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político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Alcides Jesus Peralta Bernal (Corumbá, 14 de julho de 1965) é um advogado, radialista e político brasileiro que serviu como o 62.º Prefeito de Campo Grande. Sua carreira política foi marcada por controvérsias, incluindo processos de impeachment e batalhas legais.[3]
Alcides Bernal | |
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62.º Prefeito de Campo Grande | |
Período | 25 de agosto de 2015 até 01 de Janeiro de 2017 |
Vice-prefeito | Nenhum |
Antecessor(a) | Gilmar Olarte |
Sucessor(a) | Marquinhos Trad |
Período | 1º de janeiro de 2013 até 12 de março de 2014 |
Vice-prefeito | Gilmar Olarte |
Antecessor(a) | Nelsinho Trad |
Sucessor(a) | Gilmar Olarte |
Deputado estadual do Mato Grosso do Sul | |
Período | 1.º de janeiro de 2011 até 1.º de janeiro de 2013 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Alcides Jesus Peralta Bernal |
Nascimento | 14 de julho de 1965 (59 anos)[1] Corumbá, Mato Grosso do Sul, Brasil |
Alma mater | Fucmat |
Primeira-dama | Mirian Elzi Gonçalves[2] |
Partido | PMN (2003-2005) PSL (2005-2007) PP (2007-presente) |
Profissão | advogado e radialista |
Foi vereador por Campo Grande - MS por 2 mandatos, e em 2010, foi eleito deputado estadual. Em 2012 lançou campanha para prefeito da capital de Mato Grosso do Sul, elegendo-se no 2.º turno com 62,55% dos votos válidos[4] Com o desgaste do PMDB, que governava a cidade por vinte anos, e os apoios no segundo turno de PSDB e PT, construindo uma aliança inédita, um candidato do PP, que mesmo sendo o terceiro maior partido do Brasil, em Campo Grande era fora do establishment, se tornou prefeito.
Em setembro de 2012 o diretor-geral do Google Brasil, Fábio José Silva Coelho, foi preso pela Polícia Federal do Brasil sob o argumento de que o Google não tirou do ar vídeos postados no YouTube contra Alcides Bernal, então candidato a prefeito da cidade de Campo Grande.[5] O vídeo em questão relaciona o candidato como incentivador da prática de aborto e ter praticado crimes de embriaguez, lesão corporal contra menor, enriquecimento ilícito e preconceito contra os mais pobres.[6] O deputado envolveu-se ainda numa polêmica em relação a empréstimo feito a uma cooperativa de táxis,[7] um processo por não pagar pensão alimentícia de um de seus filhos[8] e, segundo a ONG Transparência Brasil, é um dos líderes na apresentação de projetos sem importância na Assembleia Legislativa.[9]
Foi eleito prefeito com 62,55% dos votos válidos, contra 37,45% do adversário Edson Giroto (PMDB).[10]
Foi cassado do cargo de prefeito, segundo os vereadores de oposição, por nove crimes politicos-administrativos. Foi o único caso de prefeito cassado da história de Campo Grande.[11]
Em maio de 2014, decisão do juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande, suspendeu a cassação e concedeu liminar para a volta de Bernal ao cargo.[12] Imediatamente após a decisão, Bernal e aliados marcharam rumo à prefeitura e a ocuparam.[13] No entanto, a decisão foi revertida pelo Tribunal de Justiça do MS apenas oito horas depois, reempossando Gilmar Olarte no cargo.[14]
Em 25 de agosto de 2015, a decisão foi novamente revertida pela decisão liminar da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, reempossando Alcides Bernal novamente ao cargo de prefeito.[15]
Concorreu à reeleição em 2016, mas ficou fora do segundo turno por 2.630 votos.[16] Apoiou Marquinhos Trad (PSD) no segundo turno,[17] levando à eleição do deputado estadual.[18]
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