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Cardiopatia congénita (português europeu) ou cardiopatia congênita (português brasileiro) é um problema na estrutura do coração presente no nascimento.[2] Os sinais e sintomas dependem do tipo específico de problema.[3] Os sintomas podem variar entre nenhum ou sintomas que colocam a vida em risco.[2] Quando se manifestam sintomas, podem incluir respiração acelerada, pele azulada, dificuldade em ganhar peso e fadiga.[4] A condição não causa dor no peito.[4] A maior parte dos problemas congénitos do coração não ocorrem a par de outras doenças.[3] Entre as complicações possíveis está a insuficiência cardíaca.[4]
Cardiopatia congénita | |
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Estrutura normal do coração (à esquerda) em comparação com dois dos principais locais onde se forma uma comunicação interventricular (à direita), uma das formas mais comuns de cardiopatias congénitas.[1] | |
Especialidade | cardiologia |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | Q20-Q26 |
CID-9 | 745-747 |
OMIM | 234750, 140500 |
DiseasesDB | 17017 |
MedlinePlus | 001114 |
MeSH | D006330 |
Leia o aviso médico |
A causa de um defeito congénito do coração é em muitos casos desconhecida.[5] Alguns casos podem ter origem em infeções durante a gravidez como rubéola, o consumo de determinados medicamentos ou drogas como o álcool ou tabaco, o facto de os pais serem parentes próximos, ou má nutrição ou obesidade da mãe.[3][6] Ter um parente com um defeito congénito do coração é também um fator de risco.[7] Existem várias condições genéticas associadas a cardiopatias congénitas, inclindo síndrome de Down, síndrome de Turner e síndrome de Marfan.[3] Os defeitos congénitos do coração dividem-se em dois grupos principais: cardiopatias cianóticas e acianóticas, dependendo se a criança tem ou não tendência para apresentar pele azulada.[3] As cardiopatias podem afetar as paredes interiores do coração, as válvulas cardíacas ou os grandes vasos sanguíneos que têm origem e destino no coração.[2]
As cardiopatias congénitas podem ser prevenidas em parte através da vacinação contra a rubéola, do consumo de sal iodado e do consumo de ácido fólico.[3] Algumas cardiopatias não necessitam de tratamento.[2] Outras podem ser tratadas de forma eficaz com procedimentos com catéteres ou cirurgia cardiovascular.[8] Em alguns casos podem ser necessárias várias cirurgias.[8] Em outros, podem ser necessários transplantes de coração.[8] Com tratamento apropriado, o prognóstico é geralmente bom, mesmo dos problemas mais complexos.[2]
As cardiopatias congénitas são as doenças congénitas mais comuns.[9] Em 2013 ocorreram 34,3 milhões de casos em todo o mundo.[9] Afetam entre 4 e 75 nados-vivos por cada 1000 nascimentos, dependendo do critério de diagnóstico.[3][7] Apenas entre 6 a 19 por cada 1000 é que causam problemas de grau moderado a grave.[7] As cardiopatias congénitas são a principal causa de morte relacionada com doenças congénitas.[3] Em 2013 foram responsáveis por 323 000 mortes, uma diminuição em relação às 366 000 em 1990.[10]
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