Serialismo
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O serialismo é um método de composição musical que utiliza uma ou várias séries como forma de organizar o material musical.[1]
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A primeira forma de composição serial foi o dodecafonismo, sistematizado por Schoenberg no início da década de 1920. Nesse sistema, a série era uma sequência de doze notas, usando o total cromático sem repetições.
Nos anos 1940, o francês Olivier Messiaen e o italiano Luigi Dallapiccola adotam a ideia, oriunda da matemática, da permutação, que faz parte da série dodecafônica, para determinar a sequência ordenada de intensidade, duração e timbre dos sons. Essas séries servem de matriz para as composições. Daí nasce o serialismo integral, criado no Cursos Internacionais de Férias para a Música Nova, em Darmstadt (Alemanha). Entre os compositores da escola, sobressaem-se o alemão Karlheinz Stockhausen, autor de Kreuzspiel e Zeitmasse, e o francês Pierre Boulez, criador de O Martelo sem Mestre e Improvisação sobre Mallarmé.
Na década de 1950, Pierre Boulez passou a usar séries também de durações, intensidades e tipos de ataques.
Os dois tipos de serialismo distinguem-se pelo uso dos termos mais específicos: serialismo dodecafônico para o primeiro tipo, e serialismo integral para o segundo tipo. Por vezes também se usa simplesmente os termos dodecafonismo e serialismo - o que se presta a confusões por não se levar em conta que o dodecafonismo é também um serialismo.
A diferença entre os dois sistemas é que o serialismo integral baseia-se numa série para ordenar todos os parâmetros do som em uma peça. Desse modo, duração, timbre, altura e intensidade são, todos eles, definidos a partir de uma série, que pode ser representada por sequências numéricas. A ideia do serialismo integral foi aplicada posteriormente à música eletrônica.