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A Casa do Monte dos Troviscais, igualmente conhecida como Casas da Cerca, é uma unidade de turismo rural na freguesia de São Luís, no Município de Odemira, na região do Alentejo, em Portugal.
| Casa do Monte dos Troviscais | |
|---|---|
| Informações gerais | |
| Nomes alternativos | Casas da Cerca |
| Tipo | turismo rural, casa de campo, património cultural, conjunto de edifícios |
| Estilo dominante | Vernacular |
| Construção | Século XX |
| Página oficial | Página oficial |
| Património de Portugal | |
| SIPA | 25203 |
| Geografia | |
| País |  Portugal |
| Localização | Odemira |
| Região | Alentejo |
| Coordenadas | 37° 38′ 46,1″ N, 8° 41′ 32,4″ O |
 | |
O complexo situa-se na Herdade de São Nuno, nas imediações da localidade de Troviscais, na freguesia de São Luís.[1] Localizam-se perto do Rio Mira, numa área rural integrada no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.[2]
Consiste numa unidade de turismo rural, composto por três edifícios: a Casa da Adega, a Casa do Tanque e a Casa do Pomar.[3] O maior é a Casa da Adega, com dois pisos, sendo o rés-do-chão ocupado pelos lavabos, a sala de refeições e a cozinha, enquanto que no primeiro andar encontra-se um quarto e uma sala de estar.[4] Tanto a Casa do Tanque como a Casa do Pomar possuem apenas uma divisão cada uma, além dos lavabos.[4] Além dos edifícios em si, também se destacam os elementos dos antigos tanques de rega, que foram igualmente recuperados no âmbito do programa de restauro do local.[5]
O agrupamento do Monte dos Troviscais foi construído originalmente em meados do século XX,[2] sendo nessa altura uma propriedade rural.[4] O edifício conhecido como Casa da Adega tinha originalmente esta função, e servia igualmente como sítio de pernoita para o proprietário, enquanto que a Casa do Tanque era utilizada como arrecadação e abrigo para coelhos, e a Casa do Pomar servia como abrigo para porcos.[4]
As casas foram recuperadas e adaptadas para uso turístico pela arquitecta Graça Jalles,[3] que fixou residência no Alentejo em 1998.[6] No programa de recuperação foram aplicados técnicas e materais de construção tradicionais, principalmente a taipa,[4] tendo-se recuperado a traça original.[5] O primeiro imóvel a ser reabilitado foi a antiga adega, tendo sido conservadas as paredes que tinham sido construídas originalmente em taipa, enquanto que as em alvenaria de tijolo foram substituídas por taipa.[7] A antiga arrecadação foi convertida numa cozinha, e o espaço da adega foi transformado em sala de refeições.[7] O segundo piso original foi totalmente demolido e reconstruído em taipa, tendo sido dividido em dois compartimentos, correspondentes a um quarto e sala de estar.[7] Depois foi intervencionada a Casa do Tanque, que foi totalmente reconstruída devido ao estado de ruína das suas paredes de taipa,[7] tendo as obras sido concluídas em 2011.[4] O último imóvel a ser alvo do processo de recuperação foi a Casa do Pomar, que também foi totalmente reconstruído,[7] tendo os trabalhos terminado em 2014.[4] Devido às suas reduzidas dimensões foi o edifício que sofreu mais alterações em relação à estrutura primitiva.[7]
- «Casas da Cerca». Portal de Turismo. Câmara Municipal de Odemira. Consultado em 1 de Março de 2022
- «Solares de Portugal - Casas da Cerca». Visit Portugal. Turismo de Portugal. Consultado em 1 de Março de 2022
- «Casas da Cerca». Solares de Portugal. Associação do Turismo de Habitação. Consultado em 1 de Março de 2022
- GONÇALVES, Mara (23 de Janeiro de 2016). «Casas da Cerca». Público. Consultado em 1 de Março de 2022
- COSTA, Patrícia; GORDALINA, Rosário (2012) [2007]. «Casa do Monte dos Troviscais / Casas da Cerca». Sistema de Informação para o Património Arquitectónico. Direcção-Geral do Património Cultural. Consultado em 1 de Março de 2022
- «Casas da Cerca, Troviscais». New in Town. Consultado em 1 de Março de 2022
- JALLES, Graça (Maio de 2014). «Retrato: As Casas da Cerca» (PDF). Quercus Ambiente. Lisboa: Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza. p. 24. Consultado em 1 de Março de 2022
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