Vignoli
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Fernando Torres Vignoli, ou simplesmente Vignoli (Belo Horizonte, 14 de agosto de 1960 – 13 de dezembro de 2016)[1][2] foi um pintor e escultor brasileiro. Iniciou sua carreira em 1982 criando telas em óleo sobre canvas, onde aplica uma técnica própria, que, segundo ele, possibilita um equilíbrio perfeito na distribuição dos elementos, levando o espectador a se deparar com a textura, a plasticidade e a criação, em perfeita harmonia dentro da história de cada quadro. O estilo de Vignoli é uma fusão entre surrealismo e expressionismo, com influência declarada do mestre espanhol Salvador Dali. Para o artista brasileiro, a diferença entre as criações é que o surrealismo de Dali é inspirado em sonhos e ilusão e seu estilo é o Surrealismo possível e real, baseado nos acontecimentos do mundo contemporâneo. Até 2013, Vignoli já havia exposto suas obras em mais de 20 países.
Vignoli desenvolvia em sua pintura uma interpretação muito pessoal dos dramas humanos, lidando com referências estilísticas do romantismo, expressionismo e da pintura metafísica, movimentos que, como o surrealismo, se dedicaram a interrogar dimensões humanas mais inexprimíveis. Em sua obra vemos quadros de Picasso, Munch, Miró, Magritte e Dalí adornando paredes e cadeiras abandonadas. O teor poético das cenas é pronunciado seguindo a linguagem misteriosa do sonho, proporcionando metáforas e interpretações múltiplas.
Morreu em 13 de dezembro de 2016, aos 56 anos.[3] Internado para tratar de uma leucemia, no dia 12 de dezembro de 2016, teve complicações devido a uma diverticulite, que causou septicemia.