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jornalista brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Ricardo Kotscho GOMM (São Paulo, 16 de março de 1948) é um escritor e jornalista brasileiro. Foi secretário de Imprensa e Divulgação da Presidência da República durante o governo Lula.
Ricardo Kotscho | |
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Ricardo Kotscho em 2004. | |
1.º Secretário de Imprensa e Divulgação da Presidência do Brasil | |
Período | 1º de janeiro de 2003 a 30 de novembro de 2004 |
Ministro | José Dirceu |
Antecessor(a) | (cargo criado) |
Sucessor(a) | Fábio José Kerche Nunes |
Dados pessoais | |
Nascimento | 16 de março de 1948 (76 anos) São Paulo, SP |
Prêmio(s) | Ordem do Mérito Militar[1] |
Esposa | Mara Kotscho |
Filhos(as) | Mariana Kotscho |
Profissão | jornalista |
Ricardo é filho de imigrantes do leste europeu, nascido em 16 de março de 1948. Seu primeiro idioma foi o alemão; só veio a aprender o português aos sete anos de idade, mas tinha dificuldade com o idioma. Foi aí que tomou gosto pela escrita, uma vez que acreditava se expressar melhor escrevendo do que falando.[2]
Seu gosto pela escrita e também o fato de ter tido um avô jornalista que morreu durante a Segunda Guerra Mundial foram fatores que o fizeram ganhar interesse pelo jornalismo.[2]
Após trabalhar numa banca de jornais, onde lia várias publicações, entrou no jornalismo aos 16 anos no jornal de bairro Folha Santamarense.[3] Depois, passou pelas redações dos jornais O Estado de S. Paulo,[4] Folha de S.Paulo, Jornal do Brasil (pelo qual virou correspondente na Alemanha de modo a fugir da repressão)[4], das revistas IstoÉ, Época e, na televisão, pela Rede Globo, CNT, SBT e Rede Bandeirantes. Foi comentarista do Jornal da Record News e hoje é repórter especial da Brasileiros.
Durante o governo Figueiredo, no início da década de 1980, quando era correspondente do Jornal do Brasil na Alemanha Ocidental, foi condenado pelo II Tribunal de Alçada do Rio de Janeiro a um ano e quatro meses de prisão, com sursis, por ter publicado uma entrevista na qual um juiz era apontado como o amigo influente do pai de um traficante de drogas. Kotscho comprovou que a citação era baseada em declaração original do entrevistado ao jornal suíço Neue Zürcher Zeitung. Ainda assim foi condenado, em ação proposta por aquele magistrado.[5]
Recebeu por quatro vezes o Prêmio Esso de Jornalismo — o mais importante da categoria, no Brasil — e é autor de vários livros.
Foi convidado pelo então candidato Luiz Inácio Lula da Silva a integrar seu governo em caso de vitória nas eleições de 2002. Em janeiro de 2003, foi nomeado por Lula secretário de Imprensa e Divulgação da Presidência da República sob os auspícios do ministro José Dirceu.[6][7] Em julho do ano seguinte, foi admitido pelo presidente Lula à Ordem do Mérito Militar já no grau de Grande-Oficial especial.[1] Em novembro de 2004, foi exonerado do cargo, sendo substituído por Fábio José Kerche Nunes.[8]
É casado com a socióloga Mara Kotscho; é pai de duas filhas, a jornalista Mariana Kotscho e a cineasta Carolina Kotscho; e é avô de cinco netos: Laura, João, Isabel, André e Olga.
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