Elevador da Glória

funicular de Lisboa, Portugal Da Wikipédia, a enciclopédia livre

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O Ascensor da Glória,[1] popularmente referido como Elevador da Glória, localiza-se na cidade de Lisboa, em Portugal, ligando a Baixa (Praça dos Restauradores, 17 m alt.[2]) ao Bairro Alto (Jardim de São Pedro de Alcântara, 61 m alt.[2]). É um dos três funiculares operados pela Carris (como a sua carreira 51E), e destes é o mais movimentado[1], chegando a transportar anualmente mais de 3 milhões de passageiros.[quando?]

Ligando os Restauradores ao Bairro Alto, o Elevador da Glória anima a vida noturna, encerrando a hora relativamente tardia.
Carro n.º 1 na posição superior.
carro n.º 2 na posição superior.
Vídeo.
Aspeto do troço inferior (carro n.º 1), com as vias algaliadas.

Factos rápidos
Elevador da Glória
51E
dist. (alt.)
265 (61) J. S. P. de Alcântara
132 (40)
× Túnel do Rossio
000 (17) Restauradores
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História

Construído pelo engenheiro português Raoul Mesnier du Ponsard[3], foi inaugurado em 24 de outubro de 1885, constituindo-se no segundo do género implantado na cidade por iniciativa da Nova Companhia dos Ascensores Mecânicos de Lisboa. O sistema de tração original era de cremalheira e cabo equilibrado por contrapeso de água, passando mais tarde a ser a vapor. Em setembro de 1915 passou a ser movido por eletricidade.

Até finais do século XIX, durante as viagens noturnas a iluminação dentro da cabine era feita com velas.

Entre 1913 e 1926 organizou-se uma prova de ciclismo, a Subida à Glória, recuperada a partir de 2013. Consiste na subida em contra-relógio de todo o trajeto, aberta a participantes profissionais e amadores.[4] O recorde anterior, de 55 s, foi alcançado em 1926[4] e quebrado em 2013.

Em 1987 a banda Rádio Macau lança em máxi single e LP epónimos a faixa “O Elevador da Glória[5], que rapidamente se tornou o seu mais conhecido tema e um ícone do rock português.

Desde fevereiro de 2002 encontra-se classificado como Monumento Nacional.[1][6]

Características

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Perspectiva

Os dois carros, idênticos e numerados 1 e 2, foram construídos pela empresa alemã Maschinenfabrik Esslingen; são compostos por duas coxias de comando (uma em cada extremidade) e por um salão de passageiros com dois bancos corridos de costas viradas para as janelas, tudo no mesmo nível horizontal — havendo uma extremidade mais alta (anterior no sentido descendente) e outra mais próxima do solo, tal como o Elevador do Lavra, no que difere de muitos outros funiculares. As entradas e saídas de cada carro fazem-se por duas portas munidas de cancela pantográfica e situadas na extremidade com menor desnível em relação ao exterior, de ambos os lados do posto de comando activo em ascensão.

O trajeto é de 265 m[7], em via de carril duplo encastrado no pavimento de arruamento vulgar, com bitola de 90 cm e fenda central para ligação do cabo. Vence um desnível acentuado, superior a 17%[4].

Galeria de imagens do Ascensor da Glória
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Aspecto do interior da cabina e tripulante; carro descendente, aproximando-se do cruzamento.
Aspecto do interior da cabina e tripulante; carro descendente, aproximando-se do cruzamento. 
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Os dois carros passam um pelo outro a meio do percurso.
Os dois carros passam um pelo outro a meio do percurso. 
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O preço do bilhete comprado a bordo era já de 3,60  em 2013.
O preço do bilhete comprado a bordo era já de 3,60  em 2013. 
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Um só plano horizontal.
Um só plano horizontal. 

Bibliografia

Referências

  1. [https://www.carris.pt/viaje/carreiras/51e-ascensor-gloria/ Ascensor Glória : 51E Restauradores - S. Pedro Alcantâra] no sítio oficial da Carris
  2. Octaviano Correia: “Do Pombal ao Bom Jesus de Braga Arquivado em 6 de agosto de 2010, no Wayback Machine.Jornal da Madeira / Revista Olhar 2007.09.08
  3. Subida à Glória. Federação Portuguesa de Ciclismo: s/l, 2013: 1.
  4. «Cópia arquivada». Consultado em 13 de março de 2012. Arquivado do original em 5 de junho de 2012

Ligações externas

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