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elemento construtivo em curva Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O arco (do latim arcu) é um elemento construtivo em curva que é arredondado, normalmente em alvenaria, que emoldura a parte superior de um vão (abertura, passagem) ou reentrância suportando o peso vertical do muro em que se encontra.
Este artigo contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (Abril de 2011) |
Das diversas aplicações que um arco pode ter, observa-se principalmente a sua utilização em portas, janelas, pontes, aquedutos, como elementos de composição tri-dimensional de abóbadas e até em paredes de retenção ou barragens (onde a pressão se efectua horizontalmente). Também em formações geológicas naturais se podem encontrar arcos como resultado da erosão.
Mas além da sua função prática de distribuição da carga o arco possui também uma forte componente decorativa permitindo uma grande variedade formal. É neste sentido estético que o arco se torna um elemento útil à identificação e classificação dos diversos movimentos artísticos na arquitectura.
Ao contrário de aberturas rematadas a vigas, onde a carga vertical exercida directamente sobre um lintel o pode eventualmente deformar ou quebrar, o arco funciona em compressão e transporta o peso da construção para os pilares de suporte e para os lados (impulso lateral e diagonal) permitindo a abertura de vãos maiores sem risco de colapso.
Geralmente em pedra, tijolo ou outro material de construção similar, o arco é composto por blocos em cunha que, colocados adjacentemente, se travam uns aos outros em compressão e mantêm a forma em curva.
O bloco situado no vértice do arco, a maçaneta, é o último elemento a ser colocado e o que permite que a estrutura se trave e a forma se mantenha. Até à colocação deste último elemento é usada uma armação provisória em madeira ou metal, o cimbre, que serve de molde, apresentando o que será a curva interior do arco e que permite que as aduelas tenham apoio até à consolidação final com a chave. Caso os cálculos tenham sido mal efectuados pode acontecer que a estrutura colapse após a remoção do suporte.
O uso do arco surge com as civilizações da Antiguidade embora o Antigo Egipto, a Babilónia, a Grécia Antiga e a Assíria o tenham restrito a construções no sub-solo, nomeadamente em estruturas de drenagem e abóbadas. Por outro lado a sua arquitectura exterior é sobretudo caracterizada por uma tipologia onde se conjuga o uso da coluna com a viga horizontal. Assim, pela necessidade de minorar o impulso vertical sobre os lintéis de pedra, propaga-se o uso de colunas sucessivas de colocação próxima e que têm como função suportar a tal carga.
São mais tarde os romanos os responsáveis pela utilização do arco em grande escala, erigindo, pelo alcance de maiores vãos, edifícios de dimensões monumentais. É nesta altura que se propaga o arco de volta perfeita, semicircular e assente em pilares, e que será também uma das características do estilo românico e do Renascimento.
Por altura do estilo gótico difunde-se um novo género de arco que se crê já ter sido anteriormente utilizado pelos assírios, o arco quebrado. Este arco é composto por dois segmentos de circunferência com [centro]]s distintos dando lugar a uma forma cristalina que faculta ao arco uma maior força e possibilita vãos mais altos. Este arco provoca, no entanto, um maior impulso olíquo que será inicialmente recebido por espessos contrafortes e mais tarde por arcobotantes.
Também na arquitectura islámica é comum o uso do arco especialmente por motivações decorativas onde sobressaem o arco de ferradura e diversos arcos decorativos com a inserção de lóbulos rendilhados. Mais a Oriente, a China usava já desde dinastias antigas o arco aplicado à construção de pontes. Ao longo do tempo vão sendo adaptadas e fundidas diversas tipologias formais do arco nos diversos movimentos eclécticos da arquitectura.
Um arco pode adoptar diversas tipologias formais que variam consoante o número de centros e a sua localização, forma das aduelas, decoração, etc. Além das diferenças formais individuais também se podem encontrar arcos em grupos e diferentes combinações, como por exemplo, sobreposições de arcos em dois andares e interseções consecutivas de arcos. Seguem-se algumas das variantes por ordem alfabética.
Independentemente da sua forma o arco pode variar consoante a sua localização e aplicação funcional. Seguem-se algumas das variantes por ordem alfabética.
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