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político português (1970-2019) Da Wikipédia, a enciclopédia livre
André Jorge Dionísio Bradford (Ponta Delgada, 30 de Novembro de 1970 — Ponta Delgada, 18 de Julho de 2019), foi um jornalista e político português. Depois de uma destacada carreira política pelo Partido Socialista no Arquipélago dos Açores, foi eleito como deputado para o Parlamento Europeu, tendo exercido apenas durante um curto período, devido à sua morte súbita.[1]
André Bradford | |
---|---|
Deputado do Parlamento Europeu | |
Período | Julho de 2019 |
Secretário Regional do Governo dos Açores | |
Período | X Governo Regional dos Açores
(18 de novembro de 2008 |
Dados pessoais | |
Nome completo | André Jorge Dionísio Bradford |
Nascimento | 30 de novembro de 1970 Ponta Delgada |
Morte | 18 de julho de 2019 (48 anos) Ponta Delgada |
Nacionalidade | português |
Alma mater | Universidade Católica |
Cônjuge | Dulce Catarina Fernandes Teixeira Bradford (jornalista) |
Filhos(as) | Gonçalo, Afonso, Amélia e André |
Partido | Partido Socialista Português |
Ocupação | Político e jornalista |
Nasceu na cidade de Ponta Delgada em 30 de Novembro de 1970,[2] filho de mãe açoriana e de pai americano.[3] Licenciou-se em Comunicação Social e Cultural na Faculdade de Ciências Humanas do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, e depois concluiu o mestrado em Teoria e Ciência Política e o 2º ano do curso de Direito, igualmente na Universidade Católica.[2] Era Doutorando em Ciências da Comunicação, na mesma Universidade, com investigação na área da Comunicação Política.
Trabalhou como jornalista no Açoriano Oriental desde 1992, e no Diário de Notícias em 1997.[4] No Açoriano Oriental, foi adjunto do director editorial da empresa Açormedia, e colaborou como comentador político e colunista em diversos órgãos da comunicação social[2]
Em 2000, assumiu funções como assessor de imprensa na Secretaria Regional do Ambiente do Governo dos Açores, tendo posteriormente exercido como assessor político e secretário regional.[5] Em 2001 empregou-se no gabinete do Presidente do Governo dos Açores, inicialmente como assessor de Cooperação Externa, e posteriormente como assessor dos Assuntos Políticos.[2] Em 2006, passou a ser o coordenador da Comissão Permanente da divisão açoriana do Partido Socialista, tendo sido nomeado como deputado ao Parlamento Regional, em 2004 e 2008.[2]
Entre 2008 e 2012, ocupou a posição de Secretário Regional da presidência do Governo Regional dos Açores.[4]
Em 2016, tornou-se presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista na Assembleia Legislativa Regional dos Açores.[3] Em 1 de Junho de 2018, apresentou a comunicação O erro de Tocqueville – de "Da Democracia na América" à mediatização da política na Galeria do Instituto Açoriano de Cultura, parte da iniciativa Clube de Leitura Grémio das 9.[3]
Em 26 de Maio de 2019, foi eleito para o Parlamento Europeu, tendo sido destacado pela Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas para fazer parte das comissões da Agricultura e do Desenvolvimento Rural e das Pescas, e para a Delegação para as Relações com os Estados Unidos.[6] Seria igualmente um membro suplente da Delegação para as Relações com o Canadá e da Comissão do Desenvolvimento Regional.[6][7] Substituiu o eurodeputado Ricardo Serrão Santos.[4] No entanto, exerceu durante pouco tempo, devido ao seu falecimento, tendo sido rendido no Parlamento Europeu por Isabel Estrada Carvalhais.[5][8]
Em 8 de Julho de 2019, sofreu um episódio de síncope e paragem cardiorrespiratória na sua habitação, em Ponta Delgada.[6] Transportado de emergência para o Hospital do Divino Espírito Santo, na mesma cidade, foi colocado em coma induzido, tendo falecido dez dias depois.[6]Tinha 48 anos de idade, estava casado e era pai de quatro filhos.
Na sequência do seu falecimento, o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, emitiu uma nota de pesar.[1] Também o presidente da Delegação Socialista no Parlamento Europeu, Carlos Zorrinho, a delegação nacional do Partido Socialista[6] a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, o Governo dos Açores, e as divisões açorianas do Partido Popular Monárquico, do Partido Comunista Português e do Bloco de Esquerda publicaram notas de pesar.[9] A divisão açoriana do Partido Socialista elogiou André Bradford pela sua inteligência e capacidade como orador, e destacou os seus esforços da defesa dos interesses do arquipélago,[6] enquanto que a delegação do Partido Social Democrata colocou as bandeiras em meia-haste e suspendeu todas as acções partidárias durante vários dias.[9]
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