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advogado, político brasileiro, 13.º prefeito de Aparecida de Goiânia, 31.º prefeito de Goiânia, 12.º vice-governador e 72.º governador de Goiás Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Luís Alberto Maguito Vilela GOMM (Jataí, 24 de janeiro de 1949 — São Paulo, 13 de janeiro de 2021) foi um advogado e político brasileiro filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Por Goiás, foi governador, senador, deputado federal e deputado estadual. Foi também prefeito da capital Goiânia e de Aparecida de Goiânia, além de vereador de Jataí.[2][3][4]
Maguito Vilela | |
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72.º Governador de Goiás | |
Período | 1 de janeiro de 1995 a 2 de abril de 1998 |
Vice-governador | Naphtali Alves |
Antecessor(a) | Agenor Rodrigues |
Sucessor(a) | Naphtali Alves |
Senador por Goiás | |
Período | 1º de fevereiro de 1999 a 1º de fevereiro de 2007 |
12.º Vice-Governador de Goiás | |
Período | 15 de março de 1991 a 2 de abril de 1994 |
Governador | Iris Rezende |
Antecessor(a) | Joaquim Roriz |
Sucessor(a) | Naphtali Alves |
31.º Prefeito de Goiânia | |
Período | 1º de janeiro de 2021 a 13 de janeiro de 2021 |
Vice-prefeito | Rogério Cruz |
Antecessor(a) | Iris Rezende |
Sucessor(a) | Rogério Cruz |
13.º Prefeito de Aparecida de Goiânia | |
Período | 1º de janeiro de 2009 a 1º de janeiro de 2017 (2 mandatos consecutivos) |
Vice-prefeito | Tanner de Melo Júnior |
Antecessor(a) | José Macedo de Araújo |
Sucessor(a) | Gustavo Mendanha |
Deputado federal constituinte por Goiás | |
Período | 1º de fevereiro de 1987 a 1º de fevereiro de 1991 |
Deputado estadual por Goiás | |
Período | 1º de fevereiro de 1983 a 1º de fevereiro de 1987 |
Vereador por Jataí | |
Período | 31 de janeiro de 1977 a 31 de janeiro de 1983 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Luís Alberto Maguito Vilela |
Nascimento | 24 de janeiro de 1949 Jataí, GO |
Morte | 13 de janeiro de 2021 (71 anos) São Paulo, SP |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Nazime Moraes Vilela Pai: Joaquim Vilela |
Prêmio(s) | Ordem do Mérito Militar[1] |
Partido | ARENA (1975–1979) MDB (1980–2021) |
Profissão | advogado, político |
Nascido em Jataí, no dia 24 de janeiro de 1949, Luís Alberto Vilela se formou em Direito, e a partir de 1972, ingressou como professor da rede estadual de Goiás. Em 1976, presidiu a Associação Esportiva Jataiense, tendo recebido o apelido "Maguito" devido sua participação no futebol.[5]
Foi eleito vereador por Jataí pela Aliança Renovadora Nacional, no ano de 1976, permanecendo do ano seguinte até 1983, chegando a presidir a Câmara Municipal. Durante esse período, criou uma rivalidade política com o prefeito emedebista da cidade, Mauro Antônio Bento. Enquanto foi presidente da Câmara, abriu uma comissão especial do inquérito contra o gestor municipal. No fim da legislatura se tornou aliado do prefeito, acabando por entrar no MDB.[6]
Nessa época, elegeu-se deputado estadual, nas eleições estaduais em Goiás em 1982, já pelo MDB. Permaneceu por um quadriênio, quando foi eleito para uma vaga de deputado federal constituinte, para o período 1987-1991, participando da Assembleia Nacional Constituinte de 1987.
A assembleia foi responsável por aprovar a sétima Constituição do Brasil no período de redemocratização do país que seguiu a Ditadura Militar. Em fevereiro de 1987, Vilela assumiu posição na Assembleia Nacional Constituinte (ANC) entre os 559 constituintes.
Votou favoravelmente ao mandato de cinco anos para o presidente José Sarney, à legalização do jogo do bicho, à criação de um fundo de apoio à reforma agrária, à limitação dos encargos da dívida externa, à proibição do comércio de sangue, à limitação do direito de propriedade privada, ao mandado de segurança coletivo, à proteção do emprego contra demissões sem justa causa, ao turno ininterrupto de seis horas, ao aviso prévio proporcional, ao voto aos 16 anos, ao limite de 12% ao ano de juros, à estatização do sistema financeiro e à soberania popular.
Votou contra a pena de morte, a anistia aos micro e pequenos empresários, a jornada semanal de 40 horas, a pluralidade sindical, o presidencialismo e a desapropriação de propriedade produtiva. Ausentou-se das votações sobre a criminalização do aborto e rompimento de relações com países racistas.[7]
No que se procedeu, se candidatou a vice-governador de Goiás, na chapa de Iris Rezende, nas eleições de 1990, vencendo e permanecendo entre março de 1991 e abril de 1994, quando renunciou para concorrer ao governo no pleito daquele ano.[8]
Foi governador de Goiás, de 1 de janeiro de 1995 a 2 de abril de 1998. Admitido ainda como vice-governador à Ordem do Mérito Militar no grau de Comendador especial pelo presidente Itamar Franco, Maguito foi promovido a Grande-Oficial por Fernando Henrique Cardoso em seu primeiro ano como governador.[9][1]
Eleito senador em 1998, cumpriu mandato até 2006. Foi candidato pelo MDB de Goiás ao governo do estado em 2002, pleito em que foi derrotado no primeiro turno por Marconi Perillo. Foi candidato novamente em 2006, derrotado no segundo turno por Alcides Rodrigues.
Foi nomeado pelo ministro da fazenda Guido Mantega, vice-presidente do Banco do Brasil em 2007.[10][11]
Em 2008, foi eleito prefeito de Aparecida de Goiânia. Em 2012, foi reeleito. Foi cotado novamente para a disputa ao governo de Goiás em 2014. Foi denunciado entre os políticos enumerados na lista de delações entregue pela Odebrecht ao STF dentro das investigações da Lava Jato. Teria recebido 1,5 milhão de reais em caixa 2 para campanha junto com seu filho, em 2017.[12]
Em 2020, disputou a eleição para a prefeitura de Goiânia e foi eleito em segundo turno derrotando o senador Vanderlan Cardoso.[4] Seu filho Daniel Vilela e seu sobrinho Leandro Vilela também são políticos.[13]
Morreu em 13 de janeiro de 2021 por complicações da COVID-19 na UTI do Hospital Albert Einstein, onde ficou internado por mais de 80 dias.[14]
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