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instituto federal de educação ciência e tecnologia público federal em Goiania, Goiás Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) foi criado mediante transformação do Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás. Sua Reitoria está instalada em Goiânia.[1]
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás | |
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IFG | |
Fundação | 29 de dezembro de 2008 |
Tipo de instituição | Pública |
Mantenedora | Ministério da Educação |
Localização | Goiânia (sede) Águas Lindas de Goiás Anápolis Aparecida de Goiânia Cidade de Goiás Formosa Inhumas Itumbiara Jataí Luziânia Senador Canedo Uruaçu Valparaíso de Goiás Goiânia Oeste, Goiás |
Funcionários técnico-administrativos | 882 |
Reitor(a) | Oneida Cristina Gomes Barcelos Irigon |
Docentes | 1125 |
Total de estudantes | 15556 |
Cores | Verde Vermelho |
Página oficial | http://www.ifg.edu.br/ |
Como parte do processo de transformação e reorganização da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, o Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás (CEFET Goiás), desde o dia 29 de dezembro de 2008[2], transformou-se no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, autarquia com campi em Goiânia (sede da Reitoria), Jataí, Inhumas, Itumbiara, Uruaçu, Anápolis, Formosa e Luziânia.
O Instituto Federal de Goiás oferece a oferta de cursos da educação básica, profissional e superior, além de pós lato sensu, nas modalidades presencial e a distância. O Instituto Federal de Goiás continua mantendo a tradição da Escola Técnica Federal de Goiás e do CEFET Goiás de oferecer educação pública, gratuita e de qualidade para os jovens e os trabalhadores do estado.
A história do Instituto Federal de Goiás possui uma longa trajetória, com origem no início do século passado, no dia 23 de setembro de 1909, quando, por meio do Decreto n.º 7.566, o então presidente Nilo Peçanha criou 19 Escolas de Aprendizes Artífices[3], uma em cada Estado do País. Em Goiás, a Escola foi criada na antiga capital do Estado, Vila Boa, atualmente Cidade de Goiás. Na época, o objetivo era capacitar os alunos em cursos e oficinas de forjas e serralheria, sapataria, alfaiataria, marcenaria e empalhação, selaria e correaria.
Em 1942, com a construção de Goiânia, a escola foi transferida para a nova capital, se transformando em palco do primeiro batismo cultural da Cidade. A Instituição recebeu então o nome de Escola Técnica de Goiânia, com a criação de cursos técnicos integrados ao ensino médio.
Com a Lei n.º 3.552, em 1959, a instituição alcançou a condição de autarquia federal, adquirindo autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar, recebendo a denominação de Escola Técnica Federal de Goiás, em agosto de 1965.
No final dos anos 80, mais precisamente em 1988, a Escola Técnica Federal de Goiás amplia sua presença no Estado com a criação da Unidade de Ensino Descentralizada de Jataí, hoje denominada campus Jataí.
Por meio do decreto sem número, de 22 de março de 1999, a Escola Técnica Federal de Goiás foi transformada em Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás (CEFET-GO), uma instituição de ensino superior pública e gratuita, especializada na oferta de educação tecnológica nos diferentes níveis e modalidades de ensino, com prioridade na área tecnológica.
Em 2006, por meio do Programa de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, foi criada a Unidade de Ensino Descentralizada de Inhumas, hoje Campus Inhumas. A continuidade desse projeto resultou na implantação de mais dois campi, no segundo semestre de 2008, um em Itumbiara e outro em Uruaçu. Logo no início, a população das cidades foi contemplada com cursos técnicos e superiores na área tecnológica, o que levou desenvolvimento e mais qualificação aos profissionais da região.
Na segunda fase de expansão, iniciada em 2007, sob o tema “Uma escola técnica em cada cidade polo do país”, está prevista a implantação de mais 150 novas unidades de ensino, totalizando a criação de 180 mil vagas ofertadas pela Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica.
Para consolidar ainda mais o processo de evolução da educação profissional tecnológica no país e atingir condições estruturais necessárias ao desenvolvimento educacional e socioeconômico, os Centros Federais de Educação Tecnológica foram elevados a categoria de Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, no final de 2008.
Em Goiás, foram criadas duas instituições. O Instituto Federal de Goiás, formado pelos campi – antigas unidades descentralizadas - de Goiânia, Jataí, Inhumas, Uruaçu, Itumbiara, Luziânia, Formosa e Anápolis, sendo que os três últimos foram implantados em junho de 2010; e o Instituto Federal Goiano - composto pela fusão dos CEFETs de Rio Verde e de Urutaí e da Escola Agrotécnica Federal de Ceres, que deu origem aos campi de Rio Verde, Urutaí, Ceres, Morrinhos e Iporá.
Essas instituições foram equiparadas às universidades federais, com autonomia para criar e extinguir cursos, registrar diplomas, o que vai ocasionar em uma ampliação da oferta de vagas e cursos técnicos e superiores, além de estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico.
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