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radialista, pastor evangélico, político brasileiro e 32.º prefeito de Goiânia Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Rogério Oliveira da Cruz, mais conhecido como Rogério Cruz (Duque de Caxias, 1 de setembro de 1966) é um radialista, pastor evangélico formado em gestão pública pela UNIP e político brasileiro filiado ao Solidariedade.[1] É o prefeito de Goiânia.
| Rogério Cruz | |
|---|---|
 | |
| 32.º Prefeito de Goiânia | |
| No cargo | |
| Período | 13 de janeiro de 2021 até atualidade |
| Vice-prefeito | Nenhum |
| Antecessor(a) | Maguito Vilela |
| Sucessor(a) | Sandro Mabel |
| 10º Vice-prefeito de Goiânia | |
| Período | 1º de janeiro de 2021 a 13 de janeiro de 2021 |
| Prefeito | Maguito Vilela |
| Antecessor(a) | Major Araújo |
| Sucessor(a) | Cargo vago |
| Vereador por Goiânia | |
| Período | 1 de fevereiro de 2013 até 1º de janeiro de 2021 (2 mandatos consecutivos) |
| Dados pessoais | |
| Nascimento | 1 de setembro de 1966 (58 anos) Duque de Caxias, RJ, Brasil |
| Nacionalidade | Brasileiro |
| Alma mater | Universidade Paulista |
| Partido | Republicanos (2010-2024) Solidariedade (2024-presente) |
| Religião | evangélico da Igreja Universal do Reino de Deus |
| Profissão | radialista, pastor evangélico, gestor público e administrador |
Rogério Oliveira da Cruz nasceu em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Casou-se com Thelma Cruz.[2]
Formado em Gestão Pública, Rogério também é administrador e radialista e trabalhou durante anos com o Grupo Record, da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), da qual é membro e pastor. Dessa forma, tem experiências em rádio e TV pelo continente africano, onde foi responsável pela implementação da Record Internacional em Moçambique e Angola. Exerceu a função de diretor executivo por 16 anos.[3]
Em reconhecimento a sua atuação humanitária, recebeu o título de Associado Honorário do Rotary Club de Goiânia em 2022.[4]
Em 2010, Cruz mudou-se para Goiânia, onde desenvolveu carreira política. Eleito vereador em 2012 e 2016, Rogério esteve entre os cinco nomes mais votados da cidade.[5] Em seu mandato, foi presidente da Comissão das Pessoas Portadoras de Deficiência e Necessidades Especiais (PPDNE).[6] Ao todo, foi vereador por 2 mandatos consecutivos: de 2013 a 2016, sendo o 3° mais votado com 7.774[7] e 2017 a 2020, sendo o 4.° mais votado com 8312 votos.[8]
Em meados de 2019, especulou-se que Cruz não se candidataria novamente a vereador e teria decidido cumprir exclusivamente suas funções de pastor na IURD,[9] o que foi confirmado pelo líder religioso em 2020. No entanto, candidatou-se a vice-prefeito na chapa de Maguito Vilela.[10]
Rogério Cruz foi eleito vice-prefeito de Goiânia nas eleições municipais de 2020 ao lado de Maguito Vilela.[11] Maguito, no entanto, contraiu COVID-19 e morreu no dia 13 de janeiro de 2021 por complicações da doença na UTI do Hospital Albert Einstein, onde ficou internado por mais de 80 dias.[12] Cruz, então assumiu como prefeito[12] e garantiu que seguiria o projeto político de Maguito e que desenvolveria uma relação harmoniosa com membros políticos do partido do ex-prefeito, como seu filho Daniel Vilela[13] e o governador Ronaldo Caiado.[14] Cruz foi o primeiro prefeito autodeclarado negro da história de Goiânia.[15][16]
Como prefeito da cidade, Rogério Cruz teve que responder ao desenvolvimento da pandemia de COVID-19 e o aumento de casos no início de 2021 com a determinação de fechar bares da cidade.[17] Logo em fevereiro de 2021, se posicionou contra possíveis lockdowns,[18] mas poucas semanas depois, junto a outros prefeitos da região metropolitana, fechou todo o comércio não essencial[19] e optou por sancionar um auxílio emergencial de duração de 6 meses para famílias que não possuem qualquer tipo de renda formal,[20] chamado Renda Família,[21] e o acompanhamento de novas vacinas.[22] No mesmo período, o prefeito também iniciou grupo de trabalho para a revisão do Plano Diretor de Goiânia, uma de suas principais promessas de campanha.[23]
Em março de 2021, com a pressão de sua base do Republicanos, iniciou uma reforma administrativa, demitindo figuras centrais do plano de governo do ex-prefeito Maguito Vilela, do MDB, como o secretário de governo Andrey Azeredo, substituído por Arthur Bernardes de Miranda. Ao mesmo tempo, passou a aproximar sua gestão de religiosos ligados à Igreja Universal e outros templos evangélicos, relacionados ao deputado João Campos.[24][25][26] Por consequência, em abril do mesmo ano, todos os políticos do MDB ligados às secretarias pediram coletivamente exoneração em protesto ao abandono do plano de governo e pela suspensão de contratos da gestão do ex-prefeito Iris Rezende por Rogério.[27]
Seu mandato recebeu críticas nas áreas de infraestrutura e saneamento.[28] Durante o período, uma operação que investigava fraudes em contratos da Prefeitura de Goiânia acabou por prender o então presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg).[29][30] Em 2024, decidiu se reeleger a prefeito de Goiânia e, com a ausência de apoio do seu próprio partido,[31] acabou por ser oficializado candidato do Solidariedade.[32] Na eleição de 2024, ficou no penúltimo lugar, com 3,14% dos votos. Após perder, decretou a exoneração de mais de 2 mil funcionários da prefeitura,[33] mas voltou atrás da decisão no mesmo dia.[34]
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