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Batatais Futebol Clube é um clube de futebol brasileiro da cidade de Batatais, interior do estado de São Paulo.
Nome | Batatais Futebol Clube | ||
Fundação | 18 de setembro de 1919 (105 anos) | ||
Estádio | Dr. Oswaldo Scatena | ||
Capacidade | 7 500 pessoas | ||
Presidente | André Toffetti[1] | ||
Competição | Paulista - Série B | ||
Website | batataisfc.com | ||
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Foi fundado em 18 de setembro de 1919 e suas cores são vermelho e branco.[2]
O Batatais está na Segunda Divisão do Campeonato Paulista, equivalente ao quarto e último nível estadual.
Fundado devido a uma dissidência no Riachuelo Futebol Clube, o Batataes Foot-ball Club nasceu dos esforços do "Coronel" Olvídeo Tristão de Lima, considerado o patrono e presidente de honra do clube. O próprio Coronel Tristão doou o terreno para a construção do primeiro campo do clube, onde hoje fica o estádio Dr. Oswaldo Scatena, vulgo Scatenão e/ou Ghost Arena.[3]
O início do clube foi muito melhor do que esperavam os fundadores. Logo na primeira partida, fora de casa, o atacante Bruno fez o primeiro gol do Batatais que levou a equipe à vitória, sobre a Associação Atlética Olympica, em Jordanópolis, no dia 25 de outubro de 1919. Quinze dias depois, a "vítima" foi o Altinópolis Futebol Clube, em uma goleada impressionante de 7 a 0.[carece de fontes]
Na década seguinte, o clube ganhou o apelido "Fantasma da Mogiana", devido ao temor que provocava nos adversários da região e nos demais clubes do estado que disputavam amistosos. Entre 1934 e 1937, o Batatais Futebol Clube conseguiu uma das marcas históricas mais impressionantes do futebolismo, que persiste até os dias de hoje, quando disputou mais de cem partidas, sendo derrotado em apenas três únicos jogos.[carece de fontes]
Em 1945, o clube se destacou ainda mais com a conquista do Título de Campeão Paulista do Interior[4] e com o movimento que viria a encabeçar, pois na época, só existia profissionalismo na capital, então, com a reunião de esforços do Batatais e o apoio da Ponte Preta e do XV de Piracicaba, os clubes do interior puderam disputar por igual o Campeonato Paulista. Graças a este movimento encabeçado pelo Batatais FC, no ano seguinte foi intitulada a Lei do Acesso, batizada Oswaldo Scatena, em homenagem ao então, presidente do clube.[carece de fontes]
Em 1949, o Batatais chegou bem perto do título paulista e o acesso para a elite, porém, a equipe ficou com o vice-campeonato, naquilo que foi considerado à época como a maior vergonha já vista no futebol brasileiro. "Batatais FC é roubado na Rua Javari" estampavam os jornais da época.[carece de fontes]
Na final disputada contra o Guarani de Campinas, o Batatais foi derrotado por 2 a 1 e o clube campineiro subiu à divisão maior do futebol. Neste episódio lamentável, de uma forma vergonhosa e corrupta, houve mala-preta e suborno dentro do próprio Batatais FC, envolvendo diretoria, comissão técnica e atletas. Desolados com o acontecido e o envolvimento da arbitragem na partida, a diretoria retirou o clube das competições profissionais, desativando o Departamento de Futebol por longos anos.[carece de fontes]
No ano de 1956, o clube reativou seu departamento retornando ao profissionalismo contando com grandes atletas que fizeram renascer o Fantasma da Mogiana na disputa da competição equivalente à Série A2 do Campeonato Paulista até 1967.[carece de fontes]
A partir de 1968 mais uma nova paralisação ocorreu, mas desta vez por um motivo nobre: a construção do estádio Dr. Oswaldo Scatena. O futebol retornaria três anos mais tarde, agora investindo também nas categorias de base do clube. Desde então o clube não parou mais, e chegou bem perto de conquistar o acesso para o que equivale à Série A1, mas nunca conseguiu. Disputou a Terceira Divisão entre 1987 até 1993, visto que em 1994, com novas mudanças feitas pela Federação Paulista de Futebol, o clube foi colocado na Série B1-A, a última divisão do Paulista, e permaneceu por lá durante longos anos até esse tabu ser quebrado no dia 25 de outubro de 2008, quando conquistou o vice-campeonato da atual Segunda Divisão de 2008, subindo para a Série A3.[carece de fontes]
Na Série A3 de 2013, terminou a primeira fase na terceira posição, se garantindo assim entre os 8 classificados. No quadrangular decisivo, disputou duas vagas de acesso com as equipes do Flamengo de Guarulhos, Marília e Independente de Limeira. No dia 12 de maio de 2013, após uma vitória de virada por 2 a 1 sobre o Marília em Batatais, garantiu o retorno para a Série A2 de 2014. Com essa vitória, terminou na liderança da chave e de quebra se classificou para a decisão do campeonato frente ao São Bento de Sorocaba. Após 46 anos, o Batatais recoloca a cidade de Batatais na Série A2, competição que disputou por várias vezes entre as décadas de 50 e 60.[carece de fontes]
