Bragança Paulista
município brasileiro do estado de São Paulo Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Bragança Paulista, oficialmente Estância Climática de Bragança Paulista, é um município brasileiro do estado de São Paulo. Conhecida como "Cidade Poesia"[7] e "Capital Nacional da Linguiça Artesanal",[8] está a uma altitude de 817 metros e sua população, conforme a estimativa do IBGE de 2024, era de 184 634 habitantes.[9] É a cidade mais populosa da região bragantina e a segunda mais rica, superada em PIB apenas por Atibaia.
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Município do Brasil | |||
Vista do Lago do Taboão, principal cartão postal da cidade. | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Lema | Ad Altiora "Para coisas mais elevadas" | ||
Gentílico | bragantino | ||
Localização | |||
Localização da Estância Climática de Bragança Paulista em São Paulo | |||
Localização da Estância Climática de Bragança Paulista no Brasil | |||
Mapa da Estância Climática de Bragança Paulista | |||
Coordenadas | 22° 57′ 07″ S, 46° 32′ 31″ O | ||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | São Paulo | ||
Municípios limítrofes | Norte: Pedra Bela e Pinhalzinho; Leste: Vargem e Piracaia; Sul: Atibaia; Oeste: Jarinu, Itatiba, Morungaba, Tuiuti . | ||
Distância até a capital | 88 km[1] | ||
História | |||
Fundação | 15 de dezembro de 1763 (260 anos) | ||
Emancipação | outubro de 1797 (227 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Amauri Sodré[2] (UNIÃO, 2022–2024) | ||
Vereadores | 19 | ||
Características geográficas | |||
Área total [3] | 512,584 km² | ||
População total (estimativa IBGE/2024[4]) | 184 634 hab. | ||
Densidade | 360,2 hab./km² | ||
Clima | tropical de altitude (Cwb) | ||
Altitude | 852 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2010[5]) | 0,776 — alto | ||
PIB (IBGE/2021[6]) | R$ 7 954 300,05 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2021[6]) | R$ 46 153,09 | ||
Sítio | «Sítio oficial» (Prefeitura) «Sítio oficial» (Câmara) |
Bragança Paulista é um dos 12 municípios paulistas considerados estâncias climáticas pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto a seu nome o título de Estância Climática, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.
Como marco da época dos Bandeirantes, foi erguida uma cruz, onde mais tarde seria implantada uma pequena capela, dando origem a um dos templos mais antigos da região, que ainda permanece: a Igreja Nossa Senhora Aparecida do Lopo.
No entanto, outras trilhas foram abertas, descendo pelo rio Jaguari, para descobrir pequenos veios de ouro no rio Camanducaia, atualmente banhando o município de Pedra Bela e em alguns pontos o município de Socorro. Essa trilha bem mais tarde se transformaria no antigo caminho Bragança – Pedra Bela.
Assim, já no século XVII, a Região Bragantina exercia papel importante na história do Brasil, por intermédio dos Bandeirantes.
No século XVIII, esses caminhos começavam a ser povoados por aventureiros, pecuaristas que aproveitaram as planícies com ricas pastagens naturais para povoá-las com rebanhos bovinos e equinos.
Ainda nesse século, a Região Bragantina, acompanhando a evolução brasileira, se torna grande produtora de café, principal produto de exportação do Império Brasileiro. O clima adequado, a fertilidade dos solos nas elevações da Mantiqueira possibilitava a produção do café das variedades arábicas, que se tornaria famoso e muito procurado pelos importadores internacionais.
Em toda essa evolução, inúmeras fazendas da região tornaram-se modelos, não somente pela produtividade, mas pelo requinte de suas edificações. Muitos dos empresários rurais, antes vivendo em casebres ou choupanas, mais tarde, construíram verdadeiros palácios, reflexo do acúmulo do capital do café.
Para cumprir uma promessa, Ignácia da Silva Pimentel e seu marido, Antônio Pires Pimentel, erguem uma capela em homenagem a Nossa Senhora da Conceição, numa colina à margem direita do Ribeirão Canivete (pequeno afluente do Rio Jaguari). A promessa, feita por Dona Ignácia, era pela recuperação de Antônio Pires Pimentel, doente e desenganado pelos médicos. Com o passar do tempo foi surgindo ao redor da capela um pequeno povoado, fundado em 15 de dezembro de 1763 com o nome de Conceição do Jaguari.
Em 13 de fevereiro de 1765, o povoado é reconhecido oficialmente com o nome de distrito de Paz e freguesia de Conceição do Jaguari. Alguns dias depois, Conceição do Jaguari é elevada a condição de Paróquia, recebendo seu primeiro vigário.
