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Acidente Aéreo Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O acidente do helicóptero Bell 206B prefixo PT-HPG em 2019 relaciona o fato ocorrido no dia 11 de fevereiro de 2019, quando um helicóptero despencou-se no vão central das pistas do Rodoanel Mário Covas que passam sobre a Rodovia Anhanguera, na zona noroeste da cidade de São Paulo, próximo ao distrito de Perus. Na sequência, a aeronave colidiu com um caminhão e em seguida caiu na pista da rodovia.
Acidente do helicóptero Bell 206B prefixo PT-HPG em 2019 | |
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Helicóptero envolvido no acidente. | |
Sumário | |
Data | 11 de fevereiro de 2019 |
Causa |
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Local | Rodovia Anhanguera, zona noroeste da cidade de São Paulo, Brasil |
Origem | Campinas, São Paulo |
Destino | São Paulo, São Paulo |
Passageiros | 1 |
Tripulantes | 1 |
Mortos | 2 |
Feridos | 1 (em solo) |
Sobreviventes | nenhum |
Aeronave | |
Modelo | Bell 206B |
Operador | RQ Serviços Aéreos Especializados Ltda. |
Prefixo | PT-HPG |
O acidente, ocorrido por volta de 12h15min, no horário de Brasília, acabou por vitimar fatalmente os dois ocupantes: o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quatrucci. O motorista do caminhão sofreu ferimentos leves.[1][2] O jornalista e o piloto foram declarados mortos no local.[3][4] O helicóptero foi de propriedade da RQ Serviços Aéreos Especializados Ltda.[5]
A aeronave foi fabricada pela Bell Aircraft Corporation, modelo 206B, em 1975 e possuía prefixo PT-HPG.[1][6] Ela era propriedade da empresa RQ Serviços Aéreos Especializados Ltda.[4] O piloto que estava no helicóptero, Ronaldo Quattrucci, era um dos proprietários da empresa dona da aeronave.[5]
O jornalista Ricardo Boechat, da Rede Bandeirantes, estava a caminho da sede da emissora em São Paulo após participar de um evento da empresa farmacêutica Libbs na cidade de Campinas, que se localiza a cerca de 100 km do destino do voo.[1][5] Testemunhas informaram que na altura do km 7 do Rodoanel, na Rodovia Anhanguera, o helicóptero, que estava voando em baixa altitude, tentou fazer um pouso de emergência em uma das alças da rodovia, vindo a colidir com um caminhão que transitava na mesma, caindo na pista e se incendiando.[1][3][5][6][7][8]
Uma mulher que estava passando no local do acidente no momento, Leiliane Rafael da Silva, disse que viu uma pessoa pulando da aeronave e que em seguida esta pessoa foi atingida pelo helicóptero, que veio a explodir, e mesmo assim chegou a pedir ajuda.[8]
Segundo informações preliminares da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), que abriu procedimento investigativo, o helicóptero encontrava-se regular e com certificado de voo valido até maio de 2023.[3][5] No entanto, a RQ Serviços Aéreos Especializados Ltda., empresa proprietária do veículo, não era autorizada a prestar serviços de táxi aéreo, mas serviços aéreos especializados como aerofotografia, aerorreportagem e aerofilmagem.[9] Em 2011, a RQ havia pago multa em 8 mil reais por oferecer serviço de voos panorâmicos sem a certificação de táxi aéreo.[10] A RQ havia sido contratada pela Zum Brazil, empresa de realização de eventos que, por sua vez, prestava serviços à farmacêutica Libbs, que promovia sua convenção anual de vendas.[9]
O CENIPA (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) designou para conduzir a investigação uma equipe do Seripa 4º (Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), com a cooperação da Polícia Técnica Científica de São Paulo.[1][6][7]
Em 29 de outubro de 2020, o CENIPA apresentou o relatório final. Segundo as investigações, a inobservância de vários procedimentos de manutenção, além da operação inadequada dos comandos da aeronave durante a manobra de autorrotação, causaram o acidente.[11][12]
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