante da banda Via Circular, Rafa Chaves. Após a saída oficial do ex-vocalista Bell Marques, Rafa Chaves assume o vocal da Banda Chiclete com Banana, trazendo um nova canção: "Vida que segue", que faz referencia a sua chegada e o novo perfil da banda.
No dia 04 de abril de 2014, a banda faz o seu primeiro show com o novo vocalista no Carnabeirão, o carnaval fora de época de Ribeirão Preto-SP. O cantor Rafa Chaves iniciou seu canto pedindo licença para fazer parte da festa. “Ô de casa, salve, salve. Dá licença pra chegar. Sou filho da fantasia que o Chiclete me ensinou a sonhar”, parte da letra da canção: "Vida que Segue".
No dia 06 de abril de 2014 o chiclete faz o seu segundo show e o primeiro show em palco, com o novo vocalista, realizado no aniversário da cidade de Limoeiro-PE, onde foi bem recebido com a sua nova formação, realizaram um show para cima. Fizeram uma homenagem ao cantor Reginaldo Rossi falecido no final de 2013. O show foi bem diversificado, carimbando o legado e confirmando ainda mais que, a Banda Chiclete com Banana será sempre querida pelos fãs. Com a nova formação, além de shows pelo país, gravaram uma música com o grupo alemão Die Höhner (especial para a Copa do Mundo realizada no Brasil), participaram do Fortal (carnaval fora de época de Fortaleza-CE) e diversos programas de televisão. Lançaram também mais 3 músicas novas: "De Braços Abertos", "Pega no Ar" e "Foi no Nana". No carnaval 2015 o Chiclete com Banana desfilará em Salvador nos blocos Nana Banana (sexta e sábado) e Papa (segunda). Fará ainda show em dois camarotes e animará também o carnaval de Porto Seguro-BA.
Em janeiro de 2018, a banda demitiu Rafa Chaves e o substituiu por Khill, vocalista da banda Patchanka.[6] Na ocasião, Rafa Chaves reclamou que teria sido surpreendido com a demissão às vésperas do carnaval daquele ano, pois não sabia que seria substituído.[7][8] Rafa Chaves também cobrou explicações quanto a sua demissão,[9] justificativa dada menos de um mês depois pela própria banda em entrevista coletiva, onde o tecladista Wado Marques afirmou que apesar de todas as suas qualidades, Rafa Chaves tinha um perfil que não combinava com a banda.[10] Em outubro, Rafa Chaves afirmou não ter mágoas do acontecimento e que a essa altura conseguia compreender a decisão.[11]
Formação da banda a partir de janeiro de 2018:[12]
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