Em 17 de outubro de 1767, Conceição do Jaguari é elevada a condição de vila com o nome oficial de Vila Nova Bragança, nome esse ligado a tradição Portuguesa, cuja dinastia durante séculos governou Portugal e o Brasil.
Em 1797, José Nogueira, Geraldo Nogueira e João Nogueira Bueno, viviam em Conceição do Jaguary (Bragança Paulista), onde na época existiam apenas 25 casas habitadas. Nesse ano, vários cidadãos, inclusive os Nogueira, assinaram uma petição, solicitando a emancipação do lugar[10].
Em 1798 depois de elevada a vila com o nome de Nova Bragança a dita freguesia, é eleito por pelouro o 1.º juiz ordinário e de órfãos Sargento-mor Antonio Leme da Silva, natural de Mogi-Guaçu.
Em 24 de outubro de 1856, a vila se emancipa de Atibaia recebendo o nome de Bragança.
Em 30 de novembro de 1944, para diferenciar-se da cidade do Pará de mesmo nome, Bragança recebe Paulista no nome e passa a chamar-se Bragança Paulista.
Em 25 de agosto de 1956, quando da instituição do brasão do município, foram gravadas em seu 1º quartel , homenageando os fundadores, as armas da família Pimentel, que são: verde, com cinco vieiras de prata, em santor; bordadura de prata, carregada com oito cruzes póteas de vermelho.
Em função do excelente clima, em 28 de outubro de 1964, Bragança Paulista é elevada a categoria de estância climática.
Em 1991, os distritos de Vargem e Tuiuti se emancipam de Bragança Paulista.
A região bragantina está situada entre as estâncias climáticas conhecidas como Circuito das Águas Paulista e Circuito das Frutas Paulista.
Descrito em termos heráldicos: É um "Escudo clássico flamengo-ibérico encimado pela coroa mural de oito torres, de argente. Em campo de jalde, firmados em chefe, dois escudentes acostados, sendo o de dextra de sínopla com vieiras de argente postas em aspas, bordadura de argente carregada de oito cruzes páteas de góles e o de sinistra de argente com uma aspa de góles carregada de cinco escudetes de bláu, estes carregados de cinco besantes de argente; em abismo uma flôr-de-liz de bláu e ao termo um aguado de bláu e ondado de argente, como apoios do escudo, à destra e sinistra, galhos de café frutificados ao natural, entrecuzados em ponta, sobre os quais se sobrepõe um listel estilizado de góles, contendo em letras argentinas o topônimo "BRAGANÇA PAULISTA" e o moto latino "ad altiora".
Tem a seguinte interpretação simbólica: a) O escudo usado foi introduzido em Portugal na época quinhentista e herdado pela heráldica brasileira, como evocativo da raça colonizadora e principal formadora da nossa nacionalidade; b) A coroa é o símbolo universal dos brasões de domínio que, sendo de prata e de oito Torres, das quais apenas cinco são visíveis em perspectiva no desenho, classifica a cidade representada na Segunda grandeza, ou seja, sede de comarca; c) O metal ouro do campo do escudo, é símbolo heráldico de glória, esplendor, riqueza, grandeza, soberania; d) No topo o escudete firmado à direita reproduz as armarias da família Pimentel, tido em homenagem aos fundadores da cidade, Antônio Pires Pimentel e sua Exma. Esposa, D. Ignácia da Silva Pimentel; o escudete firmado à esquerda reproduz as armarias da Casa Real de Bragança, em homenagem a S.M.D. João VI, em cuja honra foi tomado o nome da cidade; e) o metal prata, é símbolo de paz, amizade, trabalho, prosperidade, pureza e religiosidade; a cor "sinopla" (verde) simboliza a honra, civilidade, cortesia, abundância, alegria; o vermelho, simboliza a dedicação, amor-pátrio, audácia, intrepidez, coragem, valentia; f) Ao centro do escudo, a flor-de-lis de "bláu" (azul), é o símbolo de Nossa Senhora, evocando a Padroeira da cidade, Nossa Senhora. da Conceição.; g) A cor azul é símbolo de justiça, nobreza, perseverança, zelo e lealdade; h) O aguado azul e ondado de prata, representa o Rio Jaguari, em cujas margens ergue-se a cidade; i) Os suportes são galhos de café frutificados, principal produto oriundo da terra dadivosa e fértil, esteio da economia municipal; j) No listel de vermelho, em letras prateadas, inscreve-se o topônimo identificador `BRAGANÇA PAULISTA` e o moto "ad altiora" (para as cousas mais elevadas)." [11]
O Papa Pio XI, pela bula papal Ad Sacram Petri Sedem, criou em 24 de julho de 1925 a diocese de Bragança no Brasil, sendo a cidade de Bragança elevada à condição de "Cidade Episcopal". O seu território, em quase toda a extensão, foi tirado da Arquidiocese de São Paulo e, em parte, da então Diocese de Campinas, sendo nomeado Dom José Maurício da Rocha como primeiro bispo diocesano.
