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Tudo que Aprendemos Juntos é um filme de drama musical produzido no Brasil em 2015 e dirigido por Sérgio Machado.[1]
Tudo que Aprendemos Juntos | |
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Pôster oficial do filme. | |
Brasil 2015 • cor • 102 min | |
Gênero | drama musical |
Direção | Sérgio Machado |
Produção | Caio Gullane Fabiano Gullane Debora Ivanov Gabriel Lacerda |
Coprodução | Ricardo Aidar Sérgio D'Antino |
Produção executiva | Caio Gullane Fabiano Gullane Rui Pires |
Roteiro | Sérgio Machado Maria Adelaide Amaral Marcelo Gomes Marta Nehrig |
Elenco | Lázaro Ramos Sandra Corveloni Criolo Kaique de Jesus Elzio Vieira Fernanda de Freitas |
Música | Sinfônica Heliópolis Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo Sabotage Criolo Rappin' Hood |
Diretor de fotografia | Marcelo Durst |
Distribuição | Fox Filmes |
Lançamento | 03 de dezembro de 2015 |
Idioma | português |
O filme é baseado na peça de teatro "Acorda Brasil", do empresário Antônio Ermírio de Moraes, e retrata a história de um violinista frustrado que passa a lecionar música em uma escola pública da cidade de São Paulo e como futuramente isso acabou desencadeando na criação da Orquestra Sinfônica de Heliópolis.
A trama é inspirada na história real da formação da Orquestra Sinfônica de Heliópolis e conta a emocionante saga de um músico e seus alunos, que tiveram suas vidas transformadas pela arte. Laerte é um músico promissor que sofre uma crise em plena audição para uma vaga na Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp). Ele perde a chance de trabalhar na maior orquestra sinfônica da América Latina e, frustrado e com problemas financeiros, vai dar aulas na favela de Heliópolis. Na escola, cercado por pobreza e violência, redescobre a música de forma tão apaixonada que acaba por contagiar os jovens estudantes.[2]
Ator | Personagem |
Lázaro Ramos | Laerte dos Santos |
Sandra Corveloni | Alzira |
Criolo | Clayton[3] |
Kaique de Jesus | Samuel Alves da Silva |
Elzio Vieira | VR |
Fernanda de Freitas | Bruna |
Graça Andrade | Rosimeire (mãe de Samuel) |
Milton Gonçalves | pai de Laerte (voz) |
Caiti Hauck | Ludmilla |
Hermes Baroli | amigo de Laerte [4] |
Marin Alsop | ela mesma |
Rappin' Hood | ele mesmo |
Thogun Teixeira | pai de Samuel |
Herberth Vital | Sorriso (amigo de Samuel e VR) |
Edisio dos Santos | Anízio |
De acordo com Sergio Machado, diretor do filme, o projeto veio sob encomenda. “Foi o Fabiano Gullane quem me procurou para esse projeto.Duas coisas me motivaram: o fato de eu ser filho de músico e o segundo, e mais forte, foi a ideia de falar do Brasil e dos problemas brasileiros, mas apontando caminhos. Eu realmente acredito que as soluções para nossas questões passam pelo acesso à cultura e à educação nesse país.”. [5]
O titulo do filme inicialmente seria "Heliópolis", em referência ao bairro Cidade Nova Heliópolis, que fica na Zona Sul da cidade de São Paulo e é onde a história se passa. Depois foi alterado para o título original da peça da Antônio Ermírio de Moraes, "Acorda Brasil". Ao fim, o título definitivo escolhido foi Tudo que Aprendemos Juntos.
O roteiro é baseado em fatos reais, tendo como ponto de partida a peça “Acorda Brasil”, escrita pelo empresário Antonio Ermírio de Moraes sobre a experiência do Instituto Baccarelli. O projeto contou ainda com o apoio do Instituto Votorantim para sua produção. A Orquestra Sinfônica Heliópolis é uma iniciativa idealizada e capitaneada pelo Instituto Baccarelli desde a década de 90, que utiliza a música como canal para o fortalecimento da cidadania, no coração da maior comunidade de São Paulo e segunda maior da América Latina.[6]
O material de pesquisa foi encarregado por Beatriz Seigner, Danilo Gullane, Carol Floratti e Paula Amaral.
Cauã Reymond era a primeira opção para interpretar o protagonista Laerte, porém teve que declinar devido a compromissos de agenda com a telenovela A Regra do Jogo, da Rede Globo.Lázaro Ramos inicialmente estava escalado pra viver um personagem amigo de Laerte, porém Lázaro ficou muito identificado com o personagem principal e "O Sérgio me convidou para fazer o papel do melhor amigo dele (do protagonista), mas fui lendo e só me identificava com o Laerte. Falei que ia jogar uma energia muito ruim no outro ator. Chamei o produtor para almoçar, fiz uma comida bem gostosa e disse que só faria o filme se fosse o Laerte." Lázaro também citou um professor de sua juventude que o fez se identificar muito com o personagem principal: "Eu tive um professor que era muito disciplinador e que transformou a minha percepção de mundo. Aí eu falei: 'Sérgio, pelo amor de Deus, deixa eu fazer o protagonista'. Eu pedi".[4]
O papel do amigo de Laerte acabou sendo interpretado por Hermes Baroli, conhecido por seu trabalho como o dublador de personagens como Seiya de Pégaso, em Cavaleiros do Zodíaco, Manabu do seriado Sekai Ninja Sen Jiraiya, Edward Norton em Clube da Luta e James Franco em 127 Horas.
Sobre a escalação do rapper Criolo para interpretar o traficante Clayton, Sérgio Machado pronunciou-se: "Escolhi o Criolo pra fazer o traficante porque queria muito fugir do estereótipo do cara de dente de ouro, violento em tudo".
A preparação de elenco do filme ficou por conta de Fátima Toledo, que já trabalhou em filmes como Cidade de Deus, Tropa de Elite e Tropa de Elite 2: o Inimigo agora É Outro.
"Respeito é Lei" é uma música póstuma do rapper Sabotage. O músico foi assassinado em 24 de janeiro de 2003 e a música foi lançada somente após aproximadamente 12 anos e 11 meses após a morte de Sabotage. A canção ainda conta com um fundo instrumental da Orquestra Sinfônica do Heliópolis e foi lançada junto a um videoclipe que mescla gravações de arquivos pessoais de Sabotage com cenas do filme e da Orquestra Sinfônica de Heliópolis[7][8] Outra canção que integra a faixa sonora do filme é "No Rolê (Eu Vou)", de Rappin' Hood.
A trilha instrumental fica a cargo da Orquestra Sinfônica de Heliópolis e pela Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo.
Grande Prêmio Cinema Brasil (2016)
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