Em 2014 e 2015 o time fez campanhas medianas, que mantiveram a equipe a um passo da elite paulista. Em 2016, o Batatais chegou próximo do inédito acesso para a disputa do Paulistão. O time se classificou entre os oito melhores, eliminou o Bragantino nas quartas, mas não conseguiu a subida após derrota para o Santo André. No ano seguinte, o time fez mais uma boa campanha, terminando na quinta colocação. Já em 2018, o Batatais não conseguiu repetir os seus melhores momentos e acabou rebaixado para a Série A3.[5]
Grandes revelações saíram do clube conhecido como "Fantasma da Mogiana", as mais recentes sendo Marcelo Batatais (Cruzeiro e Coritiba), Anderson Taubinha, (Ponte Preta, Sertãozinho, Fortaleza, Japão, Ponte Preta e foi capitão do Paulista de Jundiaí no título da Copa do Brasil), Cocito (Atlético Paranaense, Corinthians, Grêmio, Real Murcia da Espanha, Fortaleza, etc.), Bernardo Souza (Rio Ave, Elche, Valencia, Herta Berlim), Michel (Rio Claro, União São João e Vitória de Setubal,), Renan (Atlético Mineiro, Santa Cruz, Brondby da Dinamarca, Celta de Vigo, Sport Recife, Fortaleza) e os imortais Zeca Lopes, Baldocchi e Algisto Lorenzato o Batatais.[carece de fontes]
Em 2022, treinador e jogadores do clube estiveram envolvidos em seis suspeitas de manipulação de resultado esportivo, todas em jogos da Série B do Campeonato Paulista.[6][7] Quatro jogadores forão suspensos por 300 dias.[8]
Essa era a formação de 1934 do Batataes FC, como se grafava à época (Ye, Caty e Pavão, Lulu, Orlandão e Neca, Netto, Coelho, Chiquinho, Zé Lopes e Bicicleta). Com esta equipe o Batatais formou a primeira fase áurea do esporte local.[carece de fontes]
O Quadro de Ouro venceu tudo e a todos na região, ganhando este apelido de "Fantasma da Mogiana". O nome se deve à Estrada de Ferro Mogiana, que nascia em Campinas e passava por Ribeirão Preto, Batatais e outras cidades do norte do Estado em direção ao triângulo mineiro. Daí surgiu o fantasminha, mascote do clube.[carece de fontes]
DESTAQUES | |
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Competição | Resultados |
Campeonato Paulista – Série A2 | Vice-campeão (1949)[carece de fontes] |
Campeonato Paulista – Série A3 | Vice-campeão (2013)[carece de fontes] |
Campeonato Paulista – Segunda Divisão | Vice-campeão (2008)[carece de fontes] |
Promovido à divisão superior |
Promovido à divisão superior | |
Rebaixado à divisão inferior | |
Licenciamento no ano seguinte |
Participações em 2023 |
Competição | Temporadas | Melhor campanha | Anos | A | R | |
Campeonato Paulista - Série A2 | 31 | Vice-campeão (1949) | 1947-1949 , 1956-1967 , 1971-1976, 1982-1986 e 2014-2018 | – | 2 | |
Campeonato Paulista - Série A3 | 19 | Vice-campeão (2013) | 1977-1981, 1988-1993, 2009-2013 e 2019-2021 | 2 | 1 | |
Campeonato Paulista - Segunda Divisão | 15 | Vice-campeão (2008) | 1994-2008 2023 | 1 | 1 | |
Copa Paulista | 7 | Segunda fase (2014) | 2009-2011, 2014, 2016 e 2018-2019 |
Últimas dez temporadas do Batatais Futebol Clube | |||||||||||||||||
Nacionais | Internacionais | Estaduais | |||||||||||||||
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Campeonato Brasileiro | Copa do Brasil | Continentais / Mundial | Campeonato Paulista | Copa Paulista | |||||||||||||
Ano | Div. | Pos. | Pts | J | V | E | D | GP | GC | Fase Máxima | Competição | Fase Máxima | Div. | Pos. | Fase Máxima | ||
2011 | D | Não classificado | — | — | — | A3 | 7º | 1F | |||||||||
2012 | D | Não classificado | — | — | — | A3 | 6º | — | |||||||||
2013 | D | Não classificado | — | — | — | A3 | 2º | — | |||||||||
2014 | D | Não classificado | — | — | — | A2 | 10º | 2F | |||||||||
2015 | D | Não classificado | — | — | — | A2 | 15º | — | |||||||||
2016 | D | Não classificado | — | — | — | A2 | 4º | 1F | |||||||||
2017 | D | Não classificado | — | — | — | A2 | 5º | — | |||||||||
2018 | D | Não classificado | — | — | — | A2 | 16º | 1F | |||||||||
2019 | D | Não classificado | — | — | — | A3 | 12º | 1F | |||||||||
2020 | D | Não classificado | — | — | — | A3 | 8º | — |
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Suas torcidas aliadas são: FFT - Fiel Força Tricolor (Botafogo-RP), e Sancaloucos (São Carlos). A TUF compõe a união FAMILIA INTERIOR a maior união de torcidas organizadas do interior de São Paulo.[carece de fontes]
O Batatais também chegou a ter a torcida Comando Alvi-Rubro mas ela não existe mais, pois seus integrantes se uniram com a TUF que em 2013 completa 30 anos de existência.[carece de fontes]
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