Igrejas:
A Diocese teve como bispos:
Bragança Paulista é possuidora de muitas lendas e folclores.
A Estrada de Ferro Bragantina desempenhou um papel crucial no desenvolvimento econômico e social de Bragança Paulista e das regiões adjacentes. Os trens facilitavam o transporte de café, produtos agrícolas e mercadorias, além de conectar a população local a outras regiões do estado. A vida dos trabalhadores ferroviários, no entanto, era marcada por longas jornadas, desafios físicos e, segundo a lenda, pelo medo da misteriosa Lambinuca.
De acordo com a lenda, Lambinuca era uma criatura sobrenatural que assombrava os trilhos da Estrada de Ferro Bragantina durante a noite. Descrita como uma figura sombria com uma presença quase invisível, Lambinuca atacava os trabalhadores ferroviários de uma maneira peculiar: sugando a energia deles por meio de uma lambida na nuca. Esse ato de vampirismo energético deixou a criatura conhecida popularmente como Lambinuca.
Os relatos sobre Lambinuca variam, mas muitos descrevem a sensação de cansaço extremo e exaustão inexplicável que acometia os trabalhadores, especialmente aqueles que realizavam tarefas noturnas. Diziam que, após ser atacado por Lambinuca, o indivíduo sentia-se fraco e sem forças para continuar suas atividades. Algumas histórias afirmam que a criatura emitia um som sibilante antes de atacar, alertando suas vítimas de sua presença iminente.
A lenda de Lambinuca tornou-se uma parte integral do folclore local de Bragança Paulista, refletindo o medo e as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores da ferrovia. Era comum que esses relatos fossem compartilhados em rodas de conversa, principalmente entre os funcionários mais experientes e os novos recrutas, servindo tanto como uma advertência quanto como uma forma de entretenimento.
Com a desativação da Estrada de Ferro Bragantina em 1967, as histórias sobre Lambinuca começaram a se dissipar, embora nunca tenham desaparecido completamente. Hoje, a lenda é lembrada como uma parte curiosa da história local, refletindo a rica tradição oral da região e a capacidade das comunidades de criar narrativas que explicam e dão sentido às experiências coletivas.
A Lenda de Lambinuca é um exemplo fascinante do folclore brasileiro, especialmente dentro do contexto histórico de Bragança Paulista e sua ferrovia. Este conto continua a ser uma peça importante do patrimônio cultural local, lembrando as gerações futuras das dificuldades e mistérios enfrentados pelos trabalhadores da Estrada de Ferro Bragantina. A história de Lambinuca serve como um testemunho da imaginação e resiliência das comunidades que a mantêm viva.
Dados climatológicos para Bragança Paulista | |||||||||||||
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Mês | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Ano |
Temperatura máxima média (°C) | 25,8 | 25,8 | 25,3 | 24,0 | 22,1 | 21,2 | 20,4 | 22,1 | 23,2 | 24,0 | 24,7 | 25,2 | 22,4 |
Temperatura mínima média (°C) | 16,0 | 16,2 | 15,4 | 13,2 | 10,4 | 8,9 | 8,2 | 9,2 | 11,2 | 13,0 | 14,4 | 15,4 | 12,0 |
Precipitação (mm) | 236 | 199 | 158 | 76 | 52 | 50 | 31 | 39 | 66 | 131 | 146 | 213 | 1 397 |
Fonte: CLIMATE-DATA |
A cidade é conhecida por suas ladeiras, isso se dá devido a cidade ter sido construída entre sete colinas (Colina São Francisco de Assis, Colina de Santa Terezinha, Colina de Santa Luzia, Colina de São José, Colina de Nossa Senhora da Conceição, Colina Nossa Senhora Aparecida, Colina do Coração Imaculado de Maria) e são essas sete colinas que fazem Bragança Paulista ser conhecida por tanta subida e descida.[13]
A Serra do Lopo também faz parte do relevo da região, inclusive Bragança Paulista é a cidade onde se termina a Serra da Mantiqueira, importante cadeia montanhosa dos estados de SP, MG e RJ.
