República Juliana
Estado extinto / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A República Juliana ou República Catarinense, oficialmente Republica Catarinense Livre e Independente,[2] foi um Estado revolucionário proclamado na então província de Santa Catarina, do Império do Brasil (1822-1889), que constitui o atual estado brasileiro de Santa Catarina, em 24 de julho de 1839, e que perdurou até 15 de novembro do mesmo ano. Foi uma extensão da Guerra dos Farrapos (1835-1845), iniciada na província vizinha de São Pedro do Rio Grande do Sul, onde havia sido proclamada a República Rio-Grandense (1836-1845).[3]
Republica Catharinense Livre e Independente República Juliana | |||||
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Lema nacional Liberdade, Igualdade, Humanidade | |||||
Continente | América do Sul | ||||
Capital | Laguna 28° 28' S 48° 46' O | ||||
Língua oficial | Português | ||||
Governo | República presidencialista | ||||
Presidente | |||||
• 29 de Julho – 7 de Agosto[1] | David Canabarro | ||||
• 7 de Agosto – 15 de Novembro[1] | Vicente Ferreira dos Santos Cordeiro | ||||
Período histórico | Regência | ||||
• 24 de Julho de 1839 | Tomada de Laguna | ||||
• 29 de julho de 1839 | Proclamação da República Juliana | ||||
• 15 de novembro de 1839 | Retomada de Laguna |
A República Juliana, proclamada por David Canabarro e Giuseppe Garibaldi, formou uma confederação com a república vizinha, porém, sem condições de expandir-se pela província de Santa Catarina, não conquistando a Ilha de Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis), sede da província. Em novembro do mesmo ano (quatro meses após sua fundação), propiciaram-se condições para que as forças do Império retomassem Laguna, cidade-sede do governo da República Juliana. No planalto catarinense, Lages aderiu à revolução, mas submeteu-se no começo de 1840.[3]