Voo Malaysia Airlines 17
avião civil abatido por forças controladas pela Rússia em 2014 / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Voo Malaysia Airlines 17 (MH17/MAS17) foi a identificação de uma rota aérea de passageiros regular e internacional entre Amsterdão e Kuala Lumpur, operada pela companhia aérea Malaysia Airlines. Em 17 de julho de 2014, um Boeing 777-200ER que realizava esta rota, caiu perto de Grabove, no oblast de Donetsk, no leste da Ucrânia, a 40 km da fronteira com a Rússia, transportando 283 passageiros e 15 tripulantes de vários países.[2] Foi o segundo incidente da companhia aérea em menos de cinco meses, após o desaparecimento do voo MH370 no início de março de 2014.
Voo Malaysia Airlines 17 | |
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O avião de prefixo 9M-MRD envolvido no incidente, no Aeroporto Internacional de Roma Fiumicino, em outubro de 2011. | |
Sumário | |
Data | 17 de julho de 2014 (9 anos) |
Causa | Ataque por projéteis[1] |
Local | Grabovo, Oblast de Donetsk, Ucrânia. |
Coordenadas | 48° 8' 6" N 38° 30' 11" E |
Origem | Aeroporto de Amsterdam Schiphol (AMS-EHAM) |
Destino | Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur (KLIA-WMKK) |
Passageiros | 283 |
Tripulantes | 15 |
Mortos | 298 |
Sobreviventes | 0 |
Aeronave | |
Modelo | Boeing 777-200ER |
Operador | Malaysia Airlines |
Prefixo | 9M-MRD |
Primeiro voo | 29 de julho de 1997 |
Às 15h30 UTC a Malaysia Airlines informou que tinha perdido o contato com o voo. Relatos iniciais do governo ucraniano informaram que a aeronave foi abatida a uma altitude de 10 000 m (32 800 ft) por um míssil terra-ar disparado utilizando o sistema de mísseis Buk.
As duas partes envolvidas na rebelião no leste da Ucrânia a princípio negaram responsabilidade pelo incidente, acusando-se mutuamente. Segundo o serviço de inteligência dos Estados Unidos, provavelmente os separatistas pró-Rússia derrubaram o avião; por outro lado, dirigentes russos disseram que as acusações norte-americanas eram precipitadas[3][4][5] e acusaram a Ucrânia pela tragédia.[6][7]
Este é o maior incidente da Malaysia Airlines, com 283 passageiros e 15 tripulantes vitimados, superando o voo 370, que resultou na morte de 227 passageiros e 12 tripulantes, e que não foi encontrado.[8][9]
A responsabilidade pela investigação foi delegada ao Conselho de Segurança Holandês (DSB) e à equipe de investigação conjunta (JIT) liderada pelos holandeses, que em 2016 relatou que o avião havia sido abatido por um míssil terra-ar Buk lançado de território controlado pelos separatistas pró-Rússia na Ucrânia.[10] Em novembro de 2022, dois russos e um separatista ucraniano (Igor "Strelkov" Girkin, Sergey Dubinskiy e Leonid Kharchenko), que operaram o sistema de mísseis 9K37 Buk foram considerados culpados de assassinato in absentia por abaterem o vôo MH17. A corte holandesa também decidiu que a Rússia estava no controle das forças que lutavam na Ucrânia oriental na época.[11]