Comércio, escolas e faculdades compõem a maior parcela da economia local, seguidos por indústrias (papeleira, alimentícia e eletrônica) e agricultura.
O Carnaval da cidade é composto por diversas escolas de samba, entre as quais: Acadêmicos da Vila, Nove de Julho, Dragão Imperial, Império Jovem e Unidos do Lavapés.
Dados do censo de 2010
População Total: 146.663
Taxa de Natalidade: 1,88 por mulher
A cidade era atendida pela Companhia Telefônica Brasileira (CTB), que construiu em 1970 a central telefônica utilizada até os dias atuais. Em 1973[15] passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP), que em 1998 foi privatizada e vendida para a Telefônica[16], sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[17] para suas operações de telefonia fixa.
A cidade conta com a cobertura de diversas emissoras de televisão e rádio algumas situadas na própria cidade entre elas a TV Altiora,e a rádio Bragança AM, rádio 102 FM, O Caminho FM e Norte FM.
A cidade possui uma empresa que faz a ligação entre o movimentado centro da cidade aos demais bairros urbanos e rurais, o chamado transporte urbano, JTP Transportes - COM Bragança Paulista.
O terminal rodoviário de Bragança Paulista fica localizado na avenida dos Imigrantes nº 3700, no bairro do Matadouro.
O município de Bragança Paulista era a sede principal da Estrada de Ferro Bragantina, que entre os anos de 1884 e 1967, o ligava à cidade de Campo Limpo Paulista (onde se entroncava com a Estrada de Ferro Santos-Jundiaí) e posteriormente à cidade de Vargem, na divisa com o estado de Minas Gerais. A ferrovia durante anos, foi a principal escoadora das produções cafeeiras e agropecuárias das fazendas da região bragantina, além de ser a responsável pelo transporte intermunicipal de passageiros, garantindo impulsos econômicos a cidade que dispunha de cinco estações ferroviárias locais.
Em 21 de junho de 1967, os últimos trens de passageiros e de cargas circularam pela cidade, culminando com a desativação da ferrovia. Os trilhos foram retirados pouco tempo depois e atualmente as duas únicas antigas estações que restaram do município se tornaram moradias ou se encontram abandonadas.[18][19][20][21]
A história do esporte de Bragança Paulista é representada principalmente pelo futebol, onde em 1928 foi fundado o Clube Atlético Bragantino, que no seu auge foi campeão paulista de 1990 e vice-campeão brasileiro de 1991, em 2020 após parceria com Red Bull, passa a se chamar Red Bull Bragantino. Devido ter um clube de futebol competitivo a nível nacional e após a parceria a cidade vai ganhar uma arena de futebol moderna, com a reforma do Complexo Marcelo Stéfani. A cidade também possui um campeonato amador competitivo, onde se destacam times como Ferroviários (FAC), Legionário (LEC), Santa Luzia, São Lourenço.[22]
Em 2007, empresa distribuidora de energia elétrica da cidade (Rede), criou O Rede Atletismo, uma iniciativa de longo prazo que visava promover uma revolução no atletismo brasileiro, dando condições para que o jovem faça dele seu projeto de vida e se torne um campeão. Suas ações se deram por meio de três programas: O Rede Atletismo, Rede Atletismo e Performance.[23] Em 2008 foi construído um centro de treinamento de atletismo de 20 mil m², na época um dos únicos do estado que possuia uma pista certificada pela IAAF - Classe 2, atraíndo assim atletas de ponta como Maurren Maggi.[24] Desde 2019 a sede administrativa da CBAt funciona no local, além do Centro Nacional Loterias Caixa de Desenvolvimento do Atletismo (CNDA), grande orgulho da modalidade.
A cidade faz parte da região de Atibaia (Atibaia, Bragança Paulista, Bom Jesus dos Perdões, Joanópolis, Nazaré Paulista, Piracaia, Vargem), que junto com mais outras 7 regiões (Campinas, Amparo, Limeira, Mogi Guaçu, Rio Claro, São João da Boa Vista São José do Rio Pardo) formam a 4ª Região Esportiva de São Paulo, juntas possuem 55 municípios. Em 2024, Bragança Paulista conquistou o título de campeã dos Jogos Regionais da IV Região Esportiva do Estado de São Paulo. A cidade manifestou interesse em sediar novamente os Jogos Regionais em 2025.[25]
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