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O suiriri-pequeno[4] (Satrapa icterophrys) é uma espécie de ave passeriforme pertencente à família dos tiranídeos, a única do gênero monotípico Satrapa. É nativo da América do Sul.
Suiriri-pequeno | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [1] | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Satrapa icterophrys (Vieillot, 1818) | |||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||
Muscicapa icterophrys (protônimo)[3] |
O nome do gênero “Satrapa” deriva do latim ,significando: sátrapa, soberano persa;[5] e o nome da espécie “icterophrys” deriva do grego “ikteros”: amarelo de icterícia e “ophrus, ophruos”: sobrancelha, significando "de sobrancelha amarela icterícia”. [6]
O suiriri-pequeno foi descrito pela primeira vez pelo naturalista francés Louis Jean Pierre Vieillot em 1818 sob o nome científico Muscicapa icteroprhys; tendo como localidade-tipo o Paraguai.[7]
O gênero Satrapa foi descrito pelo ornitólogo britânico Hugh Edwin Strickland em 1844.[2]
A proximidade desta espécie com outras é incerta; algumas vezes foi posto junto de Tumbezia e Myiozetetes com base em semelhanças de plumagem, porém o tipo de ninho, a coloração dos ovos e a morfologia da siringe não oferecem pistas taxonômicas óbvias. É monotípica.[7]
Os amplos estudos genético-moleculares realizados por Tello et al. (2009) descobriram uma quantidade de novos relacionamentos dentro da família Tyrannidae que ainda não estão refletidos na maioria das classificações.[8] Seguindo estes estudos, Ohlson et al. (2013) propuseram a divisão da familia Tyrannidae em cinco. De acordo com essa proposta, Satrapa permanece em Tyrannidae, na subfamília Fluvicolinae, em uma nova tribo Xolmiini junto a Agriornis, Lessonia, Muscisaxicola, Hymenops, Xolmis, Cnemarchus, Polioxolmis, Knipolegus, Neoxolmis e Myiotheretes.[9]
Mede 16,5 cm de comprimento. Oliváceo por cima, mais acinzentado na coroa, com listra superciliar amarelo-brilhante e bochechas escuras; as asas são enegrecidas com duas listras cinza-pálidas, a cauda com o contorno das retrizes mais externas esbranquiçado. É amarelo-brilhante por baixo, a fêmea sendo ligeiramente mais apagada, com manchas oliva.[10]
Nidifica e é residente localmente no centro da Venezuela, também desde o norte e leste da Bolívia e centro e leste do Brasil para o sul até o norte e nordeste de Argentina, Paraguai e Uruguai; as populações do sul migram para o norte na estação reprodutiva até o sul da Bacia Amazônica, incluindo o extremo sudeste do Peru.[11][7]
Esta espécie é amplamente disseminada, mas não muito comum, entre árvores e bosques espalhados, matas de galeria e montanhas, principalmente abaixo de 2000 m de altitude, podendo chegar a 2.500 m na Bolívia.[10]
Normalmente é visto sozinho, menos frequentemente em pares, empoleirado ereto e frequentemente em áreas semiabertas; nunca em bandos.[10] Costuma abanar a cauda e levantar as asas em uma exibição curiosa. O casal fica junto o ano todo. Após o período reprodutivo, é migratório, quando convergem às centenas para a Amazônia durante os meses de verão.[12]
Alimenta-se de insetos que captura em voos curtos entre a folhagem.[10]
Constrói seu ninho em forma de taça. O chupim (Molothrus bonariensis) frequentemente deposita seus ovos nos ninhos desta espécie, em um caso típico de parasitismo de ninhada.[12]
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